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TALMUD


Talmude

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Talmude numa edição moderna impressa.
Talmude (em hebraico: תַּלְמוּד, transl. Talmud) é o Livro Sagrado dos judeus, um registro das discussões rabínicas que pertencem à leiética, costumes e história do judaísmo.[carece de fontes] É um texto central para o judaísmo rabínico.[carece de fontes]
O Talmude tem dois componentes: a Mishná (c. 200 d.C.), o primeiro compêndio escrito da Lei Oral judaica; e o Guemará (c. 500 d.C.), uma discussão da Mishná e dos escritos tanaíticos que frequentemente abordam outros tópicos, e são expostos amplamente no Tanakh.[carece de fontes]
O Mishná foi redigido pelos mestres chamados Tannaim ("tanaítas"), termo que deriva da palavra hebraica que significa "ensinar" ou "transmitir uma tradição".[carece de fontes] Os tanaítas viveram entre o século I e o III d.C.[carece de fontes] A primeira codificação é atribuída a Rabi Akiva (50 – 130), e uma segunda, a Rabi Meir (entre 130 e 160 d.C.), ambas as versões tendo sido escritas no atualidioma aramaico, ainda em uso no interior da Síria.[carece de fontes]
Os termos Talmud e Guemará são utilizados frequentemente de maneira intercambiável.[carece de fontes] A Guemará é a base de todos os códigos da lei rabínica, e é muito citada no resto da literatura rabínica; já o Talmude também é chamado frequentemente de Shas (hebraico: ש"ס), uma abreviação em hebraico de shisha sedarim, as "seis ordens" da Mishná.[carece de fontes]

Índice

  [esconder

[editar]História

[editar]Lei oral

Primeira página da edição deVilna do Tractate Berachot,Talmude babilônicofolio 2a.
Originalmente, o estudo acadêmico do judaísmo era oral. Os rabinos expunham e debatiam a lei (isto é, a Bíblia hebraica) e discutiam o Tanakh sem o benefício das obras escritas (além dos próprios livros bíblicos), embora alguns possam ter feito anotações privadas (meguilot setarim), por exemplo, a respeito das decisões de cortes. A situação se mudou drasticamente, no entanto, principalmente como resultado da destruição da comunidade judaica no ano de 70 d.C., e os consequentes distúrbios nas normas legais e sociais judaicas. À medida que os rabinos foram forçados a encarar uma nova realidade — principalmente a dum judaísmo sem um Templo (para servir como centro de estudo e ensino) e uma Judéia sem autonomia — surgiu uma enxurrada de discursos legais, e o antigo sistema de estudiosidade oral não pôde ser mantida. Foi durante este período que o discurdo rabínico passou a ser registrado na escrita.[1][2] A primeira lei oral registrada pode ter sido na forma dos Midrash, na qual a discussão haláquica está estruturada como comentários exegéticos sobre o Pentateuco. Uma forma alternativa, porém, organizada pelos tópicos de assuntos, em vez dos versos bíblicos, tornou-se dominante por volta do ano 200 d.C., quando o rabino Judá HaNasi redigiu a Mishná (משנה).
A Lei Oral estava longe de ser monolítica ,variando enormemente entre diversas escolas. As duas mais famosas eram a Escola de Shammai e a Escola de Hillel. No geral, todas as opiniões, mesmo as não-normativas, eram registradas no Talmude.

[editar]Mishná

Mixná ou Míxena, também chamada de Mishná, é uma compilação de opiniões e debates legais. As declarações contidas na Mixná são tipicamente concisas, registrando as opiniões breves dos rabinos debatendo algum tópico, ou registram apenas um veredito anônimo, que aparentemente representava uma visão consensual. Os rabinos registrados na Mixná são chamados de Tannaim.
Na medida em que suas leis estão ordenadas pelo assunto dos tópicos, e não pelo conteúdo bíblico, e a Mishná discute cada assunto, individualmente, de maneira mais extensa que os Midrash, e inclui uma seleção muito maior de assuntos haláquicos. A organização da Mishná tornou-se, desta maneira, a estrutura do Talmude como um todo. Porém nem todos os tratados da Mishná possuem uma Guemará correspondente. Além disso, a ordem dos tratados do Talmude difere, em muitos casos, da do Mishná.

[editar]Baraita

Além da Mishná, outros ensinamentos tanaíticos eram correntes na mesma época, e por algum tempo depois.[carece de fontes]Guemará frequentemente se refere a estas declarações tanaíticas, para compará-los àqueles contidos na Mishná e para apoiar ou refutar as proposições dos Amoraim.[carece de fontes] Todas estas fontes tanaíticas não-mishnaicas são denominadas de baraitot (singular baraita, ברייתא - literalmente "material de fora", se referindo às obras externas ao Mishná).[carece de fontes]
Os baraitot citados no Guemará são, frequentemente, citações da Toseftá (um compêndio tanaítico da Halaká, paralela à Mishná) e dos midrashim haláquicos especificamente Mekhilta, Sifra e Sifre.[carece de fontes] Alguns baraitot, no entanto, são conhecidos apenas por tradições citadas no Guemará, e não formam parte de qualquer outra coleção.[carece de fontes]

[editar]Guemará

Nos três séculos que se seguiram à redação da Mishná, os rabinos de Israel e da Babilônia analisaram, debateram e discutiram aquela obra. Estas discussões foram a Guemará (גמרא). A palavra significa "completude", em hebraico, do verbogamar (גמר), "completar", "aprender". A Guemará se focaliza principalmente na elucidação e elaboração das opiniões dosTannaim. Os rabinos do Guemará ficaram conhecidos como Amoraim (no singular Amora, אמורא).
Boa parte da Guemará consiste de análises legais. O ponto de partida para a análise é, costumeiramente, uma declaração legal existente em determinada Mixná. A declaração é então analisada e comparada com outras declarações, numa troca dialética entre dois disputantes (frequentemente anônimos, por vezes metafóricos), que são chamados de makshan("questionador") e tartzan ("respondendor"). Outra função importante da Guemará é identificar a base bíblica correta para determinada lei apresentada na Mishná, assim como o processo lógico que a conecta com outra: esta atividade era conhecidade como talmud, muito antes da existência do Talmude como texto.
Estas trocas formam os componentes básicos da Guemará; o nome dado a cada passagem é sugya (סוגיא; plural sugyot). Uma Sugya costumeiramente contém uma elaboração cuidadosamente estudada e detalhada de uma declaração mishnaica.
Em determinada sugya, declarações escriturais, tanaíticas e amoraicas, são trazidos para reforçar as diversas opiniões. Ao fazê-lo, a Guemará levanta discordâncias semânticas entre os Tannaim e os Amoraim (frequentemente direcionando o ponto de vista para uma autoridade mais antiga, no sentido de como ele teria respondido a questão), e comparando as visões mishnaicas com as passagens da Baraitá. Raramente os debates são encerrados formalmente; em muitos casos, a palavra final determina a lei prática, embora existam diversas exceções a este princípio.

[editar]Halaca e Agadá

O Talmude contém um material vasto, que aborda assuntos de naturezas muito diversas.[carece de fontes] Tradicionalmente, as declarações talmúdicas podem ser classificadas em duas categorias amplas, as declarações haláquicas eagádicas.[carece de fontes] As declarações haláquicas são aquelas que se relacionam diretamente com as questões da prática e lei judaica (Halaca), enquanto as declarações agádicas são aquelas que não tem qualquer conteúdo legal, sendo de natureza mais exegéticahomiléticaética ou histórica.[carece de fontes]

[editar]Bavli e Yerushalmi

O processo da Guemará continuou nos dois principais centros do academicismo judaico da época, na Terra de Israel e na cidade de Babilônia, grande centro da Mesopotâmia.[carece de fontes] De maneira correspondente, os dois corpos de análise se desenvolveram separadamente, e as duas obras do Talmude foram criadas.[carece de fontes] A compilação mais antiga é chamada de Talmude de Jerusalém (Talmud Yerushalmi).[carece de fontes] Foi compilado em Israel, durante o século IV d.C..[carece de fontes] Já o Talmude Babilônico (Talmud Bavli), foi compilado ao redor do ano 500, embora tenha continuado a ser editado posteriormente.[carece de fontes] A palavra "Talmude", quando utilizada sem qualquer qualificação, costuma se referir ao Talmude Babilônico.[carece de fontes]

Referências

  1.  Ver Strack, Hermann, Introduction to the Talmud and Midrash, Jewish Publication Society, 1945. pgs. 11-12. "[A Lei Oral] foi transmitida de boca a boca, durante um longo período… As primeiras tentativas de anotar os assuntos tradicionais, existem motivos para se acreditar, datam da primeira metade do segundo século pós-cristão." Strack teoriza que o crescimento dum cânone cristão (o Novo Testamento) foi um fator que teria influenciado os rabinos a registrar a lei oral através da escrita.
  2.  A teoria de que a destruição do Templo e a subsequente desordem foi explicada pela primeira vez na Epístola de Sherira Gaon, e repetida frequentemente. Ver, por exemplo, Grayzel, A History of the Jews, Penguin Books, 1984, p. 193.

[editar]Ver também

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