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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Negar a autoria - Ferramenta de Satã

Quantas vezes você teve uma ideia que deu solução à um problema, e a ideia tornou-se um costume social, mas mesmo assim, ninguém sabe quem foi o autor da solução, e ainda que você insista em contar que tenha sido tal pessoa, acaba deixando o assunto de lado, pelo desconforto, pela irritação do deboche, ao taxá-lo de sonhador, gabola, ou mentiroso? Negar autoria em coisas mal feitas próprias é tão comum quanto ter negada a autoria em boas soluções, mas ainda assim, é uma prática multimilenar, que está impregnada no Ser Humano, de tal maneira, que escondemos méritos dos outros, pelo simples costume de não precisar prestar homenagens, elogios, ou reconhecimento de autoria alheia. Inconscientemente acreditamos que dar a outrem aquilo que poderia ter sido pensado por nós mesmos, demonstra fraqueza, nos diminui, nos torna obsoletos. Perdi a conta das vezes em que percorri a internet em busca de blogs que publicam poemas meus, e escondem a autoria, ou até mesmo, diabolicamente, dão

Tu B'Shevat - Ano novo das árvores

..... Foto e Texto: Morashá/Chabad Demais fotos: internet Tu B'Shvat e as Sete Espécies “Porque o Eterno, teu D’us te traz a uma boa terra... terra de trigo e cevada, de figueira e de romeira; terra de oliveira que dá azeite, e de tamareira” (Deuteronômio 8:7-9) Edição 98 - Dezembro de 2017 O 15 o  dia do mês judaico de  Shvat ,  Tu B’Shvat , é o Ano Novo das Árvores – um dos quatro Anos Novos mencionados no Talmud. Os outros três são 1 o  de  Tishrei  ( Rosh Hashaná ), 1 o  de  Nissan  e 1 o  de  Elul . Qual o propósito de um Ano Novo para as árvores? Segundo a Lei da Torá, o ciclo agrícola na Terra de Israel leva sete anos, e conclui com um ano sabático – a  Shemitá . Quando o Templo Sagrado de Jerusalém estava de pé, nos seis primeiros anos de cada ciclo os plantadores eram obrigados a separar uma porção de sua produção anual e reservá-la para os seguintes propósitos sagrados: cerca de 2% da produção eram dados a um Cohen – isso é conhecido como  Terumá  – e

Relação entre a expulsão do Jardim do Éden e a Lepra, no Deserto do Sinai

Pacard* E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. Gênesis 3:2-7 ................... E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Ordena aos filhos de Israel que lancem fora do arraial a todo o leproso, e a todo o que padece fluxo, e a todos os imundos por causa de contato com algum morto. Desde o homem até a mulher os lançareis; fora do arraial

Debochar de D-s, Zombar do Criador: Como fazemos isso?

... Foto: internet Se eu tivesse três ou mais nomes, o meu segundo nome seria "Debochado". Eu debocho de quase tudo, bastante vezes por dia. Debocho da minha barriga, do meu nariz, da minha barba, do jeito engraçado que eu falo, enfim, não dou trégua pros meus defeitos, aos quais, oferecendo a possibilidade de que eu possa rir de mim mesmo, tornam-se virtudes. A virtude de me deixar escorregar com mais suavidade pelos escarpados rochedos que a vida põe na minha jornada. O detalhe aqui, se perceberam, e sei que perceberam, é que eu debocho de quem pode oferecer defesa: eu mesmo! Debocho das coisas que me divertem em mim, e esse é o tipo de egocentrismo que me faz bem, o único, talvez, mas faz bem. Dá leveza ao dia. Dá leveza à vida. No entanto, não é deste deboche que quero falar e sim daquele deboche gratuito que fazemos daquilo que determinamos como imperfeições alheias: A barriga, o nariz, a curvatura da coluna, o modo de falar, o tropeçar no vernáculo, e tantos out

Os Judeus, O Dinheiro e O Mundo - Clipado do Rabino Ilan

Parashá BERESHIT

... IMAGEM DE INTERNET Comentário pontual da Parashá Comparada Como é de praxe em outros centros de estudos, pela falta de tempo, o estudioso lê a porção integral,indicada, mas os comentários são pontuais em temas escolhidos pelo Moré (Orientador). Parashá Bereshit Gênesis 1:1-6:8 Resumo da Parashá Em seis dias, criou D-s os céus e a Terra, o mar, e tudo que neles há. Ao sexto dia, criou o Ser Humano - Homem e Mulher, e ao Sétimo Dia, fez cessar a Criação. A cada dia anterior criado, e tudo o que neste dia se fez, D-s viu que era bom, e abençoou todos os seres vivos, para que frutificassem e se multiplicassem, porém, ao Sétimo Dia, não houve nenhum ato de Criação, e ao examinar a obra que havia Criado, D-s viu que era muito bom, e consagrou este dia (santificou). Assim termina o relato até este capítulo, destacando a diferença entre os dias da Criação, e o dia da santificação. A palavra Santificar, em hebraico, é Kidush ( קידוש )  da raiz de variações como Kadosh, Kode

Como odiar quem nos ama?

... Imagem: internet, modificada ... O trocadilho não é erro de digitação, nem distração, mas uma receita infalível para acinzentar a vida, nossa e dos outros. Não estou ensinando nada, apenas constatando por observação, como acontece o ódio e seu crescimento. É uma rampa crescente, e por ser rampa, diferente de escada, onde cada degrau pode ser percebido, na rampa, sós subimos lentamente, e imperceptivelmente também, e quando nos apercebemos, já teremos ido longe demais. É possível odiar quem nos ama? Muito possível sim. O caminho é turvar nosso olhar e nossa alma (coração, mentalidade afetiva), para que não possamos mais ver com clareza aquilo que o outro nos mostra ser. Olhar para o outro com o vítreo do olhar enfumaçado, permite que aquilo que vemos torne-se um espelho e reflita nossa própria imagem, com apenas leves sombras, um vulto, do que o outro realmente seja. Na prática, começamos a olhar o outro, quando olhando demais para este espelho que criamos, vemos nos

Como amar quem nos odeia?

... Foto: Internet Gosto de iniciar uma boa prosa com uma boa pergunta, e creio que o desafio de amar quem nos odeia, seja uma pergunta boa o suficiente para uma reflexão. Outro motivo, é que se eu não ponho um ponto de interrogação ao final, estarei cometendo a arrogância de achar que tenho a resposta ao problema, quando não tenho, mas talvez eu possa te encontrado, ainda que em teoria, algum caminho para as respostas, e desejo então compartilhar com meus leitores. Eis então o desafio: Como amar quem nos odeia? Primeiro, analisar a questão do ódio, que não é outro, senão o amor magoado, ressentido, e intransigente, que toma conta da alma (por vezes direi "coração") de quem troca os polos e põe em pane o relacionamento, por um curto (ou longo) circuito do relacionamento. O ódio, dizem alguns, é o amor mal resolvido, que fermentado pelas circunstâncias, põe-se a esbravejar de um instante a outro, sufocando a brisa com sopro de tempestades. O amor é sempre uma bri

Parashá comparada

... Foto: Pinterest* No Monte Sião, Moshê Rabenu  recebeu, diretamente de Hashem, a instrução (Torá) para conduzir o destino da nação de Israel. É a primeira nação do mundo a começar sua história com uma Constituição pronta, recebida do Criador do universo. Estabeleceu desde então, o que foi mais tarde, normatizado durante o reinado de Neemias, pelo Sacerdote Ezra,por volta do IV Século a.e.c, com apoio de Neemias, nomeado por Ciro, para conduzir a reforma do templo e dos muros de Jerusalém,e sob este governo, Ezra normatizou e organizou a liturgia judaica, através de porções semanais de estudo, chamadas, em hebraico de "Parashá" (plural: Parashiot), formando 54 porções, estudadas semanalmente, sendo que algumas se aglutinam em determinados períodos, e são suprimidas em outros,  por necessidade de observar algumas festividades, que obedecem roteiro mais apropriado para a ocasião. Ao ciclo de um ano, leu-se o Rolo (Sêfer Torá) por inteiro, e uma festa, chamada de Si

Shomrei Tsion - Daat Center - Florianópolis

Centro de Estudos Judaicos com ênfase cristã, não proselitista. Interessados, contatar com (48) 999 61 1546 Palestras e Seminários Estudos das Parashiot (Porções da Torá) História do Judaísmo História do Cristianismo Cultura Judaica Associação profética entre Tanak (Antigo Testamento) e Revelação (Apocalipse) Judaísmo de Jesus Simbolismos do Judaísmo nos costumes Cristãos Ritos Judaicos Festas e Celebrações Judaicas Pesquisas de Origens de Famílias Judaicas