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LITERATURA JUDAICA


DEZENOVE CARTAS SOBRE JUDAÍSMO

Dezenove
Rabino Shimshon (Samson) Raphael Hirsch, Editora Sêfer, 140 páginas (14x21cm, capa flexível), ISBN 85-85583-34-7, 2002
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“Dezenove” Cartas Sobre Judaísmo – The Nineteen Letters of Ben Uziel
Esta primeira obra do Rabino Hirsch (1808-1888) publicada em português apresenta sua profunda visão do judaísmo, através da troca de correspondências entre um jovem intelectual e seu filosófico rabino.
Seu conceito de ”Torá im Dérech Érets”, que criou uma ponte sólida entre a modernidade e o espírito e as práticas da Torá, revolucionou a educação judaica e o judaísmo no século 19 e é aplicado até hoje com enorme sucesso pela neo-ortodoxia, que cumpre os mandamentos Divinos integrada à sociedade laica. É um daqueles livros capaz de mudar toda uma vida!
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Prefácio dos Tradutores:
Foi um privilégio trabalhar nesta obra excepcional do célebre rabino Shimshon (Samson) Raphael Hirsch Z’’L, a primeira a ser traduzida na íntegra para o português. Escrita originalmente em alemão, revela-se tão importante hoje quanto no século XIX, quando foi publicada a primeira a primeira vez.
Em nome da fidelidade absoluta ao conteúdo, utilizamos duas traduções do alemão para o inglês – uma feita pelo rabino Bernard Drachman, em 1899, e a outra, pelo rabino Joseph Elias, em 1995. Comparamos também o texto em português ao original alemão. Apesar da força do tema central, optamos por inserir algumas adaptações idiomáticas que, esperamos, ampliarão a compreensão das ideias expostas.
Com o mesmo objectivo, elaboramos uma introdução sobre a vida e a produção literária do autor. Fazem parte desta edição as notas explicativas do próprio rabino Hirsch (SRH), mais as notas da tradução norte-americana assinada pelo rabino Joseph Elias (JE), além das notas dos tradutores (NT). Cada carta também recebeu um título segundo sua característica mais marcante. Chegamos a estes títulos através de consultas a diferentes traduções para língua inglesa.
A edição final coube ao professor Jairo Fridlin, que manteve intacto o espírito do texto ao imprimir um tom mais coloquial à linguagem. Seu objectivo, não por acaso o mesmo autor, na época, foi o de incentivar o questionamento e o debate sobre os caminhos da religião entre os jovens. Porque este é um livro dedicado a eles.
Auro del Giglio
Ricardo Metzner

TALMUD TORÁ

Graduation

TALMUD TORÁ
A Mitzvá (mandamento) de Talmud Torá – O Estudo da Torá – é um preceito fundamental do judaísmo. Os sábios ensinam-nos que a Torá é uma das três coisas sobre as quais o mundo se apoia, e que o “estudo da Torá supera todas as outras Mitsvót” em importância e na recompensa que encerra. As dimensões de conhecimento derivadas do estudo são teóricas e práticas, abstratas e concretas, uma orientação de vida.
O estudo da Torá é não só um meio mas um fim, uma componente essencial do judaísmo. A noção judaica de “um reino de sacerdotes e uma nação sagrada” apoia-se, no fato de o conhecimento judaico não estar limitado a uma casta instruída separada, mas ser incumbência de todos.
No estudo da Torá, há uma relação dialética entre demandas objectivas e afinidades pessoais; algum atalho plausível deve ser procurado, entre os dois. A pessoa deve ter em mente a diferença entre experiência e conhecimento.
Um elemento essencial, independentemente do assunto, é a regularidade do estudo, um compromisso inflexível com o estudo que deve ser em grupo, com um professor ou alguém mais experimentado. Um professor deve servir de mentor, mestre e guia.
Um tipo de conhecimento que é essencial é a linguagem das fontes, especialmente o idioma hebraico (mesmo que só a compreensão passiva), apenas confiar no “judaísmo traduzido” é perigoso tanto para as comunidades, como para os indivíduos.
É muito importante conhecer a Bíblia Hebraica – Tanach, se possível na sua totalidade. O que é essencial é o conhecimento do conteúdo global dos vários livros, os temas e as estórias.
Chumash (Torá) é coberto na totalidade uma vez por ano e cada porção lida e estudada semanalmente.
Outra área importante de estudo é a Halachá que oferece orientação para a maneira de proceder: leis de observância diária, como as da oração, Shabat, Cashrut, e Taharat Hamishpachá (pureza familiar). O Kitsur Shulchan Aruch é um dos pontos de partida para o estudo de todas estas leis e costumes.
Talmud (Torá Oral) e os seus comentários representam outra área significativa de estudo e aprendizado. A ignorância do Talmud é mais grave que a ignorância das escrituras, pois ele é a base para quase todas as áreas do judaísmo, que estão direta ou indiretamente ligadas a ele; dá equilíbrio ao espírito e restringe as inclinações mais extremas.
O estudo do misticismo judaico, a Cabala, apresenta um problema especial pois apesar de ser provavelmente o único sistema teológico judaico existente, não é uma disciplina em si mesma, mas está estritamente relacionada com a prática religiosa em geral. É um comentário (em certo sentido) sobre a Torá escrita e oral e não pode ser separada nem na teoria nem na prática, de todo o conjunto das Mitsvót. É falso e desorientado visualizar a tradição mística judaica separada do contexto maior do judaísmo como um todo.
Por último o estudo do Pensamento Judaico em suas muitas facetas.
O estudo da Torá é portanto, uma mistvá fundamental por direito próprio, da incumbência de todo judeu, enquanto viver.

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Bibliografia:
Teshuvá – Um Guia para o Judeu Recém Praticante
Adin Even Yisrael (Steinsaltz), Editora Maayanot, 254 páginas (14×21 cm, brochura), ISBN 85-85512-21-0, 1994 (reedição de 2006)

A Mitzvá (mandamento, conexão) de Talmud Torá – O Estudo da Torá – é um preceito fundamental do judaísmo. Os sábios ensinam-nos que a Torá é uma das três coisas sobre as quais o mundo se apoia, e que o “estudo da Torá supera todas as outras Mitsvót” em importância e na recompensa que encerra. As dimensões de conhecimento derivadas do estudo são teóricas e práticas, abstratas e concretas, uma orientação na vida.
O estudo da Torá é não só um meio mas um fim, uma componente essencial do judaísmo. A noção judaica de “um reino de sacerdotes e uma nação sagrada” apoia-se, no fato de o conhecimento judaico não estar limitado a uma casta instruída separada, mas ser incumbência de todos.
No estudo da Torá, há uma relação dialética entre demandas objectivas e afinidades pessoais; algum atalho plausível deve ser procurado, entre os dois. A pessoa deve ter em mente a diferença entre experiência e conhecimento.
Um elemento essencial, independentemente do assunto, é regularidade do estudo, um compromisso inflexível com o estudo que deve ser em grupo, com um professor ou alguém mais experimentado. Um professor deve servir de mentor, mestre e guia.
Um tipo de conhecimento que é essencial é a linguagem das fontes, especialmente o idioma hebraico (mesmo que só a compreensão passiva), apenas confiar no “judaísmo traduzido” é perigoso tanto para as comunidades, como para os indivíduos.
É muito importante conhecer a Bíblia Hebraica – Tanach, se possível na sua totalidade. O que é essencial é o conhecimento do conteúdo global dos vários livro, os temas e as estórias.
O Chumash (Torá) é coberto na totalidade uma vez por ano e cada porção lida e estudada semanalmente.
Outra área importante de estudo é a Halachá que oferece orientação para a maneira de proceder: leis de observância diária, como as da oração, Shabat, Cashrut, e Taharat Hamishpachá (pureza familiar). O Kitsur Shulchan Aruch é um dos pontos de partida para o estudo de todas estas leis e costumes.
O Talmud (Torá Oral) e os seus comentários representam outra área significativa de estudo e aprendizado. A ignorância do Talmud é mais grave que a ignorância das escrituras, pois ele é a base para quase todas as áreas do judaísmo, que estão direta ou indiretamente ligadas a ele; dá equilíbrio ao espírito e restringe as inclinações mais extremas.
O estudo do misticismo judaica, a Cabala, apresenta um problema especial pois apesar de ser provavelmente o único sistema teológico judaico existente, não é uma disciplina em si mesma, mas está estritamente relacionada com a prática religiosa em geral. É um comentário (em certo sentido) sobre a Torá escrita e oral e não pode ser separada nem na teoria nem na prática, de todo o conjunto das Mitsvót. É falso e desorientado visualizar a tradição mística judaica separada do contexto maior do judaísmo como um todo.
Por último o estudo do Pensamento Judaico em suas muitas facetas.
O estudo da Torá é portanto, uma mistvá fundamental por direito próprio, da incumbência de todo judeu, enquanto viver.
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Bibliografia:
Teshuvá – Um Guia para o Judeu Recém Praticante
Adin Even Yisrael (Steinsaltz), Editora Maayanot, 254 páginas (14×21 cm, brochura), ISBN 85-85512-21-0, 1994 (reedição de 2006)
Link: http://www.judaicaportugal.com/TESHUV_/p440356_1884963.aspx

CONTOS DE TSADIKIM – BAMIDBAR

Contos Tsadikim  Bamidbar
G. MaTov, Editora Sêfer, 247 páginas (16×23 cm, brochura), ISBN 978-85-7931-022-5,  2011
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Contos de Tsadikim – Bamidbar (4)
O Talmud ensina que um aluno pode aprender mais das ações de seu mestre do que de suas palavras, pois existem preciosas lições a serem aprendidas dos atos praticados por pessoas boas, os quais fazem as pessoas ao seu redor absorverem os ensinamentos da Torá desses “anjos que caminham entre os mortais”, como bem ilustra o sábio Chazon Ish.
Este livro é, na verdade, uma arca do tesouro repleta das mais belas histórias do Talmud, do Midrash e de grandes homens através dos séculos. Elas estão repletas da sabedoria da Torá, esse elixir de inspiração que preenche e dá sentido à vida do povo judeu.
Esta coletânea está dividida de acordo com as leituras semanais da Torá, para que cada Shabat seja enriquecido com histórias fascinantes relacionadas à parashá correspondente. Mas não pense o leitor que poderá ler somente as histórias daquela semana e abandonar o livro até a próxima… Esse é um livro que – felizmente – será folheado diversas vezes!
Com linguagem e apresentação adaptadas aos dias de hoje, Contos de Tsadikim já é considerado um best-seller em diversas partes do mundo. Do começo ao fim, enriquece o conhecimento e faz brilhar mais forte a chama da Torá em nossos corações. Que possamos aprender de nossos Tsadikim lições que carregaremos para o resto de nossas vidas, iluminando e indicando o caminho certo a seguir.
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Prefácio à Edição Brasileira
O Livro de Bamidbar conta sobre mais de 38 anos de peregrinação do povo de Israel no deserto do Sinai, após a saída do Egito – do segundo ao quadragésimo ano. Ele é o livro “livro da viagem”, de quando estamos “fora de casa”. Por isso ele relata muitas complicações, obstáculos e desafios que atingem a pessoa que está no caminho, longe de sua fortaleza.
Todos esses pontos são contados e debatidos nas parashiot de Bamidbar – os perigos do deserto, a ausência de boas condições, a necessidade de perseverança e esperança, conflitos internos entre segmentos do povo e a presença de inimigos que tentam nos atingir em momentos de fragilidade. E o livro termina na fronteira da Terra de Israel, onde Moshe iria iniciar seu derradeiro discurso de despedida.
A melhor garantia para que os perigos do caminho não nos atinjam é preparar novos mantimentos antes de sairmos de casa, antes de nos empenharmos em nossa viagem.
A garantia para que nossos jovens sejam fortes no “mundo grande” no dia-a-dia da vida é terem uma bagagem sólida dentro do lar judaico. Essa bagagem é construída principalmente pelo apoio e atenção que os pais dedicam aos filhos e pelos valores que semeiam nos seus corações.
Ler uma história em família é a melhor dinâmica para aprofundar a relação entre pais e filhos e permeá-la com conteúdo e valores que servirão para o resto da vida.
Aproveite esta oportunidade.
Boa leitura, bom debate e boa viagem!
Rabino Raphael Shammah

TORÁ – A LEI DE MOISÉS

Foto tora385
Rabino Meir Matzliah Melamed, Editora Sêfer, 1408 páginas (16x23x5 cm, edição de luxo), ISBN 85-85583-26-6, 2000.
Sucesso de crítica e vendas: mais de 10.000 exemplares vendidos!
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Torá – A Lei de Moisés.
Esta preciosa obra apresenta o texto hebraico da Torá ao lado de sua tradução para o português.
Mantendo intactas as interpretações dos comentaristas clássicos, e inspirada no Talmud e no Midrash,  foi editada segundo as porções semanais de leitura e por capítulos e versículos, complementada por interessantes comentários e ilustrações.
Apresenta ainda todas as Haftarot e as 5 Meguilot.
Sem dúvida, uma jóia que deve estar presente em todos os lares.
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A Torá como fonte de Vida
por Bernardo Lerer
O Jairo Fridlin me ligou outro dia e me pediu para escrever a respeito da nova edição da Torá. Em outras condições ficaria constrangido. Afinal, tive participação na obra. No entanto, “Cavod” maior não poderia haver. Primeiro, constar do expediente como editor de texto. Segundo, me engajar, desde o início, numa proposta de trabalho que é um pouco parte do projecto de vida de Jairo e um dos seus maiores desafios profissionais como editor.
Bem que meu amado pai Menachem Mendel HaCohen z”l sempre perguntava em idish – porque em idish tinha mais sabor – a mim e aos meus irmãos David e Isaac quando teimávamos com alguma coisa: “Onde é que está escrito? Respondam-me, onde é que se lê isso”. A referência óbvia era: se não está escrito na Torá, não havia porque insistir. Até hoje valho-me desta pergunta e abuso da resposta.
De fato, a Torá encerra o principal que são os ensinamentos sobre a vida, o relacionamento entre os homens, os princípios da Verdade, os conceitos de Justiça, os valores da Liberdade, a questão da honra, da dignidade, não necessariamente nessa ordem. As gerações se encarregaram de construir o acessório.
Jairo colocou tudo isso nessa edição da Torá com cerca de 1400 páginas de grande apuro gráfico, uma feliz distribuição do texto bíblico que facilita sua leitura e a compreensão de seu significado pelo destaque dado a exegese. A obra foi impressa em um papel especial, pouca coisa mais espesso que o conhecido papel bíblia e cujo manuseio contínuo não vai danificá-lo. O texto em hebraico foi composto em Israel a partir de uma nova família de fontes desenvolvida por artistas gráficos israelitas e adquirida à renomada Editora Vagshal.
Esta edição da Torá é uma edição revista, ampliada e melhorada da Lei de Moisés, de autoria do rabino Meir Matzliah Melamed z”l, primeira e única tradução judaica literal do Pentateuco editada no Brasil, em 1962. A Torá da Editora Sêfer incorpora os comentários originais do rabino Matzliah, tanto da edição brasileira como da espanhola, e ainda as interpretações do rabino Menachem Diesendruck z”l publicadas nos seus famosos “Sermões”, além de comentários elaborados pelo próprio Jairo, baseados nos clássicos de Rashi, Maimônides, Nachmânides e outros. O livro apresenta didácticas ilustrações dos utensílios do Tabernáculo e um mapa da região no período bíblico.
Embora suspeito, posso garantir que o resultado alcançado é magnífico e capaz de impressionar leigos e estudiosos pela forma e principalmente pelo conteúdo. Isso talvez explique os três anos de trabalho para fazer chegar às mãos de leitores ávidos, ansiosos por conhecer e se aproximar da fonte primeira e original da sabedoria judaica. Ao contrário: acho mesmo que valeu a pena esperar por este livro que a modéstia de Jairo Fridlin não o impede de querer transformá-lo num monumento da cultura judaica no Brasil, fruto de uma paixão genuína pela Torá e seus ensinamentos.
Para não cometer erros, li e reli cada linha várias vezes. Aprendi e reaprendi nas lembranças das aulas de “Tanach” e me convenci de duas certezas: 1) mais uma vez meu honrado pai tinha razão; e 2) a leitura da Torá explica porque as coisas são do jeito que são.
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Valeu a pena esperar
por Sheila L. Fridlin
Quem, como eu, acompanhou este projecto passo a passo, desde a concepção inicial, as reuniões, os incontáveis interurbanos para o Rio, Belém, Porto Alegre, e principalmente as muitas noites insones, madrugadas e fins-de-semana dedicados a elaboração deste trabalho, agora preciso dizer com muita alegria e porque não, orgulho! A Sêfer acaba de lançar o seu projecto mais ousado: a Torá. Ousado porque é inovador em tudo o que lhe permite ser.
Quem já conhece os trabalhos do Jairo sabe que esta não é apenas mais uma tradução da Torá; ela brinda o leitor com um texto envolvente e repleto de comentários enriquecedores, colectados a partir dos textos dos rabinos Matzliah e Diesendruck e de dezenas de outros livros que amanheciam espalhados em sua mesa de trabalho.
Gostaria de dividir com vocês a emoção que sentia quando Jairo, empolgado, lia para mim diversos trechos, pedindo a minha opinião, e posso lhes afirmar que os bastidores desta obra são uma história a parte, digna de um novo livro.
É isso aí, Jairo, parabéns pelo resultado e pela missão cumprida!
É com imensa satisfação que a Editora Sêfer apresenta ao público brasileiro e português, judeus e não judeus, “a Torá que pôs Moisés diante dos filhos de Israel “!

BÍBLIA HEBRAICA – TANACH

Bíblia
Edição de David Gorodovits e Jairo Fridlin, Editora Sêfer, 880 páginas (14x21x3 cm, capa dura de luxo, papel scritta branco 44 gr), ISBN 85-85583-73-8, 2006.
Link: http://www.judaicaportugal.com/B_BLIA_HEBRAICA_-_TANACH/p440356_1616444.aspx
Sucesso de crítica e vendas: mais de 15.000 exemplares vendidos! 

* * * 

A Editora Sêfer apresenta a tradução para o português da Bíblia directamente do hebraico e à luz do Talmud e das fontes judaicas.
Apresentada apenas em português, mostra a forma como os judeus lêem e entendem o texto bíblico há milhares de anos. De certa forma, isso explicará por que os judeus são como são, em que se baseia a fé judaica ancestral e, talvez, o segredo da sua existência ao longo da história.  
Para os leitores não-judeus, a leitura de certas passagens causará alguma surpresa, e isso os fará ver a Bíblia com outros olhos, a partir do contexto judaico original da mesma e sem as “interferências” operadas em certas passagens polémicas no decorrer dos tempos.
São 880 páginas em papel Scritta branco 44 gr. (o que dá uma espessura de apenas 3 cm) e capa dura de luxo.  
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Os livros que compõem a BÍBLIA HEBRAICA são: 
Torá
Génesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio
Profetas
Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Os Doze (Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Mihá [Miquéias], Nahum, Habacuc, Tsefaniá [Sofonias], Hagai [Ageu], Zacarias e Malaquias)
Escritos
Salmos, Provérbios, Jó, Cântico dos Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Ester, Daniel, Ezra- Neemias eCrónicas
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Inédito, um Tanach em português! 
por Bernardo Lerer 
Jairo Fridlin, da Editora Sêfer, já pode respirar aliviado: dois anos depois de iniciada, está pronta a primeira edição completa do Tanach, isto é, a Bíblia judaica, em português. Ele realiza “um sonho antigo, pois os judeus falam português há pelo menos mil anos e a única versão do Tanach numa língua próxima da nossa é de 1553, editada em Ferrara, na Itália, mas em ladino. Os judeus não tinham autorização para traduzi-la para o português”, conta Jairo, que editou dezenas de livros de oração, de reflexão, para crianças, leis sobre cashrut, etc.
A versão em português do Tanach terá 880 páginas, capa dura de luxo e uma lombada de apenas dois centímetros e meio, porque empregou-se o chamado papel bíblia, cuja folha pesa apenas 44 gramas. O livro é uma obra colectiva. Ele o traduziu junto com David Gorodovits, do Rio, e teve a revisão técnico-religiosa dos rabinos Marcelo Borer, Daniel Touitou e Saul Paves, e dos professores Norma e Ruben Rosenberg, Daniel Presman e Marcel Berditchevsky.
O livro vai se destinar aos alunos das escolas judaicas e ao público em geral.
* * * Entrevista com JAIRO FRIDLIN:
Quais as novidades desta edição? 
A maior, sem dúvida, é seu “jeito” judaico, baseado e influenciado pela visão do sábios do Talmud e nas demais fontes judaicas dos últimos 2.000 anos. O uso dos nomes hebraicos – tanto dos personagens como dos lugares – torna o conjunto da obra mais interessante, porque usamos o “ben” para indicar a filiação (ex.: Avner, filho de Ner, virou Avner ben Ner). Quanto aos lugares, é possível entender onde que se passa pois esses pontos são visíveis no mapa hoje. Na grafia, usamos o H sublinhado para representar as letras Chet e Chaf, ao invés do tradicional CH. Acredito que o resultado seja bom. O público vai decidir. Embora seja apresentada convencionalmente, em capítulos e versículos – cuja origem não é judaica, mas teve que ser “oficializada” devidos aos recorrentes debates inter-religiosos da Idade Média -, tentamos demonstrar como é a divisão judaica para evita desmembramentos e descontextualizações de alguns textos. Apresentamos também aquelas “aberturas” que aparecem no textos hebraicos. Ficamos devendo a inclusão de todo o texto em hebraico. Isso fica para a próxima.
Agora, em relação às outras traduções em português, o que mais a distingue é que nenhuma delas foi feita directamente do hebraico, idioma original da Bíblia. O que ninguém discute e é um fato.
Quais as grandes dificuldades encontradas para a tradução?
Ao não inserir notas de rodapé, tivemos de decidir entre as diferentes opções de tradução de algumas palavras, bem como optar por um dos tantos e ricos caminhos exegéticos. Às vezes, seguimos a opinião de Rashi, outras a de Nachmânides, outras de um terceiro, e assim sucessivamente. Mas sempre apoiados em alguma opinião rabínica, e de preferência, a que melhor se articulava com o texto em si, a que damos o nome de “peshuto shel hamicrá”.
Que cuidados tiveram com a tradução?
Em primeiro lugar, a clareza – para os jovens estudantes entenderem o que o texto diz. Nesse ponto, sacrificamos várias palavras – por si só correctas e precisas – por outras mais conhecidas e compreensíveis. Educadores constituíam o grupo de trabalho para dar uma forte conotação educativa à obra.
Segundo, tentamos inserir no texto algo aparentemente abstracto mas cuja ausência é possível sentir em outras traduções: o olhar judaico, o gosto judaico, o som judaico; o estilo judaico, enfim.
Além disso, tentamos extrair do texto certas influências externas que se incorporaram a ele, às vezes intencionalmente, o que o distanciava do original. Um exemplo é traduzir Shabat por “dia de descanso”, que amanhã poderia vir a ser o domingo… ou traduzir a palavra Toráh apenas como Lei, quando sabemos que ela é muito, muito mais que isso.
Raramente, e entre parênteses, inserimos palavras que complementam o texto, ou que o comentam, ou que identificam determinados personagens a que o texto faz referência. Isso poderá evitar que certas passagens sejam relacionadas a quem não de direito. Nos Profetas maiores e particularmente em alguns dos Escritos, não nos prendemos mais do que o necessário à letra do texto mas tentamos captar e transmitir sua mensagem de forma bem clara, como anteriormente na edição do livro dos Salmos. Nossa intenção é que o leitor se emocione com o texto, vibre e se envolva com a leitura. Neste caso, a tradução literal e “burocrática” seria um erro.
De que fontes se valeram para a tradução? 
Primeiro, baseamo-nos na versão em hebraico do Tanach conhecida como “Kéter Aram Tsová” (ou Alepo), reconhecida como a mais fiel e autêntica, e que remonta à época de Maimónides.
Consultamos traduções para o inglês, espanhol, francês – e mesmo português – como fontes de comparação e apoio, mas no apoiamos principalmente nos comentaristas clássicos do Tanach , conforme relacionado no livro, mencionando até a época em que viveram.  
Por que uma tradução para o português?
Porque havia essa carência e, em algum momento, alguém teria de fazê-la. O Tanach é a base de todo o “edifício” do judaísmo. Todos os demais livros se relacionam a ele. E é triste e doloroso constatar que poucos de nós tivemos a oportunidade de conhecê-lo. Eu mesmo, no início de meus estudos, sofri para entender muitas passagens. Talvez agora, disponível uma tradução judaica para o português, mais pessoas se interessem em conhecer e estudá-lo com a profundidade que ele merece!
Qual o significado desta obra?
Para mim, é a maior de todas e tantas contribuições judaicas para a Humanidade. Ela é a ponte que poderá tornar o mundo uma grande família de povos e, à luz de seus ensinamentos, aprenderá, um dia, a se respeitar e a viver de forma harmónica e em paz, como nos ensina aquela famosa profecia do lobo e do cordeiro, de Isaías. Ela é o livro mais importante da cultura judaica e o que mais profundamente influenciou a civilização ocidental. Graças a ela, nos deram, aos judeus, o título honorífico e o devido respeito por sermos “o povo do livro”. Pois devemos assumir esta condição, também em português.
O texto foi traduzido na ordem directa, ou tal como se lê no original?
Onde possível, tentamos colocar na ordem directa. Ao invés de “E falou o Eterno a Moisés”, adoptamos o “E o Eterno falou a Moisés”. Mas em trechos dos Profetas e dos Escritos, o estilo do texto exigia que mantivéssemos a forma indirecta.
Quem já se mostrou interessado nela?
Primeiramente, as escolas judaicas; creio que logo as famílias judaicas também se interessarão por uma obra tão importante e fundamental para a identidade judaica. O público não-judaico também está ansioso por conhecer a forma como nós, judeus, lemos e entendemos a Bíblia.  
A edição inclui a exegese do texto bíblico?
Apenas parcialmente, pois não existe tradução sem exegese. Em outras palavras, a própria tradução é, em certa medida, uma exegese.

Caderno 2- CULTURA-  de O Estado de S.Paulo- D5 22-1 2006
Bíblia Hebraica, a nova versão que não é uma redundância
Grupo de trabalho que teve à frente o editor Jairo Fridlin traz a especialistas mais um elemento complicador e enriquecedor
Moacir Amâncio
Existem várias e boas traduções da Bíblia em português. Uma grande tradução é aquela de João Ferreira de Almeida (a fiel), pela qualidade literária. A Bíblia de Jerusalém é uma das versões autorizadas para uso em pesquisa, etc. Católicos ou protestantes, cada um conta com a sua Bíblia, com o objectivo de atingir a verdade do texto original. No Brasil, onde existe vida judaica organizada há cerca de 150 anos, tinham aparecido as versões do Pentateuco (Torá) feita por Matsliah Melamed (Sêfer) e A Torá Viva (Maayanot). Faltava a parte complementar do conjunto, que forma a Bíblia Hebraica: Profetas e Escritos.
A questão que se colocava: o que fazer quando se tratava de estudar essa literatura específica numa escola judaica, antes do conhecimento suficiente do hebraico, ou quando um judeu pretendia ler a Bíblia Hebraica em português? Era preciso recorrer às traduções em voga e adaptá-las à linha de pensamento exigida. Por isso o editor e tradutor Jairo Fridlin reuniu um grupo de tradutores, educadores e rabinos para resolver o problema – sem entrar na questão de que, diante do texto bíblico original, o leitor se apoia em comentários e, no caso de estudiosos, em pesquisas linguísticas. O resultado é esta edição da Bíblia Hebraica em português. Pode ser vista como serviço prestado a fiéis e uma contribuição para o diálogo entre as religiões, que se iluminam reciprocamente – os especialistas têm agora mais um elemento complicador e enriquecedor.
Fridlin e David Gorodovits se encarregaram da tradução, enquanto Uri Lam (responsável por tornar acessível em português O Guia dos Perplexos, de Maimónides) secretariou o grupo, e os demais se encarregaram de revisão técnica e outros tipos de assessoria especializada. Para chegar ao texto final, a equipe utilizou-se dos grandes exegetas antigos, que incluem desde rabinos talmúdicos e o tradutor aramaico Ônkelos, até os medievais Shelomô Itshak (Rashi), Ibn Ezra, Nahmânides, Maimônides, dom Isaac Abravanel, etc. Possíveis diferenças com outras versões nem sempre são tão claras e podem obedecer a critérios eruditos e sutis, com implicações interpretativas em diversas áreas. Um exemplo está em Êxodo, 21:8, que talvez dê ideia da complexidade em pauta, pois, como sabemos, a Bíblia é muito difícil em qualquer idioma.
Trata-se do caso em que um pai vende a filha como serva e as consequências do ato. Diz o versículo: ‘Se for má aos olhos de seu senhor para consagrá-la para si, ou remi-la, não poderá vendê-la (nem o pai) a outro homem após tê-lo servido e não havê-la desposado.’ O nó aqui está em ‘outro homem’. O original hebraico refere-se a ‘povo estranho’, o que é observado por Ferreira de Almeida e pela Bíblia de Jerusalém. No entanto, Ônkelos traduz para ‘outro homem’, assim como rabinos antigos entendem o versículo. Nada aqui é pacífico e não é este o espaço para análises do ponto, mas polémicas à parte, os tradutores da Bíblia Hebraica procuraram as próprias tradições, que se explicam nelas mesmas.
Os caminhos de contrastes e confrontos sugeridos a partir daí são suficientes para estimular o estudo. Não há motivo para se considerar esta nova tradução uma redundância, diante da quantidade de traduções existentes. Até porque, como enfatizam os editores, não se conhece até hoje um esforço semelhante em português, mesmo no passado da Península Ibérica anterior à inquisição e à expulsão dos seguidores de Moisés. Além disso, qualquer texto só pode ser lido à luz do momento presente, e as análises mais conclusões dependem do enfoque do leitor. Por esses motivos, a publicação não pode passar sem registo – ela tem evidente sentido histórico.
Moacir Amâncio é autor de Contar a Romã (Globo)

Revista 18
Centro da Cultura Judaica – Casa de Cultura de Israel
Ano IV - número 17 - Setembro / Outubro / Novembro 2006 - ISSN 1809-9793
Uma nova Bíblia em português
Nova tradução da Bíblia hebraica, directamente do idioma original, chega ao leitor de língua portuguesa com a intenção de reparar distorções e de incluir a tradição e sapiência judaica. O trabalho, porém, é apresentado de forma monolítica, sem notas nem comentários, ou seja, é uma entre muitas interpretações possíveis das escrituras. Por Suzana Chwarts
A publicação da Bíblia hebraica por David Gorodovits e Jairo Fridlin – “baseada no hebraico e à luz do Talmude e das fontes judaicas” – traz ao leitor brasileiro o texto bíblico a partir de uma perspectiva judaica, segundo escrevem, em seu prefácio, os editores deste empreendimento. Ou seja, trata-se de um livro que procura harmonizar literaturas distintas, que perfazem uma trajectória de dois milénios: o texto hebraico massorético, o Talmude e os comentários dos sábios de Israel. David Gorodovits é referência de militância e erudição judaicas na comunidade do Rio de Janeiro, onde actua há 50 anos. Jairo Fridlin, que estudou na yeshivá de Petrópolis e na yeshivá Netiv Meir, em Jerusalém, é o responsável pela tradução para o português do Sidur e do Machzor (livros de orações), editados pela Sefer.
Os editores e tradutores responsáveis por esta tradução para o português da Bíblia hebraica investem na compreensão dos seus conteúdos, e o fazem a partir de dois pressupostos teológicos. O primeiro deles é o de que a Bíblia é fiel à verdade de forma absoluta, e o segundo, de que ela revela o caminho que conduz à “harmonia, à paz universal e ao amor sem cobiça”. Para apreendê-los, no entanto, explicam que urge incorporar ao texto bíblico os ensinamentos do Talmude e dos exegetas. Seu objectivo, assim, parece ser a ampliação e o aprofundamento da consciência contextual, dotando o texto bíblico de uma dimensão suplementar, ancorada na tradição de sapiência de Israel, isto é, de uma sabedoria produzida em tempos e espaços diversos, e que jamais foi encerrada no dogma, e por isto mesmo destacando-se, entre todas as teologias, por sua polifonia e por sua liberdade de inquirir o texto bíblico em suas várias nuances.
Tal diversidade reflecte-se na relação dos “principais exegetas consultados”, apresentada pelos editores, e da qual cito apenas alguns nomes como o Rashi, exegeta que priorizou o pshat (sentido contextual); Guersônides, filósofo, matemático e astrônomo; Nahmânides, cabalista e místico; Maimônides, racionalista; Abravanel, liberal; Gaon de Vilna, dogmático. O acesso a esta sabedoria não está em notas de rodapé ou excursos no final da obra, mas, segundo afirmam os editores, no próprio corpo do texto bíblico, através de um sistema criterioso de substituição ou inserção de terminologia. Os critérios, no entanto, permanecem ocultos ao leitor que, sem dúvida alguma, se beneficiaria imensamente da sua exposição, ainda que sucinta.
Da observação do texto fica claro que os tradutores buscam uma relação interactiva e orgânica entre as diversas fontes, uma fusão harmoniosa – um verdadeiro trabalho midráshico, isto é, interpretativo, e direccionado às gerações actuais – mas que, inevitavelmente, resulta num texto desigual, que intercala trechos fiéis à tradição massorética com outros, expandidos ou modificados pela exegese, não obstante o cuidado dos tradutores em demarcar suas interferências com parênteses e travessões. Talvez seja este exactamente o anseio dos editores que, visando intensificar o potencial redentor do texto, desdobram-no até atingir os limites do ideológico e do teológico, no intuito de transformar a leitura da Bíblia hebraica numa experiência judaica singular, que “instile em seus leitores o desejo de absorver seus ensinamentos e passar a vivenciá-los na prática”.
O texto que lhes serviu de base é o do códice de Alepo, também conhecido como keter aram tsova, do século 10 a.e.c., e um dos principais códices massoréticos da tradição Ben Asher. Seu texto consonantal foi escrito por Shlomo ben Buyaa e, segundo a tradição, Aaron ben Asher se encarregou da vocalização, acentuação e notações massoréticas. Em Dezembro de 1947, durante o pogrom perpetrado contra a comunidade judaica de Alepo, na Síria, a sinagoga, onde estavam guardados os manuscritos, foi incendiada, e apenas 295 páginas restaram das 487 páginas originais. O códice foi trasladado a Israel, onde está até hoje, tornando-se objecto de estudo de renomados biblistas, como Moshe Goshen-Gottstein, que considerou consistente a afirmação tradicional de que este seria o modelo de Bíblia que Maimónides teria conhecido no Egipto e empregado na elaboração de sua obra mais relevante para o judaísmo – o mishne torah. O códice de Alepo foi, recentemente, a fonte de várias edições modernas da Bíblia hebraica, inclusive de duas edições de Mordechai Breuer e da consagrada Keter Yerushalaym, impressa em Jerusalém, e baseada na caligrafia e na configuração do códice, que, aliás, Fridlin e Gorodovits adoptam em sua Bíblia hebraica, preservando as aberturas e espaços em branco do texto, a grafia de certas palavras e a divisão de alguns versículos.
Os tradutores deixam claro, no entanto, que sua versão da Bíblia hebraica apenas “se baseia” no hebraico e que o códice de Alepo apenas “norteia” seu exercício de tradução. Por outro lado, a apresentação do livro cria uma grande expectativa para o leitor: a de que será conduzido, por intermédio da tradição exegética judaica, a uma compreensão mais profunda da mensagem bíblica, como o exemplo citado pelos tradutores:
“No primeiro livro do tanakh (o Pentateuco), quando Deus coloca o homem no Jardim do Éden, um quadro vívido do que deveria ser a ecologia universal nos é apresentado: o homem e todos os componentes da natureza convivendo em equilíbrio e harmonia. No entanto, o ser humano não consegue manter o comportamento que lhe é determinado, e em consequência disto é obrigado a deixar o Paraíso. ‘Com o suor de teu rosto comerás pão’; a sentença proferida pouco antes de sua expulsão é muitas vezes interpretada como um terrível castigo, mas o judaísmo a entende como uma nova oportunidade oferecida ao homem pelo Criador, em Sua infinita bondade, para que ele, com seu trabalho, esforço e mérito, reconstrua esse mundo ideal.” Mas ao lermos os últimos versículos do capítulo 3 do Livro do Génesis, que narram a expulsão de Adão e sua mulher do Paraíso, encontramos somente as palavras aterradoras de Deus, e esta visão judaica da cena da expulsão – redentora e particularmente maravilhosa – permanece inatingível, pois é impossível incluí-la no corpo do texto.
Já no Cântico dos Cânticos, Fridlin e Gorodovits alinham a leitura e a compreensão da mais famosa poesia de amor do mundo à exegese, que a considera uma alegoria do amor entre Deus e Israel, identificando o locutor de cada fala: Deus (nas falas do amante); Israel (nas falas da amada); as nações (nas falas das filhas de Jerusalém) e o Tribunal Celeste (na fala dos irmãos). Tais interferências de fato modificam a leitura do texto, e convidam à reflexão.
Em diversas instâncias o texto nos remete directamente à versão exegética, transformando alusão em definição: o “servo sofredor”, ao qual se refere o profeta Isaías, é prontamente identificado como o povo de Israel. Outras vezes, a tradução, fiel ao hebraico, corrige interpretações de outras teologias que corromperam seu sentido original e, consequentemente, a identidade do texto como um todo. Assim, lemos que “a moça grávida dará à luz um filho e o chamará Imanuel” em Isaías 7:14, e não a “virgem”, conforme uma tradução errónea, porém corrente, do termo hebraico ‘almah’.
A equipe de tradutores e revisores se esmerou na clareza do texto em português, que flui livre dos arcaísmos e termos rebuscados característicos de tantas outras traduções. É sempre relevante ter em mente que a oralidade é um componente significativo da Bíblia hebraica, que é lida em voz alta várias vezes por semana na liturgia judaica, e esta qualidade foi respeitada na tradução, acentuada, inclusive, pela preservação dos nomes próprios e de lugares no hebraico original. Surpreende apenas, na bibliografia, a ausência de dicionários bíblicos especializados, m instrumento indispensável no exercício da tradução. Os estudos etimológicos do hebraico bíblico revelam camadas de significado que iluminam o texto e aguçam sua compreensão.
Um exemplo: em Gênese 1:2 lemos “a terra era sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a face do abismo, e o espírito de Deus pairava sobre a face das águas”. Os tradutores optaram pelo verbo “pairar” para traduzir o hebraico merahefet, assim como a maior parte das traduções convencionais. O radical rhf, porém, do qual merahefet é derivado, traz a ideia básica de movimento, deslocamento e vibração, um sentido que o hebraico compartilha com o ugarítico (língua semita ocidental, da mesma família do hebraico). Na própria Bíblia hebraica, este verbo figura outras duas vezes, em Deuteronômio 32:11, quando descreve uma águia que se agita em torno de seu filhote, e em Jeremias 23:9, quando o profeta faz referência ao tremor dos ossos. O verbo em Gênese 1:2 associado a ruah, vento, sopro, espírito divino, reforça ainda mais a ideia de que a superfície das águas estaria agitada: a presença divina gerando movimento e dinamismo e alterando a natureza informe e estática do caos primordial.
São oportunidades como esta – de esclarecer a mensagem bíblica através do estudo de sua língua original, assim como a de aprofundar sua percepção através dos ensinamentos dos sábios da tradição judaica – que movem estudiosos como Fridlin, Gorodovits e o grupo de revisores da obra, composto por professores do ensino judaico e rabinos, e que constituem a tónica e a razão de ser de uma Bíblia como a que temos hoje em mãos.
Trata-se de uma obra que vem preencher uma lacuna na bibliografia judaica brasileira, e incorporar-se à herança de Israel – uma herança que vem sendo edificada, ao longo dos séculos, por aqueles que firmam um pacto de leitura com a Bíblia hebraica e com sua palavra, sempre aberta à expansão e à descoberta.

CONTOS DE TSADIKIM – VAICRÁ

Contos  Vaicrá
G. MaTov, Editora Sêfer, 272 páginas (16×23 cm, brochura), ISBN 978-85-7931-004-1,  2010
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Contos de Tsadikim – Vaicrá (3º volume da coleção)
O Talmud ensina que um aluno pode aprender mais das ações de seu mestre do que de suas palavras, pois existem preciosas lições a serem aprendidas dos atos praticados por pessoas boas, os quais fazem as pessoas ao seu redor absorverem os ensinamentos da Torá desses “anjos que caminham entre os mortais”, como bem ilustra o sábio Chazon Ish.
Este livro é, na verdade, uma arca do tesouro repleta das mais belas histórias do Talmud, do Midrash e de grandes homens através dos séculos. Elas estão repletas da sabedoria da Torá, esse elixir de inspiração que preenche e dá sentido à vida do povo judeu.
Esta coletânea está dividida de acordo com as leituras semanais da Torá, para que cada Shabat seja enriquecido com histórias fascinantes relacionadas à parashá correspondente. 
Mas não pense o leitor que poderá ler somente as histórias daquela semana e abandonar o livro até a próxima… Esse é um livro que – felizmente – será folheado diversas vezes!
Com linguagem e apresentação adaptadas aos dias de hoje, Contos de Tsadikim já é considerado um best-seller em diversas partes do mundo. Do começo ao fim, enriquece o conhecimento e faz brilhar mais forte a chama da Torá em nossos corações. 
Que possamos aprender de nossos Tsadikim lições que carregaremos para o resto de nossas vidas, iluminando e indicando o caminho certo a seguir.
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Prefácio à Edição Brasileira
A edição do terceiro volume da série Contos de Tsadikim sobre o Livro de Vaicrá têm um gostinho todo especial. Nossos sábios nos instruem que as crianças devem iniciar o seu estudo justamente pelo terceiro livro da Torá, aquele que trata das oferendas que eram levadas ao altar do Beit Hamicdash.
O Rav Assi disse: “Por que iniciam (o estudo) com as criancinhas com o Livro de Torat Cohanim – Vaicrá e não com o livro de Bereshit? Porque as crianças são puras e os corbanot (oferendas) são puros. Venham os puros e estudem sobre os puros.” (Vaicrá Rabá, cap.7 letra 3)
Apesar de o Livro de Bereshit ser o início da história e, didaticamente, teria certa lógica iniciar o estudo pelo começo, nossos sábios dão preferência à “essência”. Assim, quando estudam o assunto das oferendas trazidas pelo homem ao Todo-Poderoso com o coração puro, a pureza das crianças que, em sua ingenuidade, não experimentaram a malícia e o pecado, têm uma força especial sobre o próprio carácter das crianças e, de forma mística, sobre a humanidade como um todo.
Muitas vezes, a forma e a didática ditam as diretrizes sobrepondo-se até sobre os conteúdos. Mas, desta vez, a essência foi prioritária em relação à “forma”,  a alma ao corpo, o coração à razão e “o quê” ao “como”.
Vamos então aproveitar, pais e filhos, para curtirmos novamente as histórias sobre as passagens da Parashat Hashavúa, para embelezarmos a santidade de nossas refeições do Shabat. Vamos sentir a pureza de nossas almas e a beleza da nossa Torá.
Rabino Raphael Shammah

CONTOS DE TSADIKIM – SHEMOT

Tsadikim  shemot
G. MaTov, Editora Sêfer, 272 páginas (16×23 cm, brochura), ISBN 978-85-85583-90-3, 2008
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Contos de Tsadikim – Shemot (2 volume da coleção)
O Talmud ensina que um aluno pode aprender mais das ações do seu mestre do que de suas palavras, pois existem preciosas lições a serem aprendidas dos atos praticados por pessoas boas, os quais fazem as pessoas ao seu redor absorverem os ensinamentos da Torá desses “anjos que caminham entre os mortais”, como bem ilustra o sábio Chazon Ish.
Este livro é, na verdade, uma arca do tesouro repleta das mais belas histórias do Talmud, do Midrash e de grandes homens através dos séculos. Elas estão repletas da sabedoria da Torá, esse elixir de inspiração que preenche e dá sentido à vida do povo judeu.
Esta colectânea está dividida de acordo com as leituras semanais da Torá, para que cada Shabat seja enriquecido com histórias fascinantes relacionadas à parashá correspondente. Mas não pense o leitor que poderá ler somente as histórias daquela semana e abandonar o livro até à próxima… Esse é um livro que – felizmente – será folheado diversas vezes!
Com linguagem e apresentação adaptadas aos dias de hoje, Contos de Tsadikim já é considerado um best-seller em diversas partes do mundo. Do começo ao fim, enriquece o conhecimento e faz brilhar mais forte a chama da Torá em nossos corações. Que possamos aprender de nossos Tsadikim lições que carregaremos para o resto de nossas vidas, iluminando e indicando o caminho certo a seguir.
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Prefácio à Edição Brasileira
Após o grande sucesso da publicação de  Contos de Tsadikim – Bereshit, tenho a grata satisfação de apresentar o segundo volume dessa coleção: Contos de Tsadikim – Shemot.
Muitos pais me relataram entusiasmados sobre o grande benefício percebido no ambiente da mesa do Shabat e no relacionamento com seus filhos por meio das histórias desta coleção.
No Livro de Shemot (Êxodo), recebemos a ordem Divina sobre a construção do Mishcan (Tabernáculo), a tenda na qual a Shechiná (Presença Divina) se revelava. No lugar mais sagrado do Mishcan, a sala do Codesh Hacodashim(“Santo dos Santos”), ficava a Arca Sagrada onde estavam guardadas as Tábuas da Lei. Sobre a Arca havia dois querubins, uma alusão aos anjos que pairavam sobre a Arca.
Qual o significado desses anjos e como entender seu valor, uma vez que o judaísmo sempre se afastou de qualquer símbolo material de forças espirituais?
A resposta é que esses anjos tinham faces de crianças (em aramaico keruvia, que quer dizer “como crianças”). Na verdade, era isso que estava sobre a Arca que guardava as Tábuas: a mensagem de que deveríamos investir na educação das novas gerações a fim de assegurar a preservação da Torá oelo povo judeu.
Constam no Midrash Shir Hashirim as palavras do Rabi Meir:
“Na hora em que o Povo de Israel estava no Monte Sinai para receber a Torá, ouviu-se o seguinte diálogo entre Deus e o povo judeu:
– Eu decidi entregar a Torá a vocês – disse Deus. – Contudo tragam-me bons fiadores que Me garantam que vocês a respeitarão, e então Eu a darei a vocês.
– Senhor do Universo – respondeu o povo, – nossos antepassados serão nossos fiadores! Nossos profetas serão nossos fiadores!
– Mas estes também necessitam de fiadores por eles mesmos – disse Deus. – Tragam-Me bons fiadores, e então Eu darei a Torá a vocês.
– Nossos filhos serão nossos fiadores! – retrucou o povo judeu.
Ao ouvir isso, Deus afirmou:
– Estes certamente serão bons fiadores. Por causa deles Eu darei a Torá a vocês!”
Ao contar histórias como as deste livro aos nossos filhos  estamos garantindo que a Torá se perpetue em nosso povo. As nossas crianças são os verdadeiros “anjos da guarda” das Tábuas da Lei. Cada pai e cada mãe que transmite mais um ensinamento do Sinai está se aliando e reforçando a corrente milenar de nossa Torá e dando mais um passo rumo ao nosso ideal.
Por fim, gostaria de agradecer e parabenizar os patrocinadores desta ediçãoo por darem esta grande oportunidade a toda a comunidade brasileira.
Rabino Raphael Shammah

A ARTE DA TESHUVÁ – COM A TRADUÇÃO INTEGRAL DE “LUZES DE RETORNO”

Capinha arte teshuvá
Rabino David Samson e Tsvi Fishman/Rav kook, Editora Sêfer e Bnei Akiva, 384 páginas (16×23 cm, capa dura), ISBN 85-85583-65-7, 2004
***
Orot Hateshuvá – Com a tradução integral de Luzes de Retorno do Rabino Avraham Yitschac Hacohen Kook
“A Teshuvá é o sentimento mais saudável da alma. Uma alma saudável, em um corpo saudável, inevitavelmente chegará à grande felicidade da Teshuvá, sentindo em si o maior prazer da natureza.”
Luzes de Retorno 5:1
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Rabino Avraham Yitschac HaCohen Kook (1865-1935)
Ainda como menino-prodígio no estudo da Torá na Europa Oriental, o menino Kook exibia grande intelecto, alma e personalidade. Além da maestria conceitual em lei e filosofia judaicas, mergulhou no calor e na mística chassídica. Ansioso pela libertação nacional judaica, o retorno à Terra Santa após dois mil anos , adoptou o hebraico como sua língua no dia-a-dia. O rabino Kook abandonou as proeminentes posiçlões rabínicas e tornou-se de todo coração, rabino de uma pequena comunidade judaica em Iafo, na Terra de Israel. Mais tarde assumiu o posto de Rabino-Chefe de Jerusalém e de primeiro Rabino-Chefe da Terra de Israel. Fundou a maior academia rabínica de Israel, Ieshivat Mercaz Harav, com a qual cumpriu seu sonho de formar jovens líderes profundamente religiosos, com grande actuação nos assuntos humanos e que se sentem parte integrante de sua nação. O rabino Kook é considerado um pensador moderno original e destacado que mistura psicologia, sociologia e religião em uma visão de mundo unificada e abrangente.

BREVE HISTÓRIA DO JUDAÍSMO

Breve História do Judaísmo
Isidore Epstein, Editora Sêfer, 368 páginas (16×23 cm, flexível), ISBN 978-85-7931-003-4, 2010
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Breve descrição da origem e desenvolvimento dos ensinamentos, práticas, pensamento filosófico e doutrinas místicas da religião e moral judaicas ao longo de 4.000 anos de história dos judeus
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Breve História do Judaísmo
Este breve mas compreensivo estudo do judaísmo é apresentado contra um fundo de 4.000 anos de história dos judeus, que vai desde as migrações de Abraão, o progenitor do povo judeu, até o estabelecimento do moderno Estado de Israel.
O livro narra o nascimento, crescimento e desenvolvimento das crenças, dos ensinamento e das práticas do judaísmo, assim como as suas esperanças, aspirações e ideias. São expostos também os movimentos espirituais e as influências que têm moldado a religião judaica nas suas variadas manifestações.
São descritas as várias contribuições feitas por profetas, legisladores, mestres, salmistas, sábios, rabinos, filósofos e místicos através dos quais o judaísmo veio a se tornar a força viva religiosa que é hoje. No tratamento destes temas é mantido o equilíbrio entre os fatos e a interpretação, com clareza e simplicidade.
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“O saudoso Rabino Dr. Isidore Epstein foi um dos mais destacados acadêmicos da comunidade judaica britânica; um homem de vasta erudição cujo trabalho se estendeu sobre quase todas as áreas do judaísmo história, legislação, literatura e filosofia. Suas obras, sempre magistrais, permanecem atuais até os dias de hoje.”
Jonathan Sacks, Rabino-Chefe da Grã-Bretanha e Comunidade Britânica

TORÁ HOJE

Torá Hoje
Pinchas H. Peli, Editora Sêfer, 252 páginas (14×21 cm, brochura), ISBN 978-85-85583-93-4, 2009
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Torá Hoje – Um encontro renovado com a Escritura Sagrada
Um dos elementos centrais da liturgia judaica é a leitura semanal de uma das 54 porções (trechos) da Torá – os cinco primeiros livros da Bíblia, também conhecidos como a Lei de Moisés. Esta obra é a compilação de 54 criativas análises sobre cada uma delas, publicadas originalmente na coluna de Pinchás H. Peli no jornal Israelita Jerusalém Post durante a década de 1980.
Escritos em estilo claro e moderno, cada um desses ensaios aproxima o leitor do precioso mundo da Torá e da forma como o judaísmo encara e enfrenta os desafios da sociedade moderna. Esse tipo de comentários é leitura essencial para judeus em todo o mundo – tanto na hora em que suas famílias se reúnem ao redor da mesa do Shabat, como para rabinos e seus alunos, ou professores e catedráticos da Bíblia. Os hermeneutas cristãos também são devotos e interessados leitores do Rabino Peli.
Esta reedição de Torá Hoje permitirá à nova geração de estudiosos e amantes da Bíblia o acesso a este grande clássico da literatura judaica do século 20.
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“Torá Hoje é um modo efetivo e memorável de se apresentar ao leitor secular contemporâneo as antigas e sagradas tradições da Bíblia, de forma edificante e inspiradora. Nessa obra, o Rabino Peli expressa sua alma judaica e mente pensadora por meio de sua preciosa habilidade poética.”
Rabino Dr. Norman Lamm (ex-presidente da Yeshiva University)
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Sobre o autor:
O Rabino Pinchás Hacohen Peli (1930-1989) ocupou lugar de destaque na vida intelectual e religiosa de Israel. Foi amigo e discípulo do Rabino Joseph B. Soloveitchik e de Abraham Joshua Heschel, bem como chefe do Departamento de Literatura Hebraica e da cátedra de Valores Judaicos da Universidade Ben Gurion, em Beer Shéva.
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Muitos Brasileiros são Descendentes de Judeus Você sabia que muitos Brasileiros são Descendentes de Judeus?   Por Marcelo M. Guimarães    Um povo para ser destacado dentre as nações precisa conhecer sua identidade, buscando profundamente suas raízes. Os povos formadores do tronco racial do Brasil são perfeitamente conhecidos, como: o índio, o negro e o branco, destacando o elemento português, nosso colonizador. Mas, quem foram estes brancos portugueses? Pôr que eles vieram colonizar o Brasil ? Viriam eles atraídos só pelas riquezas e Maravilhas da terra Pau-Brasil ? A grande verdade é que muitos historiadores do Brasil colonial ocultaram uma casta étnica que havia em Portugal denominada por cristãos-novos, ou seja, os Judeus ! Pôr que ?   (responder esta pergunta poderia ser objeto de um outro artigo).  Em 1499, já quase não havia mais judeus em Portugal, pois estes agora tinham uma outra denominação: eram os cristãos-novos. Eles eram proibidos de deixar o país, a fim