ASS.MARRANA E SEFARADITA "SALOMON MOLCHO" AMSDJU
SÁBADO, 25 DE FEVEREIRO DE 2012
SEXTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2012
Tribo de Dan - AMSDJU
DAN
Filho deJacob e Bila ( Rachelserva 's) e pai da tribo de Dã, e uma dasdoze tribos de Israel . Dan foi um dos irmãos envolvidos na trama para vender o seu irmão Joseph como escravo. Depois, o pai de Dan Jacob enviou ao Egito para comprar milho durante a grande fome em Canaã. Dan recebe uma bênção de Jacob que "Dan julgará o seu povo" ( Gênesis 49:16 ). Da mesma forma, uma explicação do nome é Dan que, quando Rachel estava convencido de que ela era incapaz de ter filhos, ela gritou " Deus me julgou "( Gênesis 30:5 ). A região de Dan no Livro dos Juízes está localizado no extremo norte de Canaã e referido no início de Gênesis duranteAbraham 's perseguindo de ( Gênesis 14:14 ). A tribo de Dan também se estabeleceram na parte sul do país e desde o território tribal coberto ambas as partes norte e sul do país a expressão "de Dã a Berseba" indica toda a extensão da terra de Israel.
QUARTA-FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2012
Dona Gracia Nasi (1510-1568), Mulher Marrana e Portuguesa AMSDJU
Nascida no seio de uma rica família de marranos em Portugal em 1510, Gracia era conhecida por seu nome cristão, Betriz de Luna. O nome de sua irmã era Reina, batizada Brianda. Seu irmão Agostinho Miguel Nasi , era médico da corte e catedrático de medicina da Universidade de Lisboa, morreu em 1525 e Gracia assume a responsabilidade de criar os filhos de seu irmão, João (José) e Agostinho (Samuel).
Possuidora de um vasto e complexo império comercial e financeiro na Europa, administrou-o, preservando-o e ampliando a sua fortuna, apesar dos esforços de reis e outros dirigentes para afastá-la de seu patrimônio.
Señora Gracia salvou centenas de marranos da morte e das perseguições. Apesar de seus esforços para estabilizar a economia e a política da comunidade judaica, fracassou. Mesmo assim, foi uma mulher à frente de seu tempo. Tentou agir contra o anti-semitismo, impondo um boicote econômico. Tentou construir uma pátria judaica na Palestina, tendo Tiberíades como base.
A señora, a dama, Ha-geveret – em hebraico – marcou de uma maneira indelével a cultura judaica. Sua lembrança foi perpetuada através das inúmeras sinagogas que têm o seu nome, entre elas, uma em Esmirna, El Kal de la Señora, sinagoga que foi muito freqüentada até 1970, sendo gradativamente abandonada até se tornar um galinheiro.
Assim como os outros marranos os Nasi viviam como cristãos devotos em público e praticavam secretamente o judaísmo.
Com 18 anos de idade, Gracia contraiu nupcias com Francisco Mundes, marrano e próspero baqueiro.
Ele e seu irmão Diego, que administrava os negócios em Antuérpia, ajudavam marranos perseguidos pela inquisição a escapar utilizando-se de suas empresas e império financeiro.
Quando a inquisição chegou a Portugal em 1536, Francisco se preparou para unir-se a seu irmão em Antuérpia, porém ficou doente e morreu antes de poder realizar seu plano.
Gracia Nasi Mendes, tinha então 26 anos quando juntamente com sua filha pequena, Reina a jovem, enterrou o seu esposo como cristão e abandonou Lisboa.
Embarcaram além de Gracia e sua filha, sua irmã Reina seus sobrinhos José e Samuel em um dos navios mercantis dos Mendes rumo a Londres, levando a bordo todos os seus pertences.
De Londres a família viajou para os Países Baixos atravessando as rotas ideais para os marranos. Chegaram a salvo em Antuérpia, onde Gracia se uniu com seu cunhado Diego como sócia plena nos negócios, enquanto que sua irmã Reina tornou-se sua esposa. Reina e Diego tiveram uma filha a quem chamaram Gracia a Jovem, pois Gracia e Francisco haviam dado a sua filha o nome Reina a Jovem, em honra a tia.
Durante seis anos, Gracia participou da sociedade aristocrática e do mundo de negócios de Antuérpia e com seu cunhado continuaram ajudando marranos a fugir de Portugal.
Em 1544, quando Reina, a formosa e abastada filha de Gracia tinha 14 anos, foi pedida em casamento pelo ancião Don Francisco de Aragão, nobre católico e membro da realeza. Gracia estava decidida que sua filha se casaria com um judeu.
Em Veneza, Gracia foi denunciada como judaizante por sua irmã Reina, quem esperava obter o controle da riqueza da família. Gracia foi sumariamente detida e enviada a prisão, e suas propriedades foram embargadas. Reina também foi denunciada por um agente francês da empresa dos Mendes a quem ela havia subornado, e as jovens Reina e Gracia, foram enviadas a um converto. Uma vez mais, José empregou seus notáveis habilidades diplomáticas para conseguir que o sultão turco exija a libertação de Gracia.
Reconciliada com sua irmã e com suas filhas novamente sob sua custódia, a família se mudou para Ferrara. Nesta cidade em 1550, Gracia se despojou de sua identidade cristã e confessou abertamente seu judaísmo. A partir desse momento foi conhecida como Dona Gracia Nasi, em vez de Beatriz de Luna, e intensificou sua ajuda aos emigrantes marranos.
Financiou a publicação da primeira tradução da Bíblia hebraica para o espanhol, assim como outras obras em hebraico, espanhol e português, e participou intensamente dos assuntos da comunidade judaica.
No entanto, o clima de intolerância cristã na Europa se itensificava; além disso, os judeus poderosos eram muito melhor recebidos pelo sutão turco Suleiman, a quem Gracia Nasi lhe era muito grata. Em 1553 transladou-se com sua família e fortuna para Constantinopla, capital do Império Otomano.. As comunidades judaica e marrana da cidade lhe fizeram uma majestosa recepção, pois para esses havia se tornado uma lenda.
Estabeleceu-se em uma imponente mansão nos subúrbios, onde cebrava luxuosas festas, desenvolvia uma ampla atividade beneficente e oferecia comidas grátis a 80 pobres diariamente. O comércio de lá, grãos, especiarias e textil no Império turco prosperou tal como havia acontecido na Europa cristã e assim conseguiu continuar suas boas obras como patrona de sábios, academias e sinagogas em Cosntantinopla, Salônica e outros lugares.
Uma das primeiras promessas que cumpriu em Turquia foi a que tinha feito a seu falecido marido: enterrá-lo na Terra de israel. Como a Palestina se encontrava sob o domínio otomano, conseguiu que os restos mortais de seu esposo fossem transportados secretamente de Lisboa e enterrados de novo ao pé do Monte das Oliveiras.
Em 1554, a inquisição alcançou o porto italiano de Ancona, um centro de comércio internacional. Dezenas de marranos, muitos deles mercadores e alguns agentes ou amigos pessoais da família Nais, foram detidos e torturados. Com a intervenção do sultão, Dona Gracia conseguiu que alguns deles fossem libertados por serem súditos turcos, mas a maioria permaneceu encarcerada até confessarem seu erro. Vinte e quatro prisioneiros que se recusaram a renegar sua fé morreram na fogueira.
Como represália, Dona Gracia intercedeu por um boicote geral do porto de Ancona por parte da comunidade financeira judaica do Império Otomano, sob pena de excomunhão.
Mesmo que muitos rabinos e líderes de comunidade apoiaram sua proposta, esta foi rechaçada devido a oposição de Josué Soncino, rabino da Grande Sinagoga de Constantinopla.
Dona Gracia Nasi dirigiu então suas energias a Terra Santa. Havendo passado sua vida transladando de um refúgio inseguro a outro, resolveu iniciar a reconstrução do verdadeiro lugar do povo judeu.
Em 1560, com a ajuda de seu sobrinho José, propos as autoridades de Constantinopla que lhe fosse vendida a conseção de Tiberíades e sete aldéias adjacentes em troca da receita de impostos além de uma cota anual de mil ducanos.
Don José Nasi foi nomeado governador de Tiberíades; seu auxiliar José ibn Adret foi enviado a supervisar a reconstrução da cidade e seus muros. Dona Gracia estabeleceu uma academia que atraiu eruditos e construiu um palacio para si mesma cerca das fontes térmicas de Tiberíades.
José importou ovelhas e amoureiras a fim de produzir lã e criar XXXXX(gusanos) de sêda e assim estabelecer a base para uma rentável indústria textil na cidade.
Intensamente envolvida em seus numerosos intereses e ocupações, Dona Gracia postergou sua mudança de Cosntantinopla a Tiberíades.
Quando faleceu em 1569 com 59 anos de idade, sua morte causou uma onda de pesar nas comunidades judaicas da Europa e do Império Otomano.
Sua memória está perpetuada em publicações eruditas e foi louvada nas sinagogas, sendo comparada com as grandes heroínas bíblicas. Dona Gracia Nasi "a coroa da glória das mulheres virtuosas" e "o coração de seu povo", é lembrada como a mulher judia mais
destacada de sua geração.
Extraído: “Entre Mujeres –Ajdut”
AMSDJU
SÁBADO, 7 DE JANEIRO DE 2012
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE DEZEMBRO DE 2011
TERÇA-FEIRA, 6 DE DEZEMBRO DE 2011
QUINTA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRO DE 2011
TERÇA-FEIRA, 8 DE NOVEMBRO DE 2011
Johann Philipp Reis Judeu “português” Inventor do Telefone
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2011
rosh hashana 2011 - Amsdju
ASS. SALOMON MOLCHO OFERECE UM LINDO SHANA TOVÁ!
SEXTA-FEIRA, 9 DE SETEMBRO DE 2011
Avicebrom - Salomão Ibin Gabirol AMSDJU
Salomão Ibin Gabirol
Al-Andaluz composta por uma sociedade mista Hispano-Árabe. O cume da sociedade andaluz está ocupado por um conjunto de famílias árabes e assírios que aportaram toda a sua bagagem cultural. Os judeus Sefarad se beneficiaram da política da ampla tolerância dos emires e khalifas . Se recorda no Alcorão o destaque desta tolerância perto dos “povos do livro”, a final de contas, mulçumanos e judeus tem a Abraão como um patriarca comum. Baixo este califado de Córdoba, o judaísmo alcançou uma verdadeira idade de ouro. É assim que surgem personagens como Avicebrom ou Salomão Ibin Gabirol, como é seu verdadeiro nome hebreu. Este personagem, suas obras e seu peregrinar pelo país podem nos servir de modelo para compreender a liberdade de criação e a facilidade de movimentos na Espanha durante esses tempos. Salomão Gabirol nasceu em Málaga por volta de 1020 e faleceu em Valencia antes de 1070 (não se sabe a data exata). No seu curto período de vida, este astrólogo, filosofo e poeta, emigrou de menino a Zaragoza onde se formo na cultura árabe e hebraica. Sua filosofia mística e cosmológica tem suas bases nas idéias astrológicas da antiga tradição hebraica, embora se insere na corrente dos árabes. Entre suas obras desatacam-se: “Azharot, reshuiot e gueulot” e em especial “Keter Malchut” (a Coroa Real) e o livro“Tikun Hamidot” ( A correção dos caracteres). Junto a sua poesia, Gabirol é um dos primeiros judeus Sefarad espanhóis em desenvolver o conhecimento típico da kabaláh e toda a astrologia cabalística ou esotérica. Seu trabalho poético mais destacado é “Coroa Real” (no hebraico Kéter Malchút). Ali afirma sua profunda convicção monoteísta, tão cara a judeus e mulçumanos: “És único, o principio de toda a enumeração, e a base de todo o edifício. És único e, pelo ministro da tua unidade, A razão dos sábios fica estupefata, Porque disso no conhecem nada... Em efeito, não se concebe em Ti Nem a multiplicação nem a modificação... És único. Tua sublimidade e sua transcendência Não podem diminuir nem descender, Poderia existir o único que decaia?” Sua obra por excelência, escrita em árabe, é “A fonte da vida” (em hebraico Mekor Chaim, )
DOMINGO, 14 DE AGOSTO DE 2011
D. Pedro de Alcântara e os Sefaraditas
Se desde 1808, judeus marroquinos, fugindo de humilhações e até de confisco de bens, já haviam começado a se estabelecer na Amazônia, o novo decreto veio incentivar a vinda de mais e mais imigrantes judeus de várias nacionalidades, principalmente ingleses e franceses.
Pouco a pouco os judeus foram ocupando o seu lugar na sociedade, sendo que em 1824 e com a independência do Império do Brasil, e a nova Constituição, que garantia total liberdade religiosa, abriram-se as possibilidades aos imigrantes de se estabelecerem definitivamente na nova pátria.
No segundo Império, D. Pedro de Alcântara Imperador do Brasil, estudioso de línguas e grande admirador da cultura judaica, cultivava várias amizades entre os judeus. Poliglota, além do hebraico (que dizia ser sua língua preferida), falava francês, inglês, italiano, grego, árabe e conhecia o sânscrito e a língua tupi.
Seu primeiro professor de hebraico foi o judeu sueco Aker Blom, por volta de 1860.
Fazendo progressos extraordinários, costumava dizer que, dedicava-se ao estudo do hebraico para melhor conhecer a história, a literatura judaica e os livros dos Profetas.
Em 15 de novembro de 1873, foi agraciado com o “Grande Diploma de Honra” por seus trabalhos, por intermédio do Grão-rabino Benjamim Mossé, Oficial da Instituição Pública Francêsa de Avignon, que o considerava um filósofo e um sábio.
Visitou a Palestina, esteve em Jerusalém três vezes e, escrevendo a amigos, assim a descreveu:
- Jerusalém, Jerusalém, pela sua posição elevada, domina quase toda a Terra Santa e produz o efeito mais surpreendente, qualquer que seja o lado pelo qual se lhe aproxima.Anotando também em seu diário:-Vou ao Monte das Oliveiras, ver os judeus orando junto à Muralha do Templo.D. Pedro foi o precursor dos estudos hebraicos no Brasil e mesmo depois de abdicar, continuou suas pesquisas. Fez versões de Camões para o hebraico e traduziu parte do Velho Testamento para o latim, dentre elas o Cântico dos Cânticos, Isaías, Lamentações e Jó.
Em 1891 publicou um livro com versões de poesias judaicas. No Museu Imperial de Petrópolis, existe um excelente acervo de documentos, trabalhos manuscritos com versões do Hebraico para o grego, inglês, português e outras tantas línguas, e registros em seu diário, contando das grandes amizades que cultivava nos meios judaicos.
Conta-se que, em uma dessas sinagogas, na América do Norte, quando abriram a Torá, ele não só a leu com desenvoltura, como traduziu o texto do livro de Moisés, e com tanto desembaraço que surpreendeu a todos.
A morte de D. Pedro em 05 de dezembro de 1891 provocou um momento de tristeza para muitos judeus de todo o mundo, com os quais se correspondia e tinha como amigos.Dele falou o rabino Mossé:- D. Pedro foi uma das mais admiráveis figuras de nossa época moderna... Ele não somente amava nossa língua, mas nos amava, elogiava as virtudes do nosso povo e indignava-se com o antissemitismo.E assim a história de D. Pedro II é mesclada à história dos judeus no Brasil do século XIX e, como muitos deles, teve que morrer longe de sua terra natal.
Amsdju - Salomon Molcho
QUINTA-FEIRA, 11 DE AGOSTO DE 2011
TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2011
PADRE JOSÉ DE ANCHIETA – “ O Judeu “ AMSDJU
JESUÍTA, DE MÃE JUDIA. PORTANTO DE ETNIA JUDAICA
O APÓSTOLO DO BRASIL É JUDEU
Ainda, no Brasil, o nosso primeiro educador, o jesuíta JOSÉ DE ANCHIETA, proclamado o "Santo do Brasil", opõe-se energicamente à instalação de tribunais do Santo Ofício no país. (c.f. Henrique Veltman, in A História dos Judeus em São Paulo, Ed. Expressão Cultural, 1996, p.17).
José de Anchieta, também conhecido por Joseph d'Ancheta, era espanhol de São Cristóvão de Laguna, Tenerife, Ilhas das Canárias, onde nasceu em 1534, filho de pai basco e mãe judia ou marrana (cristã nova). Emigrou aos 14 anos para estudar em Coimbra, Portugal, quando ingressou na Companhia de Jesus, em 1551,sendo que dois depois, em 1553, embargou para o Brasil, numa expedição de missionários portugueses. Com Manoel da Nóbrega fundou a cidade de São Paulo de Piratininga, onde hoje é o Pátio do Colégio, tendo colaborado com a fundação da cidade do Rio de Janeiro. Faleceu em 159, na cidade de Reritiba, hoje Anchieta, Espírito Santo, aos 63 anos de idade, tendo trabalhado no Brasil, como missionário, por cerca de 44 anos, evangelizando e batizando os brasilis, na própria língua deles, o tupi, que falava e escrevia corretamente..
Foi beatificado em 1980, mas, ainda, não canonizado, isto é não declarado santo, mas é assim considerado por inúmeros católicos.
Por parte de pai tinha parentesco com Inácio de Loiola e por parte da mãe com o Padre Helio Viotti, descendente de Judeus cristãos-novos.
(Resumo de reportagem publica no jornal o Estado de São Paulo, de 4 de agosto de 2007).
Indicações
46) Memorial Brasil Sefarad , de Yacov DaCosta.
47) Há Restauração para os Marranos e Cristãos-Novos Brasileiros, os separados da Casa de Israel? , de Marcelo Miranda Guimarães
48) História Secreta do Brasil, de Gustavo Barroso
49) A Dispersão, de José Mendes dos Remédios
50) Jews and Conversos;Studies in Society and the Inquisition, de Yosef Kaplan
51). La Saga des Noms des Familles Juives Tunisieennes, de Bernrdi Allalli
52) O Brasonário Português e a Cultura Hebraica , de Moisés EspíritoSanto
53) Dicionário fenício-português : 10 000 vocábulos das línguas edialectos falados pelos fenícios e cartagineses desde o século XXX A.C., englobando o fenício, o acadiano, o assírio e o hebraico bíblico, de Moisés Espírito Santo
53) Dicionário fenício-português : 10 000 vocábulos das línguas edialectos falados pelos fenícios e cartagineses desde o século XXX A.C., englobando o fenício, o acadiano, o assírio e o hebraico bíblico, de Moisés Espírito Santo
54) A Inquisição e os Judeus, de Joseph Eskenazi Pernidji
AMSDJU
TERÇA-FEIRA, 2 DE AGOSTO DE 2011
SEXTA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2011
Abraão ben Samuel Zacuto (1450-1522)
Abraham bar Samuel Abraham Zacut
Judeu sefárad, rabino, astrónomo, matemático e historiador que serviu na corte do Rei João II de Portugal.
O Almanach perpetuum foi um dos quatro primeiros livros impressos em Portugal e o primeiro no que respeita às Matemáticas. É um livro raro, e por isso Joaquim Bensaúde fêz reproduzir em 1915 pela fotogravura um exemplar que existe na Biblioteca de Augsburg, na Alemanha, e a tradução em castelhano dos Cânones (Regras para o seu uso), que existe na Biblioteca Pública de Évora.
Zacuto nasceu em Salamanca, em cerca de 1450. Estudou astrologia e astronomia e tornou-se professor destas disciplinas na Universidade de Salamanca, e mais tarde nas de Saragoça e Cartagena. Também se formou em lei judaica e tornou-se rabino.
Quando da expulsão dos judeus de Espanha em 1492
, Zacuto refugiou-se em Lisboa, Portugal. Foi chamado à corte portuguesa e nomeado Astrónomo e Historiador Real por João II, cargo que exerceu
até ao reinado de Manuel I.
Zacuto viveu em Portugal apenas 6 anos, porque em 1496 Manuel I seguiu o exemplo dos Reis Católicos de Espanha e decretou a expulsão do país de todos os judeus que recusassem a conversão ao catolicismo através dos baptismo. Zacuto foi um dos poucos a conseguir fugir de Portugal após as conversões à força e as proibições de emigração que Manuel I impôs aos judeus portugueses.
Zacuto refugiou-se em Tunes, no Norte de África, tendo depois passado para a Turquia, vindo a morrer na cidade de Damasco (Império Otomano) em ano posterior a 1522.
Em 1504, em Tunes, Zacuto escreveu uma História dos Judeus, Sefer ha-Yuasin, desde a Criação do Mundo até 1500, e ainda vários tratados astronómicos. Esta História foi muito respeitada e republicada em Cracóvia em 1581, em Amsterdão em 1717, e em Königsberg em 1857. Em Londres foi publicada uma edição também 1857.
RABINO SALOMON MOLCHO - DIOGO PIRES
Secret conversions to Judaism in early modern Europe
Por Martin Mulsow,e Richard Henry Popkin pag 6
American Yiddish poetry: a bilingual anthology
Por Benjamin Harshav,Barbara Harshav
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“Após a circuncisão teve Diogo, ou Salomão Molcho, como reflexo de suas idéias fixas, diversas visões, que quase sempre se referiam à libertação ... O jovem cabalista e sonhador, recém-conquistado pelo Judaísmo, atraiu a atenção..”
____________________________________-
“Por seu turno, esse clima de agitação favoreceu Solomon Molkho e para o aumento do seu prestígio muito contribuiu o facto de ele ter previsto a inundação do Tibre de 8 de Outubro de 1530..”
TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2011
Shavuot 2011 - 8 de Junho AMSDJU
Shavuot
(Calendário Hebraico) Data de Início: 6 de Sivan de 5771
(Calendário Gregoriano) Data de Início em 2011: 8 de Junho
Moshê ascendeu ao Monte Sinai, e D'us disse-lhe as seguintes palavras: "Assim dirás à casa de Yaacov, e dirás aos Filhos de Israel: 'Vocês viram aquilo que fiz aos egípcios, e como Eu os trouxe nas asas da águia, e os trouxe até a Mim. Agora, portanto, se ouvirem de fato Minha voz, e se mantiverem Minha aliança, então serão Meu tesouro dentre todos os povos; pois toda a terra é Minha; e serão para Mim um reino de sacerdotes, e uma nação sagrada.'"
Moshê voltou do Sinai e chamou os anciãos do povo e transmitiu-lhes todas estas palavras de D'us. Unanimemente, com uma voz e uma só mente, o povo respondeu: "Naasê Venishmá" - "Tudo que D'us falou, assim o faremos."
O toque do shofar intensificou-se, mas de repente todos os sons cessaram, e seguiu-se um silêncio absoluto; então D'us proclamou os Dez Mandamentos desta forma:
1 - "Eu sou o Senhor teu D'us, que te tirei da terra do Egito, da casa dos escravos.
2 - "Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima, nos céus, e abaixo na terra, ou nas águas, abaixo da terra. Não te prostrarás diante deles, nem os servirá, pois sou o Eterno, teu D'us, D'us zeloso, que visita a iniqüidade dos pais aos filhos sobre terceiras e quartas gerações aos que me aborrecem; e mostrarei misericórdia até mil gerações daqueles que Me amam e guardam Meus mandamentos.
3 - "Não jurarás em nome do Eterno, teu D'us, em vão; porque não livrará o Eterno ao que jurar Seu nome em vão.
4 - "Lembra-te do dia de Shabat para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda tua obra. E o sétimo é o Shabat do Eterno, teu D'us, e não farás nenhuma obra, tu, teu filho, tua filha, teu servo, tua serva, teu animal, e teu peregrino que estiver em tuas cidades; pois em seis dias o Senhor fez os céus e a terra, o mar, e tudo o que há neles, e repousou no sétimo dia; portanto, abençoou o Eterno o dia de Shabat e o santificou.
5 - "Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem teus dias sobre a terra que o Eterno, teu D'us, te dá.
6 - "Não matarás.
7 - "Não cometerás adultério.
8 - "Não furtarás.
9 - "Não levantarás falso testemunho contra teu próximo.
10 - "Não cobiçarás a casa de teu próximo; não cobiçarás a mulher de teu próximo, e seu servo, ou sua serva, e seu boi, e seu asno, e tudo que seja de teu próximo.
Nas três festas da peregrinação (Shalosh Regalim), a Torá nos ordena que não façamos nenhuma espécie de trabalho (um preceito negativo), e também ordena que nos alegremos (um preceito positivo). Os três dias anteriores a Shavuot, os dias 3, 4 e 5 de Sivan são chamados os três dias de Hagbalá(restrição):
"E você deverá definir os limites para o povo." (Êxodo 19:12)
Estes são dias de santificação e preparação para o recebimento da Torá. O sétimo dia de Sivan, o dia seguinte a Shavuot, é chamado Isru Chag, o mesma que para os outros Regalim. Na diáspora ele é celebrado como o segundo dia da festa - o dia adicional da diáspora.
"E você deverá definir os limites para o povo." (Êxodo 19:12)
Estes são dias de santificação e preparação para o recebimento da Torá. O sétimo dia de Sivan, o dia seguinte a Shavuot, é chamado Isru Chag, o mesma que para os outros Regalim. Na diáspora ele é celebrado como o segundo dia da festa - o dia adicional da diáspora.
Tikun Leil Shavuot - Noite de Vigília e Estudo paraShavuot
Akdamut - (poema litúrgico), recitado anteriormente à leitura da Torá em Shavuot
Shabat Kalá - Shabat da Noiva - Nas comunidadessepharadi, o Shabat anterior a Shavuot é chamado Shabat Kalá. A Torá é associada à noiva, e o Povo Judeu ao noivo vindo conhecê-la. Assim, poetas compuseram músicas de casamento e instituíram uma versão especial deketubá(certificado de casamento) que é lida na sinagoga, quando o Sefer Torá (Livro da Torá) é retirado do Aron HaKodesh (arca sagrada), assim como a ketubá é lida nachupá durante um casamento.
Plantas Verdes em Shavuot
As Primícias
Este costume vem das oferendas que eram levadas para o Templo e para os sacerdotes. Assim como o primeiro homem que cultivou o solo, Caim, sentia-se uma necessidade de agradecer a D'us pela colheita nos campos e abençoar as plantações.
Este costume vem das oferendas que eram levadas para o Templo e para os sacerdotes. Assim como o primeiro homem que cultivou o solo, Caim, sentia-se uma necessidade de agradecer a D'us pela colheita nos campos e abençoar as plantações.
Peregrinação para a tumba do Rei David
Visitas às tumbas de sábios e fontes de água
Em Israel, presta-se muita atenção às mitzvot de shmitá (o ano sábatico) e doações para o pobres, ambas relacionas ao trabalho agrícola, e portanto, àShavuot.
Visitas às tumbas de sábios e fontes de água
Em Israel, presta-se muita atenção às mitzvot de shmitá (o ano sábatico) e doações para o pobres, ambas relacionas ao trabalho agrícola, e portanto, àShavuot.
SEXTA-FEIRA, 27 DE MAIO DE 2011
Os Perezitas - Perez - Pires AMSDJU
Hamisha Humshei Torah - Bamidbar ( Pires – Peres)
Pires. E a origem judaica desse sobrenome está no fato d
e que Pires é uma variação de Peres/Perez, que por sua vez é variante por descendência do sobrenome hebraico antigo Peretez, que é uma das d
uas famílias principais que compunham a antiga tribo de Judá juntamente com os Zeraítas descendentes de Zerá.
Torah - Hamisha Humshei Torah - Bamidbar (dohebraico במדבר No deserto, ou No ermo ) é o nome da quarta parte da Torá. Números 26
19 Os filhos de Judá: Er e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã.
20 Assim os filhos de Judá, segundo as suas famílias, eram
: de Selá, a família dos selanitas; de Pérez, a família dosperezitas; de Zerá, a família dos zeraítas.
21 E os filhos de Pérez eram: de Hezrom, a família dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas.
22 Estas são as famílias de Judá, segundo os que foram deles contados, setenta e seis mil e quinhentos.
Os dados sobre o Apelido Pires Peres citados nesse text
o foram colhidos dos seguintes livros que são fontes de pesquisa histórica- genealógica para a identificação de famílias judaicas de origem sefaradita:
1) Genealogia Hebraica de Portugal e Gibraltar dos Seculos XVII-XX de José Maria Raposo de Souza Abecassis
2) Inquisição de Evóra dos Primórdios a 1668, de Antônio Borges Coelho
3) Os Marranos e a Diáspora Sefardita, de Hélio Daniel Cordeiro
5) Raízes Judaicas do Brasil -Os Arquivos Secretos da Inquisição, de Flávio Mendes de Carvalho
7) Lista dos Sepultados no Cemitério de Oudhkerk- Holanda nos séculos XVII e XVIII
9) Quantos Judeus estiveram no Brasil Holandês e Outros Ensaios, de Egon e Frieda Wolf
10) Enciclopédia Judaica, vários autores
11) Dicionário Sefaradita de Sobrenomes, de Guilherme Faiguenboim, Anna Rosa Campagnano e Paulo Valadares
12) Heréticos e Impuros -A Inquisição e os Cristãos -Novos no Rio de Janeiro , de Lina Goreisntein Ferreira da Silva
12) Heréticos e Impuros -A Inquisição e os Cristãos -Novos no Rio de Janeiro , de Lina Goreisntein Ferreira da Silva
13) Um Caderno de Cristãos -Novos de Barcelos, de Luís de Bivar Guerra
14) Ha-Lapid, do Cap Arthur Carlos de Barros Bastos
15) The Sefaradim in The England, de Albert Montefiore Hyamson
16) Comunidades Judias de Latinoamerica, de Abraham Monk e Jose Isaacson
17) A Inquisição em Minas Gerais no Seculo XVIII, de Neusa Fernandes
18) Os Judeus Portugueses em Amsterdam , de Mendes dos Remédios
19) Inquisição - Rol dos Culpados. Fontes Para Historia do Brasil, de Anita Waingort Novinsky
20) Erensia Sefardi, de Albert de Vidas
22) Sephardic Names in Amsterdam , de Vibeke Sealtiel Olsen
23) Os Batizados em Pé, de Elias Lipiner
24) A Inquisição Portuguesa no Século XVII, de Antônio de Portugal de Faria.
25) Os Judeus em Portugal no Século XV, de Maria José Pimenta Ferro Tavares
26) Judeus- Os Povoadores do Brasil Colônia, de Elias José Lourenço
27) Primeira Comunidade Isrealita Brasileira, de Abraham Ramiro Bentes
28) História da Inquisição: Portugal,Espanha e Itália- Séculos XV-XIX , de Francisco
26) Judeus- Os Povoadores do Brasil Colônia, de Elias José Lourenço
27) Primeira Comunidade Isrealita Brasileira, de Abraham Ramiro Bentes
28) História da Inquisição: Portugal,Espanha e Itália- Séculos XV-XIX , de Francisco
Bitencourtt
31) El Descubrimiento de la Cultura Sefaradi , de Mario Cohen
33) Les Noms des Juifs du maroc, de Abrahan Isaac Laredo
34) Livorno e gli Ebrei dell Africa del nord nel Settecento, de Jean
Pierre Fillipin.
35) Los Hijos de Ibero-Franconia. Breviário del Mundo Sefaradi desde las Ori
genes hasta nuestros dias.
36) Los nombres de familia de los judíos sefradies de Salonica, de Michel Molho
37) Mariages juifs á Paris de 1793 à 1802, de Claudice Blamont.
38) Registres Matrimoniaux de la Communiaute Juive Portugaise de Tunis (sécules X
VI-XIX), de Robert Attal e Joseph Avivi
39) Révue Circle de Généalogie Juive, de Claudie Blamont
40) Révue de Généalogie et d'Histoire Séfarades , de Laurence Abensur-Hazam
41) Memorial Brasil Sefarad
42) American sourcebook Jews, de Michael E Staub
43. Subsídios para os Estudo das Gentes da Nação ( Cristãos-Novos) nos Açores na 1a Metade do Século XVII, de José Olívio Mendes Rocha
44) Judeus e Inquisição na Guarda, de Adriano Vasco Rodrigues
45) First American Jwish Families- 600 Genealogies (1654-1988), de Malcolm H. Stern
“Mudou o nome para Salomão Molcho — alusão ao monarca bíblico famoso por seu poder, riqueza e sabedoria, sendo o sobrenome uma variante do hebraico melekh, rei — e viajou para a Palestina, onde estudou a Cabala”
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