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Parashá KI TETSÊ

1
Parashá do ano: 49 devarim: 6 תצא כי Ki Tetsê (Quando Saíres)
Shacharit
1 – Ma Tôvu
Ma Tôvu ohalêcha Iaacóv, mishkenotêcha Yisrael
2 – Zemirot
 Diversas do Zemirot (Cantor)
Mizmor Shir Le Yom Hashabat (19)
Mizmor shir leyom hashabat
Tov leodot l’Adonai
Ulezamer leshimhá Elión
Ulezamer leshimhá Elión (2X)
Tzadik katamar yifrach,
Keérez belevanon yisguê
Shetulim bevêt Adonai,
Bechatserot Elohênu yafrichu.
Od Yenuvum beshevá, deshenim veral
Ananim yihiú.
2
Lehaguid Ki yashar Adonai
Tsuri velo aviatá bô.
Mizmor shir leyom hashabat
Tov leodot l’Adonai
Ulezamer leshimhá Elión
Ulezamer leshimhá Elión (2X)
“Salmo e Cantico para o dia de Sábado”
Bom é render graças ao senhor, e cantar louvores ao Teu Nome, Ó Altíssimo..
O justo florescerá como os cedros do Líbano plantados na casa do Senhor. Florescerão nos átrios da casa do nosso D’us. Na velhice ainda darão frutos. Serão cheios de seiva e verdor. Para anunciar que O senhor é reto. Ele é a minha Rocha e nEle não há injustiça. (Sl. 92: 1, 12-15)
3 – Barechú
Barechú et Adonai haMevorách!
Baruch Adonai haMevorách leolam vaed!
Baruch Adonai haMevorách leolam vaed!
4 – Qeriat Shemá
Chazan
Bendito sejas Tu, Senhor, Criador de todos os seres vivos, dos anjos de Sua Glória, de todo ser humano e de toda criatura.
Todos Te rendemos louvores pelo Teu eterno amor com que nos tens amado, e juntos proclamamos em uníssono:
SHEMÁ YISRAEL, ADONAI ELOHÊNU, ADONAI ECHAD.
3
Baruch Shem Kevod, malchutô leolam vaed.
Ouve ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é UM.
Amarás, pois, o Senhor teu Deus, de todo teu coração, de toda tua alma e de toda a tua força. Estas palavras, que hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. (Dt 6:4-9)
ADONAI ELOHECHÊM EMÉT.
Chazan
O Eterno vosso Deus é verdadeiro! E verdadeiras são todas as Suas promessas.
5 – AMIDÁ (A Grande Oração)
Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca proferirá o Teu louvor (Sl 51:15)
Baruch Atá Adonai, Elohênu vElohê avotênu, Elohê Avraham, Elohê Yitschaq, vElohê Ya’kov.
Bendito sejas Tu, Eterno nosso Deus e Deus de nossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó.
Bendito sejas Tu, Eterno, Nosso deus e Deus de nossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó; O Grande, O Poderoso e Temido Deus. Altíssimo Deus que concede boas mercês, que possui tudo e se recorda da piedade dos patriarcas, e que com grande amor fará vir um redentor aos descendentes desses patriarcas, por amor do teu Nome.
(Convidado) conclui sua oração e acrescenta os seguintes agradecimentos e petições:
 Agradece pela semana que passou, suas bênçãos e pelo Sábado que agora desfruta.
 Roga à Deus para que estabeleça em breve O seu reino sobre toda a Terra e que nossos olhos possam vê-Lo reinando em Sião.
 Pedidos e agradecimentos pessoais.
4
 Conclui pedindo que Ele possa estabelecer a Paz, o Shalom sobre si, na sua vida e de seus queridos; de todos os seres humanos de uma vez, e para sempre.
Kedushá
Nós Te santificaremos e reverenciaremos com tom harmonioso, como aquele usado na assembleia dos santos Serafim, que três vezes proclamam a Tua Santidade, porque assim está escrito pela mão do teu profeta: “E chama um ao outro e diz:
Qadosh, Qadosh, Qadosh, Adonai Tseva Ôt, melo chol há’arets Kevodô!
Santo, Santo, Santo é o Eterno dos Exércitos, toda a Terra está cheia da Sua Glória.
E unindo suas vozes, eles louvavam e diziam:
Baruch Kevod Adonai meimecomô.
Bendita é a Glória do eterno na Sua mansão. (Ez. 3:12)
E nas Santas Escrituras está escrito:
Ymloch Adonai leolam, Elochayich Tsion ledor vador, haleluiá.
O Eterno reinará para sempre; teu Deus ó Tsion, para todas as gerações, Aleluia! (Sl. 146:10)
Kehilá se assenta
Bendito és Tu, ó Eterno, Deus Santo. Ó Senhor, Tu nos tens santificado com Teus mandamentos, e através de Moisés nos destes as duas tábuas de pedra, onde estava escrito acerca da observação do Shabat, e assim está escrito na Tua Torá.
Veshamerú venê Israel et hashabat, l’assot et hashabat
Ledorotan berit olam.
5
Beni uven benê Israel ot hi leolam,
Kisheshet iamin assá Adonai
Et hashamayim ve’et há’árets
Uvaiom hashevií shavat vayinafash.
Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou e tomou alento. *Êx. 31:16-17)
Alegrar-se-ão com o teu reino os que guardam o Shabat e o qualificam uma delícia; o povo que santifica o sétimo dia, todo ele se fartará e se regozijará com o Teu bem, porque comprazes-te com o sétimo dia e O santificaste. “Desejado dos Dias” o denominaste em recordação á obra da Criação.
Nosso Deus e Deus de nossos pais, rogamos-Te comprazer-te em nosso repouso.
Santifica-nos com os Teus mandamentos, faz-nos saciar a Tua bondade, alegra a nossa alma com a Tua salvação (Yeshua), e faz-nos herdar o Shabat da Tua Santidade e folgue nele todo Israel.
Óh Eterno, que nossos olhos possam ver Teu retorno a Tsion.
Por todas as Tuas bênçãos e por todas as Tuas graças, nós te agradecemos, Ó Eterno Nosso Deus.
BIRKAT COHANIM (Rosh)
Yevarechechá Adonai veyishmerêcha
Yaer Adonai Panav elêcha vichunêca
Yissá Adonai panav elêcha veyassem lechá shalom
Avinu Shebashamaim
Avinu shebashamim, itkadesh Shimchá.
Tavô malkutechá, ye’assê retsonchá
6
Kevashamaim ken ba’arets.
Et léhen chqênu tem lánu hayom,
Uslách lánu al chataênu kemô shessolechim
Gam anáchnu lachoteim lánu.
Veal teviênu lidê nissaiôn, ki’im chaletsenu min hará.
Ki leChá hamamlachá vehagevurá vehatiferet le’olamê olamim.
Amén!
Shemá Israel, Adonai Elohenu, Adonai Echad
Echad Elohênu, Gadol Adonênu, Qadosh Shemô.
Ouve ó Israel: O Senhor é o nosso Deus, o Senhor é Um.
UM é o nosso Deus, Grande é o nosso Senhor, Santo é o Seu Nome.
Engrandecei comigo o Eterno e, conjuntamente, enalteçamos O Seu Nome.
A Ti, Eterno, pertence a Realeza, o poder, a glória, a eternidade, e a majestade, e tudo o que existe nos céus e na terra;
a Ti pertence a realeza e Tu és exalçado acima de tudo.
Exaltai ao Eterno, nosso Deus e prostrai-vos ao escabelo dos Seus pé;
Santo é Ele. Exaltai ao Eterno, nosso Deus, e prostrai-vos no seu Santo monte pois Santo é O Eterno, nosso Deus.
6 – Hotsat Torá
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7 – Queriat Torá
 Olê (leitor da Torá)
Barechú et Adonai haMevorach!
7
Bendizei Ao Senhor que é Bendito!
Baruch Adonai haMevorach leolam vaed!
Bendito é O Senhor que é Bendito para todo sempre!
Baruch Adonai hamevorach leolam vaed!
Baruch Atah Adonai Elohênu Mêlech haolam, Asher bachar bánu mikol
Há’amin, venatan lánu et toratô. Baruch atah Adonai, Noten Hatorá.
Bendito seja o Senhor que é Bendito para todo o sempre.
Bendito és Tu, senhor nosso D’s, Rei do Universo, que nos escolhestes entre todos os povos, e nos destes a Tua Torá. Bendito és Tu senhor, que destes a Torá.
Amén!
Deuteronômio 21:10-25:19
Após a leitura, a bênção:
Baruch Atá Adonia Elohênu Melech haolam, Asher natán lánu torat emét vechaiê olam natá betochênu. Baruch Atá Adonai, Noten Hatorá.
Bendito és Tu, enhor, nosso D’s, Rei do Universo, que nos destes a Lei da Verdade e plantastes a vida eterna entre nós. Bendito és Tu, Senhor, que destes a Torá.
Amén!
8 – Hagbahá uGelilá (Erguimento do Rolo d Torá)
Is 54.1-10
8
Baruch Atá Adonai Elehênu Mélech haolam, Asher bachar bineviim tovim.
Bendito és Tu, senhor, nosso D’s, Rei do Universo, que escolhestes bons profetas.
Amén!
...
Baruch Atá Adonai Elohênu Melech haolam.
Bendito és Tu, senhor, nosso D’s, rei do Universo, que escolhestes bons profetas.
Leitura................................
9 – Leitura da Haftará (Profetas)
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10– Leitura da B’rit Hadashá
Baruch Atá Adonai Elohênu Mêlech haolam, Asher qidshanu bemitsvotav uvdivrê haMashiach.
Amén!
Mt 5.27-30
Leitura................................
32
9
 Uma mulher é capturada por um soldado judeu durante uma batalha.
 Diversas Mitsvot sobre variados temas da vida diária.
 Direitos especiais de herança do primogênito, o caso do filho teimoso, a importância de respeitar-se a propriedade de outras pessoas, a obrigação de enxotar a ave mãe do ninho antes de pegar seus filhotes,
 Não se deve vestir shatnez, mescla de lã e linho na mesma peça de roupa.
 O caso da difamação da mulher casada é então discutido, seguido pela proibição de adultério e outros casamentos proibidos, bem como a ordem de manter o acampamento do exército como local santificado.
 Breve menção do divórcio e o requerimento de um guet (carta de divórcio), a Torá discute ainda o sequestro, a mitsvá de pagar os trabalhadores no tempo apropriado, e o conceito da responsabilidade do indivíduo por suas próprias ações.
 A Torá descreve então a consideração especial que deve ser dada a um órfão e a uma viúva, o casamento levirato e a mitsvá de ser honesto nos negócios.
 Esta Porção da Torá conclui com uma exortação para recordar as atrocidades que a nação de Amalek cometeu contra nosso povo após o Êxodo.
Prisioneiro de Guerra - Por Yoel Spotts
À primeira vista, a seção registrada no início da porção desta semana da Torá a respeito de eshet y'fat to'ar parece inteiramente fora de caráter com a mensagem geral da Torá. Durante todos os cinco livros de Moshê lemos sobre as leis enfatizando a restrição e auto-disciplina, responsabilidade e controle. Mesmo assim, na porção desta semana da Torá descobrimos o caso de eshet y'fat to'ar, quando um soldado, em tempo de guerra, tem permissão de abandonar aqueles ideais elevados e render-se a seus desejos.
Que mensagem a Torá está tentando transmitir, quando aparentemente permite que soldados judeus apoderem-se de mulheres cativas à vontade, sem dar importância alguma ao auto-controle? Entretanto, antes que façamos um julgamento apressado, devemos primeiro examinar mais cuidadosamente os versículos que relacionam a atitude prescrita, pois o consentimento da Torá a esse encontro com uma mulher prisioneira não representa nem metade da história.
Em Devarim 21:12, aprendemos que logo após seu encontro inicial, a mulher deve raspar sua cabeça e deixar crescer as unhas, certamente uma visão nada atraente. O versículo 13 explica ainda que ela deve chorar incessantemente por seus pais mortos, durante trinta dias, tudo isso à vista de seu captor. Apenas após este mês de luto eles
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poderão iniciar um relacionamento normal como marido e mulher. Certamente após esta exibição, quase qualquer homem se tornaria rapidamente desinteressado pela mulher que, apenas pouco tempo atrás, tanto estimulara seu interesse.
Na verdade a Torá, esperando tal reação, prescreve a ação correta que fará com que o homem não mais deseje esta mulher como esposa. Obviamente, a aparente sanção da Torá a tal comportamento não é bem precisa; claramente, existe aqui uma mensagem mais profunda. Consideremos por um momento a provação do soldado em tempo de guerra. Afastado da esposa e da família por meses intermináveis, está sujeito às duras condições do brutal confronto. Se isso não fosse suficiente, deve ainda suportar as tentações da mulher não-judia que passou a desfilar em frente aos soldados da forma mais sedutora possível, a fim de distrair sua atenção da batalha. (De fato, por este motivo a Torá exige que a mulher "raptada" troque suas roupas de guerra antes de entrar na casa do soldado.) O soldado judeu nesta situação poderá ver-se incapaz de controlar suas emoções, e conseqüentemente ficar seduzido pelas armadilhas desta mulher.
O que deve acontecer com este soldado – ser condenado à danação eterna pelo seu crime? O Judaísmo diz que não. D'us criou o homem como um ser físico num mundo físico, com desejos físicos. É claro que a missão do homem nesta terra é superar sua má inclinação, que o leva a agir segundo estes desejos. Entretanto, não se pode esperar que a pessoa domine suas emoções do dia para a noite. É uma batalha para a vida toda. Dessa maneira, a Torá aceita que a pessoa possa ver-se incapaz de resistir aos apelos do pecado. Apesar disso, não deve permitir-se permanecer neste estado de depravação. Embora tenha falhado desta vez, deve tomar as precauções para ter sucesso na próxima. Dessa maneira, o soldado deve raspar a cabeça da mulher, permitir que suas unhas cresçam, abster-se de ter relações com ela, fazer tudo para tornar a mulher desprezível. Afortunadamente, quando trinta dias se passarem, seu desejo pela mulher também terá passado.
Embora muitos de nós jamais tenhamos nos defrontado com estas mesmas circunstâncias que o soldado judeu descrito na porção desta semana da Torá, mesmo assim temos que suportar nossa própria cota de tentações. Não se espera que a pessoa consiga derrotar seus desejos todas as vezes. O Rei Salomão declarou isso há muito tempo, quando disse: "Não existe homem que seja tão correto na terra que sempre faça o bem e jamais peque" (Cohêlet 7:20).
Todos em alguma ocasião sucumbem por seus desejos. A verdadeira questão é: O que acontece depois? A pessoa se renderá às suas fraquezas, resignando-se à noção de que o homem não tem esperança em sua guerra contra a má inclinação e que tudo está perdido? Ou se reerguerá com nova determinação, acreditando que embora possa ter perdido a batalha, ainda pode vencer a guerra?
Aprenderá realmente com seus erros, e tomará as devidas precauções para assegurar futuras vitórias?
A maneira pela qual alguém responde estas perguntas determina se ele se permitirá ser refém de suas emoções, ou se será capaz de libertar-se das amarras da má inclinação. Com o mandamento de eshet y'fat to'ar, a Torá nos forneceu uma receita para tratar eficazmente a síndrome de pós-pecado.
Agora cabe a nós tomar corretamente o remédio.
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Desposar uma mulher cativa
Moshê continuou a ensinar as mitsvot que se aplicam à época em que o povo judeu vive em Erets Yisrael. Nestas, incluem-se mandamentos a respeito da agro-pecuária e cuidado com animais; sobre vestuário, vida familiar e comportamento comunitário.
Moshê também repetiu algumas mitsvot que não eram novas, a fim de explicá-las mais ampla e profundamente. Por exemplo: um judeu não pode vestir shatnez (uma mistura de lã e linho); deve atar tsitsit a uma vestimenta de quatro cantos; e não se pode utilizar pesos e medidas adulterados. Explicaremos agora algumas das novas mitsvot.
Yefat Toar
Durante uma guerra, o exército judaico às vezes captura inimigos e os mantém como reféns. O que acontece se um soldado judeu vê uma mulher cativa e deseja casar-se com ela?
D’us disse: "Se Eu proibir os judeus de se casarem com não judias cativas, alguns soldados podem não conseguir derrotar seu yetzer hará (mau instinto). Eles pecarão, de qualquer maneira. Portanto, permitirei isto; contudo, eles devem observar leis especiais, bastante difíceis. Assim, talvez o soldado mude de idéia."
Que leis são estas? As leis de yefat toar aplicam-se apenas sob a liderança de um rei judeu; atualmente, elas não se aplicam:
1. Quando o soldado judeu levar a yefat toar, a cativa de guerra, à sua casa, ela deve raspar todo o seu cabelo.
Por que D’us ordenou isto? Talvez o soldado tenha se sentido atraído pela sua beleza. Ao raspar seu lindo cabelo, ele poderia não desejá-la mais.
2. Ela deve deixar suas unhas crescerem, para que tenham uma aparência horrível.
3. Ela deve despir-se de suas belas vestimentas.
O soldado agora olharia para ela e se perguntaria: "Como pude sequer pensar em casar-me com ela, em vez de com uma mulher judia? Ela não é tão bela quanto pensei. Estava errado em querê-la! Ele talvez a deixe ir, agora.
Contudo, se ainda a quiser como esposa, ela permanece em sua casa por um mês. Ela deve se preparar para ser uma guiyoret (convertida). Somente após a conversão um judeu poderia casar-se com ela.
Durante esse mês, ela deveria prantear seus pais, os quais estava deixando. O soldado a veria chorando e infeliz. Isto poderia fazê-lo pensar: "Será que eu realmente preciso de uma mulher assim? Afinal de contas, talvez seja melhor não me casar com ela!"
Se ele ainda a quisesse, e ela concordasse em tornar-se judia, o Bêt Din (tribunal) a tornaria guiyoret após um mês. Ela deveria observar todas as mitsvot, e ser tratada como qualquer mulher judia.
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No passado, era permitido a um homem ter mais de uma esposa. Se esse soldado já tivesse uma esposa judia, a cativa tornava-se sua segunda esposa. A Torá, através de uma alusão, adverte que ele provavelmente odiará a yefat toar, a cativa de guerra. Como sabemos disto?
Porque o próximo assunto do qual a Torá fala é sobre um marido que tem duas esposas e odeia uma delas. Quando o soldado viu a yefat toar pela primeira vez, ficou cego por sua beleza. Não levou em conta se ela seria ou não uma esposa adequada para si. Uma vez casado, começou a pensar: "Como pude querer essa moça? Ela não é tão fina, delicada e educada como uma esposa judia deve ser!" Ele se lamentaria e se arrependeria de ter se casado com ela, até que, finalmente, começaria a odiá-la.
Se isso acontecesse, ele poderia pensar: "Farei dela uma escrava! Ou talvez a venda como escrava!" Mas a Torá o proíbe de agir assim: "Você a tomou por esposa, agora, deve tratá-la bem!"
O Primogênito
Um homem pode ter duas esposas e não gostar de uma delas. O que acontece se seu filho primogênito é da esposa da qual ele não gosta? O pai pode não querer legar-lhe seu duplo quinhão de primogênito. Em vez disso, pode querer dar a porção dupla ao filho de sua esposa favorita. A Torá o proíbe de agir desta forma. Um pai não pode negar ao primogênito a parte da herança que lhe cabe.
Porque esta lei aparece na Torá após o tema da yefat toar?
A Torá indica que mesmo que um judeu pudesse eventualmente odiar a yefat toar, ele deveria tratar o primogênito que ela porventura lhe desse de maneira justa e equânime.
A seguir, a Torá explica as leis do filho rebelde. Isto é uma indicação de que a yefat toar poderia dar à luz um filho assim.
Ben Sorer Umorê: O Filho Rebelde
O que é o "ben sorer umorê"?
Um exemplo: Um rapaz se torna bar-mitsvá, e nos três meses seguintes, rouba dinheiro de seu pai. Com esse dinheiro, compra carne e vinho. Ele passa o tempo com pessoas de má índole, e na presença delas, devora carne semicrua, enfiando-a goela abaixo, e traga o vinho sofregamente.
Duas pessoas testemunharam seus atos. Elas tentaram dissuadi-lo para não comportar-se de forma tão rude e grosseira. Se o rapaz não se corrigir, os pais podem levá-los a um Bêt Din de três juízes, a fim de contar-lhes o que aconteceu. Os juízes ordenam que o jovem seja açoitado (malkot), com o propósito de melhorar seu comportamento. Todavia, o jovem reincide em seus erros. Rouba novamente, empanturra-se de carne e embriaga-se de vinho, de maneira indecente, na frente de seus amigos.
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Seus pais agora o levam à presença de um Bêt Din de vinte e três juízes. Se determinadas condições forem preenchidas, o rapaz é condenado à morte. Ele é chamado de "ben sorer umorê". Será que esse jovem merece morrer, só porque roubou dinheiro e empanturrou-se de carne?
D’us disse: "É verdade, até agora ele é culpado apenas de pequenos delitos. Porém se ele continuar a viver, tornar-se-á um ladrão e assassino! É melhor que morra jovem, do que cometa pecados mais graves."
Alguma vez um jovem judeu foi condenado à morte por ser ben sorer umorê?
A resposta é: Não! Jamais foram preenchidas todas as condições necessárias. Por exemplo: o rapaz não pode ser condenado à morte se roubou dinheiro de outra pessoa, que não seu pai. Tampouco pode ser sentenciado à morte se não ingerir a comida da maneira como nossos sábios chamam de "repugnante". Além disso, se o rapaz ainda não tem idade de bar-mitsvá, ou se já decorreram três ou mais meses desde seu bar-mitsvá, as leis de ben sorer umorê não são aplicáveis.
Se esse caso realmente nunca aconteceu, porquê D’us pôs esse assunto na Torá? D’us queria que estudássemos estas leis por dois motivos. O primeiro é para sermos recompensados por as termos estudado. E o segundo é para que aprendamos uma lição. Por exemplo: Os pais podem preferir ser lenientes com a desobediência e gula de uma criança. Podem considerar sua má conduta como relativamente inócua. A Torá, contudo, proclama: "Não tolere seu comportamento! Não o declare inocente! É necessário intervir!"
Essa questão desta forma ensina aos pais a obrigação de educar seus filhos no caminho da Torá e mitsvot, e a repreendê-los; e também inculcar neles os elevados e virtuosos valores judaicos. Quando jovens, crianças não gostam dessas restrições; mas, um dia, serão gratas a seus pais. Por isso, foram ensinadas a seguir o caminho correto, tornarem-se judias cujas vidas são pautadas pela Torá; disciplinadas, atenciosas e prestativas. Foram educadas para verdadeiramente aproveitar a vida. Uma criança mimada e egoísta transformar-se num adulto infeliz. Todavia, uma criança que se transforma num adulto realizado, decidirá: "Educarei meus filhos da mesma maneira!"
O rei Salomão admoesta (Mishlê, 1:8): "Shemá bení mussar avicha, ve al titosh torat imecha" - "Ouça, meu filho, os conselhos de teu pai, e não te afastes dos ensinamentos de tua mãe."
A Mitsvá de Hashavat Avedá
Se alguém encontrar um objeto perdido, é mitsvá devolvê-lo ao proprietário. Contudo, se o objeto vale menos que uma perutá (cerca de dez centavos de real), não é necessário devolvê-lo. Também não é preciso devolver algo que o dono não possa identificar.
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Um exemplo: você encontra uma nota de R$100,00 no chão. Todas as notas de R$100,00 se parecem, e o dono, provavelmente, não a reconheceria. Portanto, o dinheiro é seu. Se o dinheiro, porém, estiver dentro de uma carteira, deve-se guardar a carteira com o dinheiro, até que o dono a reclame. Antes de devolvê-la, pede-se que o dono descreva a carteira. Se a descrição for correta, esta precisa ser devolvida. Colocam-se avisos pela vizinhança, notificando o fato de ter encontrado uma carteira. Não se pode usar a carteira, mesmo se o dono nunca a reclamar.
A mitsvá de devolver os objetos perdidos "aparece" em nossa vida com freqüência. É uma oportunidade de cumprir mais uma mitsvá!
Na época do Bet Hamicdash havia um local fora de Yerushalayim, para guardar objetos perdidos. Quem achasse um objeto, poderia ir até lá e anunciar seus achados; e os que perdessem algo, poderiam lá reclamar suas perdas. Após a destruição do Templo, proclamas de achados e perdidos eram realizados nas sinagogas e Batê Midrashim (casas de estudos).
Histórias
Como Nossos Sábios Cumpriam esta Mitsvá
Certa vez, Rabi Shemuel bar Susretei viajou a Roma. Lá, ouviu um servo real proclamar: "A rainha perdeu um bracelete precioso! Quem quer que o encontre dentro de trinta dias receberá uma recompensa de 1000 peças de ouro. Se o bracelete for encontrado em posse de alguém após os trinta dias, ele será morto!"
A rainha tinha certeza de que a recompensa em moedas de ouro seria um incentivo para que procurassem o bracelete. Esperava que em breve alguém o encontrasse e devolvesse. Um belo dia, Rabi Shemuel estava andando na praia, quando avistou algo brilhando na areia. O bracelete perdido! Rabi Shemuel guardou o bracelete até que os trinta dias findassem. Só então ele o devolveu à rainha.
"Você sabe que há uma punição por devolver o bracelete após trinta dias? "Sim," respondeu Rabi Shemuel.
"Porquê, então, você esperou tanto antes de devolver o bracelete?" perguntou ela. "Queria mostrar a você," explicou Rabi Shemuel, "que a razão de eu ter devolvido o bracelete não é porque a temo, mas porque temo a D’us!"
"Louvado seja o D’us dos judeus!" exclamou a rainha.
A mitsvá de hashavat avedá aplica-se quando trata-se de um proprietário judeu. Contudo, é uma obrigação judaica devolver um objeto perdido a qualquer pessoa, pois nosso comportamento em todas as esferas da vida deve ser o de fazer kidush Hashem (santificar do nome de D’us).
Nossos sábios nos contam também acerca da extraordinária maneira como Rabi Pinchas ben Yair cumpria essa mitsvá. Certa vez, dois judeus deixaram com ele duas medidas de grãos de trigo. Rabi Pinchas semeou-os, e depois armazenou a colheita em seus silos. Sete anos depois, os dois judeus retornaram.
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Rabi Pinchas mostrou-lhes um armazém repleto de grãos e disse-lhes: "Tudo isto é de vocês!"
Rabi Pinchas ben Yair era um grande tzadic. Ele fez mais do que a mitsvá requeria. Teria sido suficiente se ele simplesmente guardasse o trigo. Ou, se o trigo estivesse começando a se estragar, ele poderia ter vendido o trigo e entregue o dinheiro aos proprietários.
Se uma pessoa está viajando por uma estrada, e percebe um companheiro judeu cujo animal arriou, devido à pesada carga em suas costas; ela não deve continuar a viagem, mas sim, parar e ajudar o proprietário a descarregar o fardo que está sobre o animal. Também é uma mitsvá ajudar um judeu a carregar seu animal.
O que acontece se o dono do animal disser: "Por favor, coloque a carga sobre o animal para mim," mas não quiser ajudar?
Não somos obrigados a fazer o todo o trabalho sozinho. Porém, se ele se recusar a ajudar a descarregar, precisamos fazer esta tarefa sozinhos. Já que o animal está sentindo desconforto e sofrendo, devemos fazer de tudo para evitar tzaar baalê chaim, causar sofrimento a um ser vivo. Neste caso, contudo, pode-se exigir pagamento por este trabalho.
Um homem judeu não pode vestir trajes ou jóias normalmente utilizados por mulheres, e uma mulher não pode usar roupas masculinas.
"Lo yihyê kli guever al ishá, velo yilbash guever simlat ishá"; "Não haverá traje de homem na mulher, e não usará o homem vestimenta de mulher." ( Ki Tetzê, 22:5)
A Torá quer que respeitemos e preservemos a distinção que D’us criou entre os sexos. A proibição impede um homem de vestir-se como mulher a fim de misturar-se com mulheres, e vice-versa, evitando, assim, imoralidade e promiscuidade, abominadas por D’us.
De acordo com o Midrash, armas são consideradas artigos masculinos; portanto, mulheres são proibidas de carregá-las. (Mesmo sem carregarem armas, a Torá proíbe a presença de mulheres no exército, uma vez que esta mistura leva à devassidão. Nota: Em Israel há jovens religiosas que servem o país desempenhando outras funções que valem como serviço militar e que não ingringem a Torá.)
Kan Tzipor
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Se um judeu quiser pegar os ovos ou os filhotes de um ninho, ele deve, antes, afugentar o pássaro-mãe. Se a ave retornar, ele precisa afugentá-la novamente. Não é permitido pegar os ovos ou os filhotes do ninho enquanto a mãe ainda estiver perto. Esta mitsvá se aplica apenas às aves selvagens casher. Se alguém cria patos ou galinhas em seu quintal, pode pegar os ovos.
A Torá não nos diz porque temos de afugentar a mãe do ninho. Uma explicação é que D’us não quer que destruamos uma família inteira de pássaros de uma vez. Do mesmo modo, Ele proibiu-nos de abater a mãe de um animal e suas crias no mesmo dia. Estas mitsvot nos ensinam a sermos misericordiosos.
Outra explicação é que a mãe-pássaro fica muito triste ao ser separada de seu ninho. Ela chora de sofrimento, despertando, assim, a misericórdia de D’us. Por conseguinte, D’us é misericordioso com todos os que por Ele clamam.
Contudo, não precisamos de uma explicação para cumprirmos uma mitsvá. Ao realizar uma mitsvá, devemos pensar: "Fazemos a mitsvá porque D’us a ordena!"
Qual a recompensa da mitsvá de de afugentar a mãe do ninho? A Torá promete: "Será bom para ti. Terás uma vida longa."
Que outra mitsvá da Torá promete vida longa? A mitsvá de honrar os pais.
É muito mais difícil cumprir a mitsvá de honrar os pais que a de afugentar a mãe do ninho. A mitsvá de kibud av vaem (honrar pai e mãe) demanda muito mais tempo e dedicação! Afugentar a mãe do ninho, em comparação, é bem mais simples. Não constitui grande esforço, e leva só alguns instantes.
Como a Torá pode prometer a mesma recompensa tanto para uma mitsvá difícil como para uma fácil?
O seguinte mashal, parábola, nos ajudará a compreender.
O Jardim do Rei
Um rei possuía um lindo jardim, com diversas espécies de árvores, como laranjeiras, macieiras e pereiras. No jardim também cresciam plantas raras, e verduras fresquinhas. O rei contratou jardineiros para cuidarem do jardim. Cada jardineiro era responsável por uma planta.
Ao término de um mês, o rei mandou que todos os jardineiros se apresentassem, pois ele iria lhes pagar. O rei perguntou ao primeiro jardineiro: "De que planta você cuidou?"
"Da pimenteira," respondeu o operário.
"Por isso, você receberá uma moeda de ouro," disse-lhe o rei. Satisfeito, o trabalhador recebeu seu salário e saiu.
"Você cuidou de que planta?" perguntou o rei ao próximo trabalhador.
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"Cuidei das esplêndidas flores brancas," replicou o jardineiro.
"Por isso, você receberá meia moeda de ouro," disse o rei.
Ao questionar o terceiro jardineiro, este respondeu que cultivara a oliveira.
"A oliveira me é muito cara," disse o rei. "Você receberá duzentas moedas."
E desse modo, o rei pagou todos os jardineiros. Alguns receberam altos salários, outros bem menos. Não demorou muito para que os jardineiros começassem a discutir e brigar entre si.
"Sua Majestade," reclamaram, "porque não nos disse o salário para cada planta antes que começássemos a trabalhar? Assim, poderíamos ter escolhido com quais plantas trabalharíamos!"
"É exatamente por isso que não lhes revelei seu salário de antemão," sorriu o rei. "Preciso de todas as plantas deste jardim. Se eu tivesse lhes dito que o pagamento para determinadas plantas é menor, ninguém se daria ao trabalho de cultivá-las."
A Lição da Parábola
D’us quer que cumpramos tantas mitsvot quantas forem possível. Se Ele nos tivesse dito de antemão a recompensa para cada mitsvá, as pessoas se dedicariam mais para cumprir as mitsvot de maior relevância, e negligenciariam as de menor recompensa. Para nos mostrar que não devemos tentar calcular que mitsvá é mais "valiosa", D’us nos dá a conhecer que ambas as mitsvot, honrar os pais e afugentar a mãe do ninho têm a mesma relevância. Disto aprendemos que não podemos saber a recompensa de cada mitsvá . Isto nos ajuda de duas maneiras:
1. Cumpriremos igualmente todas as mitsvot.
2. Cumpriremos as mitsvot leshem shamayim, para cumprir a vontade de D’us, e não por termos alguma recompensa em mente.
Maakê – Construir Cercas em Áreas Perigosas
Moshê ordenou: "Se você se mudar para uma casa com laje ou varanda que utilizará, deve imediatamente construir uma forte cerca protetora que a circunde."
A cerca deve ter no mínimo dez tefachim (80 cm) de altura.
D’us protege os tsadikim de qualquer infortúnio. Não obstante, temos de tomar precauções contra acidentes, pois D’us quer que ajamos de acordo com as leis da natureza, que Ele criou.
Também é proibido que alguém deixe largados em sua propriedade objetos perigosos ou que ofereçam riscos, tais como uma escada quebrada. Esta mitsvá também se refere a qualquer situação perigosa, como piscinas ou escadas altas.
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Se alguém ferir-se ou morrer porque um proprietário não tomou as devidas precauções, este é culpado pelo acidente; apesar de que nenhum acidente ocorre acidentalmente", ou seja, sem o consentimento Divino. Não obstante, somos advertidos para não sermos os agentes culpados de algum infortúnio.
Histórias
Nossos Sábios Preocupavam-se com a Segurança
Certa vez, na cidade de Nahardaya, em Bavel, havia um muro instável. Contudo, as pessoas passavam perto dele. Elas asseveravam umas às outras, dizendo: "Este muro está assim há treze anos, e nunca ocorreu nenhum acidente. Provavelmente, é seguro!"
Todavia, dois sábios, Rav e Shemuel recusavam-se a andar rente ao muro. "É perigoso," diziam. Eles sempre se desviavam de seu caminho, para não passar perto do muro. Um dia, Rav Ahada bar Ahava, que era um grande tsadic, visitou os chachamim (sábios). Os três saíram juntos, e chegaram perto do muro. Shemuel disse a Rav: "Vamos circundá-lo, como sempre fazemos."
Rav replicou: "Desta vez não será necessário, pois Rav Ahada está conosco. Seu zechut (mérito) é tão grande que tenho certeza de que nenhum mal nos sucederá."
Outro sábio, Rav Huna, estava preocupado com sua adega. As paredes estavam tão vacilantes que ele temia entrar na adega. Mas era uma pena desperdiçar tantos barris de vinho. Se as paredes ruíssem, esmagariam os barris, e o vinho se perderia.
"Como posso retirar o vinho em segurança?" perguntou-se Rav Huna. Então, teve uma idéia: "Sei que as paredes não tombarão enquanto o tsadic Rav Ahada lá permanecer. Vou chamá-lo."
Rav Huna convidou Rav Ahada à sua casa. Eles discorreram sobre assuntos da Torá. Rav Huna e seu convidado adentraram a adega, enquanto continuavam a falar de temas da Torá. Rav Huna fez sinal para que seus criados removessem os barris para fora. Assim que a adega foi evacuada, Rav Huna conduziu seu inocente amigo para fora. Neste instante, as paredes ruíram! Quando Rav Ahada percebeu que foi usado para salvar o vinho de seu anfitrião, ficou aborrecido:
"Você correu um grande risco," reclamou para Rav Huna. "Não sou um tsadic perfeito. Poderíamos ambos termos sido soterrados sob os escombros! Ninguém pode colocar-se numa situação de perigo e então confiar num milagre que o salvará!"
Vemos dessa história que Rav Huna não se considerava um tsadic fora do comum. Era um homem muito humilde, a despeito de sua grandeza. O Talmud nos conta muitas coisas maravilhosas sobre Rav Huna. Em seus últimos anos, sempre que havia uma forte tempestade, costumava percorrer a cidade numa carruagem. Ele inspecionava todas as casas, para verificar quais delas eram seguras. Quando avistava uma parede cujas estruturas estavam abaladas, aconselhava o proprietário a reconstruí-la. Com freqüência, Rav Huna encontrava um pobre cuja choupana era frágil. Caso o pobre lhe dissesse: "Não posso arcar com as despesas de uma reforma." Rav Huna contribuía com seu próprio dinheiro para reconstruir a casa.
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Mitsvá Goreret Mitsvá
Dizem nossos sábios: Um pecado leva a outro, uma mitsvá atraí outra.
Como as mitsvot desta parashá estão relacionadas umas às outras?
A parashá começa com o tema da yefat toar. Se um judeu se casar com uma yefat toar, ele terá duas esposas. Elas discutirão, e o marido logo odiará uma delas. A yefat toar provavelmente dará à luz um ben sorer umorê (filho rebelde).
O início da parashá nos mostra como uma averá leva à outra.
Analogamente, mitsvot conduzem a mais mitsvot.
Se alguém cumpre a mitsvá de afugentar o pássaro-mãe de seu ninho, D’us o recompensará com uma casa. Então, ele terá a chance de cumprir a mitsvá de construir uma cerca de proteção (maakê). Em decorrência disto, D’us lhe dará campos, onde cumprirá a mitsvá de kilayim (não semear duas espécies diferentes juntas). D’us, então, lhe concederá animais, com os quais cumprirá a mitsvá de não arar sua plantação usando dois animais diferentes, atrelados juntos. Como recompensa, D’us lhe dará roupas com as quais poderá agora cumprir a mitsvá de tsitsit. E assim a lista continua.
Moshê continuou a explicar as leis sobre a vida familiar judaica. Geralmente, é permitido casar-se com um não judeu, homem ou mulher, desde que ele(ela) tenha se convertido ao judaísmo conforme a Halachá, Lei Judaica e passa a cumprir todas as mitsvot. Contudo, há exceções, como veremos na tabela abaixo.
Casamentos Entre Judeus e Não Judeus: Nação Guer (Convertido) Guiyoret (Convertida) Amon Proibido Permitido Moav Proibido Permitido Edom Permitido na 3ª geração Permitido na 3ª geração Egito Permitido na 3ª geração Permitido na 3ª geração
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Explicando a tabela:
Convertidos de Amon e Moav
Moshê explicou: " Os amonim e moavim são descendentes de Lot, sobrinho de Avraham. Lot devia sua vida a Avraham. Avraham resgatou-o quando foi capturado pelos quatro reis que conquistaram Sedom. O mérito de Avraham também salvou Lot quando os perversos de Sedom foram destruídos.
"Amon e Moav deveriam ter sido bondosos e solícitos com Benê Yisrael, pois devem sua própria existência a Avraham Ao invés disso, foram cruéis. Quando Benê Yisrael aproximaram-se das terras de Amon e Moav, o povo não ofereceu pão e água a Benê Yisrael. Eles não sabiam que os judeus tinham o man e o poço de água de Miriam. Sabiam que Benê Yisrael estavam cansados e famintos, porém recusaram-se a oferecer-lhes hospitalidade. Moav chegou até a contratar o feiticeiro Bil’am para maldizer Benê Yisrael. Como tinham mau caráter D’us não queria que o povo judeu se casa-se com eles."
Mas porque é permitido que suas mulheres convertidas casem-se com judeus?
As mulheres moabitas e amonitas não têm culpa de terem negado hospitalidade. Não seria um ato de recato as mulheres terem saído para saudar estrangeiros com alimentos. Isto era uma obrigação exclusiva dos homens, não das mulheres. Outro motivo pelo qual D’us proíbe o casamento com amonitas e moabitas é porque, em Shitim, eles enviaram suas filhas para que Benê Yisrael caíssem em tentação e pecassem. Tentar destruir o povo judeu espiritualmente é muito mais grave sua destruição física.
Convertidos de Edom
Convertidos de Edom, homens ou mulheres, podem casar-se com outros convertidos (de sua nação ou de uma outra diferente), mas não com um judeu de nascimento. Seus filhos também só poderão casar-se com guerim. Mas seus netos, homens e mulheres, podem casar-se com judeus natos.
Por quê?
Os edomitas são descendentes de Essav. São parentes próximos de Benê Yisrael, e têm o mérito de descender dos santos filhos de Avraham. Por este motivo, D’us releva o mal que fizeram a Benê Yisrael. Quando Benê Yisrael se aproximou do país de Edom, os edomitas mobilizaram seus exércitos. Agiram belicosamente, pois foram ensinados por seus antepassados que Yaacov tomou a primogenitura de Essav.
A Terceira Geração de Convertidos Egípcios
Assim como os edomitas, os convertidos egípcios precisam aguardar até a terceira geração para casar-se com judeus natos. Transcorridas essas gerações, eles poderiam casar-se com Benê Yisrael.
Isto é surpreendente. Acaso os egípcios não escravizaram nosso povo? Acaso não causaram enorme sofrimento ao Povo de Israel? Como lhes é dada esta permissão?
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Quando Yaacov e sua família desceram ao Egito, durante a fome, os egípcios os convidaram a ficar. No princípio, trataram bem os judeus.
O Guet
A Torá não exige que um casal que não se entenda permaneça atado um ao outro até o fim de suas vidas. Mesmo assim, nossos sábios, os mais humildes e pacientes dos homens, toleravam esposas geniosas e irritantes, como nos ilustram os casos a seguir:
A esposa de Rav causava-lhe constantes aborrecimentos. Quando ele lhe pedia que cozinhasse lentilhas, ela cozinhava ervilhas, e vice-versa.
Quando seu filho, Chiya, cresceu e começou a levar mensagens de seu pai para sua mãe, compreendeu que deveria invertê-las, para que seu pai recebesse o prato que realmente queria. Rav comentou com seu filho: "Sua mãe melhorou."
"Ela melhorou porque sempre lhe digo o contrário do que você pede," elucidou o garoto. Apesar de admitir que foi uma ótima idéia, Rav proibiu seu filho de continuar a trocar as instruções. "Ninguém deve acostumar-se a mentir," explicou.
Não obstante a esposa de Rabi Chiya causar-lhe muitos aborrecimentos, ele mesmo assim levava-lhe presentes. Quando Rav indagou a seu filho, Rabi Chiya, o porquê, ele retrucou: "Ficamos satisfeitos por nossas esposas educarem nossos filhos, e nos salvarem de pensamentos pecaminosos."
Podemos perceber o quão importantes e vitais são a paciência e autocontrole para manter a harmonia no lar (shalom bayit).
Contudo, se um divórcio é inevitável, a Torá ordena um judeu a dar o guet, um documento de divórcio, à sua esposa. Assim como um casamento judaico tem status legal somente se forem realizadas as cerimônias de chupá e kidushin, também um divórcio requer um guet, um documento cujo texto exato envolve muitos detalhes. Qualquer discrepância nas exigências haláchicas no tocante às palavras ou ao estilo invalida o guet.
Se um guet está haláchicamente inválido, a esposa "divorciada" continua a manter seu status de mulher casada. Casar-se com outro marido constitui adultério, e uma criança que nasça deste matrimônio é um mamzer (proibido de se casar com um judeu nato). A fim de evitar danos irreparáveis para as futuras gerações, é de vital importância entrar em contato com um rabino ortodoxo perito em administrar um guet de acordo com a halachá, para que o guet seja válido.
Se o rabino não souber todo o procedimento do divórcio, ele deve indicar ao casal uma autoridade haláchica competente, caso contrário, são inválidos, de acordo com a lei da Torá, e causam tragédias irreparáveis.
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O guet protege a santidade do casamento (similarmente ao kidushin, a cerimônia de casamento realizada em público e perante testemunhas). Os diversos detalhes haláchicos de como escrever um guet também impedem que o marido queira, num ímpeto, "divorciar-se" de sua esposa quando, digamos, ele estiver de mau humor.
Se um judeu divorcia-se de sua esposa e esta casa-se novamente, a Torá proíbe que seu primeiro marido case-se de novo com ela, mesmo após a morte do segundo marido, ou se ela divorciou-se dele. Esta proibição impede a possibilidade de trocas previamente combinadas de esposas, sob o manto protetor da legalidade.
Leis Sobre Garantia de Empréstimos
Enumeramos algumas leis da Torá sobre garantias de empréstimos:
*Não se pode aceitar como garantia algo que o comodatário necessite para preparar seus alimentos; por exemplo: a mó que ele utiliza para moer a farinha.
*Também não se pode confiscar do comodatário a faca para shechitá, seu forno, ou qualquer outro objeto necessário para o preparo de refeições.
Se você emprestar dinheiro a alguém e esquecer-se ou não se der ao trabalho de pedir uma garantia, você não poderá exigi-la depois. Em vez disso, você dirá ao Bet Din (tribunal) que emprestou dinheiro a alguém e quer uma garantia. O Bet Din enviará mensageiros que exigirão uma garantia. É proibido ao mensageiro do Bet Din até mesmo entrar na casa do comodatário. Ele deve esperar do lado de fora até que o comodatário lhe traga a garantia.
*O que acontece se o comodatário for tão pobre que não possua nada valioso para usar como garantia? Ele pode dizer ao cedente: "Você pode reter minhas roupas como garantia." Se ele der seus pijamas, e não tiver outros, a Torá ordena que o cedente devolva os pijamas toda noite. Em seu lugar, o cedente pode reter as roupas diurnas do comodatário durante a noite. De manhã, o cedente pode pegar os pijamas novamente. Se o comodatário der as roupas que veste de dia ao cedente, este poderá retê-las apenas durante a noite, e é obrigado a devolvê-las todas as manhãs.
*Ninguém pode aproveitar-se de um judeu, e fazê-lo sofrer porque deve dinheiro.
A Torá nos inculca traços de caráter positivos.
Se uma viúva pedir um empréstimo, não se pode pedir-lhe garantia. A Torá compreende que a vida de uma viúva é difícil. Não devemos dificultar-lhe ainda mais, pedindo-lhe garantias.
Quando um homem morre sem ter deixado filhos, a Torá ordena que seu irmão case-se com a viúva. Isto se chama um casamento yibum.
Se deste matrimônio nascer um filho, ele é considerado filho do falecido irmão. Sua alma encontra descanso e consolo no Gan Eden por causa do nascimento desta criança. Este filho herda as propriedades do falecido. Porém, se o irmão do falecido recusa-se a se casar com a viúva, eles devem dirigir-se ao Bet Din da cidade. A viúva deve descalçar os sapatos de seu cunhado perante os juízes. Ela cospe no chão, na
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frente do cunhado, e diz: "Isto é o que acontece com aquele que se nega a construir a família de seu irmão!"
Esta cerimônia se chama chalitsá. Após a chalitsá, a viúva está livre para casar-se com quem desejar. Nos casos em que o cunhado e a viúva são realmente incompatíveis, o próprio Bet Din os dissuade de casarem-se.
Atualmente, não se realizam mais casamentos através de yibum. O costume é fazer somente a chalitsá.
A Torá exige que um judeu utilize pesos e medidas perfeitamente exatos e precisos. Não somente é proibido gerir os negócios com pesos incorretos, mas também é proibido tê-los em casa. Aquele que frauda e trapaceia com pesos ou medidas adulterados é odioso e abominável aos olhos de D’us. "Você pode enganar seu próximo, mas não pode enganar a Mim. Assim como Eu sabia quem eram, na verdade, os primogênitos no Egito (inclusive os nascidos fora dos laços matrimoniais), também sei quem é desonesto com os pesos e medidas, e os punirei."
D’us promete que recompensará com abundância material aquele que é meticulosa e cuidadosamente honesto com os pesos e medidas de suas mercadorias.
12 – Recondução da Sêfer Torá
13 – Mussaf (Oração e cantos finais)
Ainda de pé, todos oferecem á D’s uma oração silenciosa na qual externam os pedidos, pensamentos e necessidades de seu coração. Após um período de oração silenciosa, o chazan ou um convidado especial oferece uma oração audível, a qual deve se iniciar com as palavras abaixo:
Santo, Santo, Santo, Senhor dos Exércitos. Toda a terra está cheia da Sua glória. Bendita é a Tua glória desde o lugar da Tua habitação. Tu que era, que és e que hás de vir..
Em kHelohênu, em kAdonenu, em keMalkênu, em keMoshienu
Mi kElohênu, mi kAdonenu, mi keMalkênu, mi keMoshienu
Nodê l’Elohênu, nodê l’Adonenu, nodê leMalkênu, nodê leMoshiênu
Baruch Elohênu, Baruch Adonênu, Baruch Malkênu, Baruch Moshiênu
Atá Hu Elohênu, Atá Hu Adonênu, Atá Hu Malkênu, Atá Hu Moshiênu.
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Não há´como o nosso D’us! Não há como o nosso Senhor! Não há como o nosso Rei! Não há como o nosso Salvador”
Quem é como o nosso D’s? Quem é como o nosso Senhor? Quem é como o nosso Rei? Quem é como o nosso Salvador?
Louvemos ao nosso D’s! Louvemos ao nosso Senhor! Louvemos ao nosso Rei! Louvemos ao nosso Salvador!
Bendito seja o nosso D’s! Bendito seja o nosso Senhor! Bendito seja o nosso Rei! Bendito seja o nosso Salvador!
Tu é o nosso D’s! Tu és o nosso Senhor! Tu é o nosso Rei! Tu é o nosso Salvador!
Barechú
Barechú et Adonai haMevorách!
Bendizei ao Senhor que é bendito!rách leolám vaed!
Baruch Adonai haMevorách leolám vaed!
Bendito seja O Eterno, que é Bendito para todo o sempre!
Chazan
Baruch Adonai haMevorách leolám vaed!
Bendito seja O Eterno, que é Bendito para todo o sempre!
Aleinu:
É nosso dever louvar ao Senhor de tudo, atribuir grandeza Àquele que formou o mundo desde o princípio.
Mas nós nos inclinamos, prostramos e louvamos diante do Rei dos reis, o Santo, Bendito seja Ele.
Porque a realeza Te pertence, e Tu reinarás eternamente em glória, assim como está escrito na Tua Torá: “O Eterno reinará para sempre”.
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E está escrito: “O Eterno será reconhecido Rei de toda a Terra, e neste dia o Eterno será UM e seu Nome UM” (Zc 14:9)
14 – Kadish
.......................Sidur
15 – Kidush para o dia de Shabat
(Isaías 56: 13-14)
Se desviares o pé de profanar o Shabat e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo sia; se chamares ao Shabat deleitoso e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares, não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jaó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse.
Veshamerú venê Yisrael
Et hashabat, la’assot et hashabat
Letorotan, berit olam.
Beni uve benê Yisrael
Oh hi leolam, ki sheshet iamim assá Adonai
Et hashamayim ve’et ha’árets,
Uvaiom hashevii shavat vayinafash.
Pelo que os filhos de Israel guardarão o Sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre, porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia, descansou e tomou alento (Êx. 31: 16-17)
Chazan levanta a taça do Kidush
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Savri Maranan! Com a permissão dos senhores!
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mélech haolam, Borê peri hagáfen.
Bendito sejas Tu, Senhor, Rei do universo, Criador do fruto da videira.
LE CHAI!
(todos tomam o suco)
Lavar as mãos
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mélech Haolam, Asher qideshánu bemitsvotav vetsivánu al netilát yadáyim.
Bendito sejas Tu, senhor, nosso D’s, Rei do Universo, que nos santificates com os Teus mandamentos e nos ordenastes acerca de lavar as mãos.
Bênção da Chalá
Baruch Atá Adonai, Elohênu Mélech Haolam, haMotsi lechem min há’arets.
Bendito sejas Tu, senhor, nosso D’s, Rei do Universo, que nos fazes brotar o pão da terra.
Shabat Shalom
Fontes externas: Beit Chabad
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