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MORÉ VENTURA


QUARTA-FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2012

QUARTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2012

Eu? Não!!!



Para que perder tempo no trânsito?
Venha comigo ouvir uma bela história sobre humildade e crescimento pessoal!

TERÇA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2012

DOMINGO, 8 DE ABRIL DE 2012

Minha cor? É transparente!

Minha cor é Transparente!

Estava eu recostado, no conforto de minha residência.
Quando inquirido fui, sobre um item de minha aparência:
A cor de minha pele, como se parte fosse de minha essência.

Quem perguntou foi um rapaz, magrelo muito bem articulado.
Com cabelo ao gel penteado, e terno de linho engomado.

Trabalha o nobre mancebo
Perguntando a cada um o que é
E o que faz representando, o instituto do I. B. G. E

Percebendo minha perplexidade, com tão desdita questão,
Boquiaberto ouviu a resposta o desavisado varão:

Sou multicolorido – Eu disse – Como são os filhos de Adão:
Meu sangue é vermelho, tal a terra desde a criação.
Minha bile é amarela, feita o sol do verão.
Meus ossos são brancos quais nuvens, trazidas pela monção.
Minha pupila é negra, tal qual a noite é tingida, pelo véu da escuridão.

Mas preste atenção meu jovem, pois ao falar de minha identidade, não devo lhe faltar com a verdade:
Sendo que aparência mente, citarei só o que me faz gente, 
Aquilo que me é imanente:
Minha alma transcendente, não tem cor é feita o ar: Límpida e transparente!

     More Ventura! judaísmo é Atitude!!!.



   "Racista que crê em alma é mais tonto que o descrente, pois a "cor" da alma é....
     Transparente"


 Este poema é uma homenagem as minhas amigas Hilda e Gilda Brasileiro e a seu filho e neto Joseph.
Síntese da essência transparente da humanidade!

SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2012

Pessach - Mah Nishtaná em Português!!!


As quatro perguntas de Pessach com o grande cantor Rafael Zolko!!!
Mah Nishtana em Português !!!


Pessach para crianças!


-Mamãezinha, eu não aguento mais esses soldados bravos que vem acordar a gente todos os dias de manhã cedinho mandando a gente trabalhar. Eles gritam, batem, xingam... Falam cada palavrão!
-É filinha, você tem toda razão. Ninguém merece, mas o que a gente pode fazer? Se a gente não obedecer a eles as coisas podem ficar ainda piores!
-Mas mamãe... eu queria poder brincar, ir pra escola e passear. Não queria ter que ficar trabalhando o dia inteiro. Eu sou só uma criancinha... Queria brincar de boneca!
-E eu queria brincar de carrinho!
-Papai, a gente não pode sair escondido do trabalho pra passear um pouco no campo das flores? Só um pouquinho, vai.
 -Não filinha! O Faraó está muito nervoso. Ele quer que a gente termine logo a construção da grande Pirâmide e os soldados não vão tirar nem os olhos e nem o chicote da gente até colocarmos o último tijolo!
-Mas papai eu estou muito cansado, não aguento mais carregar pedras pesadas e minhas mãos estão sangrando.
-Minhas costas também estão machucadas filinho, mas por enquanto não temos o que fazer.
-Bam! Bam! Bam! – Eram os soldados batendo na porta:
-Saiam já para fora! Vocês já estão atrasados, são quatro e meia da manhã, andem! Rápido! Corram, se não vierem logo nós vamos pegar vocês à força!
-Buaaaaaa! Eu não aguento mais essa vida de escrava. Eu sou só uma menina de quatro anos, eu quero brincar de boneca!
-E eu ainda queria comer um pouquinho!
-Vamos filhos, tentem se acalmar.
-Abram esta porta seus moloides!!!
-Papai! Mamãe! Eles não podem gritar com vocês assim. Eles não sabem conversar?

....................................................................................................................

 Essa era a vida dos nossos tatataravós depois que o Faraó , o rei estressadinho do Egito, transformou eles em escravos.
Tudo começou quando eles tiveram que deixar o seu país, Israel, para ir para o Egito por causa de uma seca terrível. Os animais e as plantinhas estavam morrendo. Não havia mais comida e nem bebida, e então eles decidiram ir para a maravilhosa terra das pirâmides, por que lá tinha um rio muito grande chamado Nilo, que não deixava faltar nem água e nem comida para as pessoas que ali viviam.
No começo eles foram muito bem recebidos. O rei foi muito bacana e deu um belo lugar para eles morarem. A vida deles era agradável, pois lá eles estudavam, trabalhavam, brincavam, viviam bem com suas famílias e eram amigos do povo do Egito.
Com o passar do tempo os judeus começaram a crescer em força, em tamanho e em riqueza.
Estava tudo indo super bem até que o rei que era amigo deles morreu, vindo em seu lugar um novo rei, um Faraó muito nervosinho e estressado que disse o seguinte:
-Eu estou com medo dos judeus. Temos que dar um jeito neles. Eles estão ficando muito fortes e podem acabar querendo mandar no nosso país!
Vamos transformá-los em escravos, dando trabalhos bem pesados e cansativos para eles. Vamos dar pouca comida e só vamos deixar eles dormirem um pouquinho. Assim eles vão acabar ficando fracotes e não vão poder fazer nada contra a gente. Ahahahaha!!!

-O Faraó foi muito bocó, por que os judeus não estavam no Egito pra pegar o país para eles. Eles só estavam ali por que em Israel estava tendo uma seca muito forte, lembra?
-Se ele fosse mais esperto, teria conversado com eles e tudo teria terminado bem. Mas... fazer o que né? Ele era daquele tipo de pessoa que não sabe dialogar e que resolve tudo na violência.

O tempo foi passando e como escravos, a vida dos judeus ficou muito difícil e triste. Eles não podiam mais escolher o que queriam fazer, pois tinham que trabalhar o dia inteiro carregando pedras pesadas para construir pirâmides e castelos, e ai deles se parassem de trabalhar!  

O Faraó achava que isso iria deixar eles fracos , mas para sua surpresa, os judeus continuaram crescendo e se tornando cada vez mais bombados. Quando o Faraó percebeu isso, ele ficou nervosíssimo, tendo então mais uma ideia:
-Ahahahah! Tive uma ideia genial! Vou mandar as parteiras judias, as mulheres que ajudam a tirar os bebêzinhos das barrigas das mães, matarem os bebês meninos que nascerem. Deste jeito o povo judeu só terá menininhas, que são fracotes e nunca poderão nos vencer! Ahahahahah!

As parteiras, é claro, não obedeceram o maluco do Faraó e assim, o povo judeu continuou a crescer cada vez mais, o que deixou o Faraó mais xiliquento e estressado:
-Rapazes – Disse o Faraó para seus soldados -  Eu tive uma ideia genial! Adorei! Daqui a cinco minutos vocês devem ir até as casas dos judeus para pegarem os seus bebês meninos e para jogarem eles no rio Nilo!
-Mas Faraó – Disse um soldado – E se eles se afogarem?
-Seu bobalhão! É isso mesmo que eu quero! Quero que os bebês se afoguem para que o povo judeu pare de crescer!

Em pouco tempo começou a confusão. Gente chorando, fugindo e tentando esconder os seus bebês enquanto ouviam os soldados gritarem:
-Quem tem bebês? Quem tem bebês meninos?
-Por que vocês querem ver os nossos bebês? – Perguntou uma menininha chamada Miriam.
-Para jogar eles no Rio – Respondeu o soldado -  Eh eh eh!

-Ah ta. Obrigada pela informação  –  Respondeu a menininha, correndo para casa e contando tudo para sua mamãe:
-Mamãe, precisamos dar um jeito de salvar o nosso bebezinho. Os soldados egípcios estão entrando em todas as casas para pegarem os nossos bebês para jogarem eles no rio.
-Mas filha, nós não temos mais tempo para escondermos ele. Fora isso a nossa casa é tão pequena que eles vão achar ele num segundo. Só temos uma saída.
-Qual mamãe? A da porta da frente?
-Voce está vendo aquelas mulheres do outro lado do rio?
-Sim mamãe.
-É a filha do Faraó, a boazinha Bátia e as ajudantes dela. Vamos colocar o nosso bebezinho numa cesta de palha para flutuar no rio. Quando a cestinha chegar perto delas, com certeza elas vão ficar com pena do bebê e vão salvar ele.
-Boa ideia mamãe. Mas e se a cestinha afundar?
-Não se preocupe. O rio está bem calmo e eu vou pegar uma cesta bem protegida!

Dito e feito! Em poucos minutos o bebezinho estava nos braços da princesa Bátia:
-Que bebê fofinho! Ele é tão bochechudo! Tão kutxi kutxi! Deixa eu ver que nome eu vou dar pra ele. Hum... Já sei! Moshê, que significa: “Aquele que foi tirado da água!”.
-Fofiiiinho!
-Gugú Dadá!
-Em pouco tempo Moshe foi levado para o castelo, sendo apresentado como filho adotivo da princesa, mas como ela não tinha leite para amamentá-lo, todos os dias ela pagava para uma moça para fazer isso.

Amigo ou amiga que está ouvindo esta história, adivinhe quem era essa moça? A própria mãe do Moshe, a Yoheved!!! Incrível não é? Desse jeito o Moshe pôde continuar em contato com a sua família, aprendendo aos poucos os costumes do seu povo, até que cresceu e parou de frequentar a sua própria casa.

Os anos foram passando e o pequeno príncipe virou um jovem e depois um adulto.
A vida dele era maravilhosa, ele tinha tudo o que queria, as melhores roupas, as melhores comidas, as melhores viagens, segurança, muitos amigos, festas e tudo... Tudo do bom e do melhor. Estava tudo indo muito bem, até que um dia ele percebeu que na verdade nada estava indo bem. É que ele começou a prestar atenção na vida dos escravos que trabalhavam para o “avô” dele. Enquanto ele vivia no luxo e na vida boa, os judeus, que eram o seu verdadeiro povo, sofriam na escravidão.
-Isso não é justo – Pensou Moises – Vou ajudar os escravos!
A partir daquele dia ele começou a andar entre os trabalhadores, ajudando eles com palavras de incentivo, com ideias e até mesmo mandando os soldados maneirarem nas chicotadas. Depois de algum tempo o Faraó descobriu tudo e mandou matar o Moshê, que fugindo do rei acabou chegando a outro país, chamado Midian.

Quando ele chegou ali, a primeira coisa que ele fez foi procurar um poço para beber água, por que a sua garganta estava super seca!

Chegando no poço ele viu uns caras implicando com sete moças que estavam tentando pegar água para as ovelhas do pai delas:
-Caiam fora daqui mocinhas. Este poço é nosso entenderam?
Moshe, como sempre, fez questão de ajudar e conseguiu pegar água para as ovelinhas das mulheres.
Elas ficaram muito felizes e convidaram ele para almoçar na casa delas.

O pai delas se chamava Itrô e ele gostou muito do Moshe que acabou se casando com uma de suas filhas que se chamava Tsipora.
Eles tiveram dois filhos, um se chamava Eliezer e o outro Guershom e o Moshe virou pastor do rebanho de seu sogro.

Certo dia, enquanto Moshê estava passeando com as ovelinhas, ele viu uma coisa muito maluca que chamou a sua atenção:
Era um arbusto, um tipo de uma árvore pequenininha pegando fogo... Sem se queimar!
O Moshe ficou muuuito curioso e foi chegando cada vez mais perto pra observar aquela plantinha mágica, quando de repente ele ouviu uma voz especial e diferente saindo de dentro dela:
-Moshê – Disse a voz misteriosa- Eu sou D’us, o Criador do Universo.
Moises ficou paralisado. No começo ele devia ter achado que estava ficando maluco, mas logo ele percebeu que não se tratava de maluquice e sim de uma revelação.
D’us, aquele que criou o mundo, que é invisível e que está em todos os lugares, que sabe de tudo o que acontece e que gosta muito de todas as pessoas, estava querendo falar com o Moshê:
-Moshê. Eu sou D’us, o Criador do universo e vim te pedir para me ajudar a tirar o povo judeu da escravidão do Egito. Volte para lá e fale para o Faraó libertar o povo, e diga a ele que se não deixar os judeus irem embora a situação dele vai se complicar.
-Como assim, vai complicar?
-O Faraó e seus soldados estão fazendo muitas maldades contra os judeus. Se eles continuarem a fazer isso, dez coisas bem desagradáveis vão acontecer com eles, serão as dez pragas. Você sabe Moshê, assim é a vida: Quem faz o mal acaba recebendo coisas más em troca, não é?
-Tudo bem, D’us, eu entendi, mas será que não da para o Senhor escolher outra pessoa? É que eu não sou muito bom de falar com as pessoas, sabe? Minha língua é meio pesada e... e  todos vão rir da minha, da minha... é... cara!
-Moises! Moises! Não se preocupe. Tenha mais confiança em mim e em você mesmo! Afinal... Quem é que fez a língua e a boca do ser humano? Hã? Não fui eu? Então não se preocupe, por que eu vou te ajudar.
-Ah D’us... Escolhe outra pessoa, vai.
-Ta bom, Ta bom... Eu vou mandar o teu irmão Aharon ir te ajudar, quando você ficar muito inseguro ele vai falar por você, ta bom?
-Sim meu D’us, tá combinado, mas e se ninguém acreditar em mim? Sabe como é que é: Podem dizer que eu estou inventando tudo, podem duvidar que foi o Senhor que me mandou e...
-Não se preocupe Moshê! Eu vou te dar alguns poderes que quando você mostrar eles para o pessoal, todo mundo vai acreditar que sou Eu que estou te ajudando.
Naquele momento D’us deu três poderes muito legais para o Moshe, mas o mais interessante deles era conseguir transformar o seu cajado, a bengala do pastor de ovelhas, em serpente. No começo o Moises ficou meio assustado, mas com o passar do tempo ele acabou se acostumando.
Em poucos dias o Moises chegou ao Egito e foi logo conversar com o povo judeu:
-Mamãe! Olha lá aquele moço que ajudava a gente! Ele voltou e está fazendo mágicas. Vamos lá ver?
-Filinha, é o Moises, ele não está fazendo mágicas, ele está falando da nossa libertação, ouça:
-E então meu povo! D’us disse para mim que em poucos dias vocês estarão livres da escravidão e vão poder voltar para o seu país que é Israel!
-Que legal! Então eu vou poder brincar de boneca com as outras meninas?
-E eu de carrinho?
-Sim meus filinhos. Vocês vão poder viver uma vida normal, igual todo mundo merece viver.
-Que legaaaal!
-Viva! Viva!

Depois de algumas horas o Moshe foi falar com o Faraó:
-Faraó, você se lembra de mim?
-É claro que eu me lembro seu paspalho! Ao invés de aproveitar da vida de luxo que tinha você preferia ficar ajudando estes escravos fedorentos.
-Eles não são escravos fedorentos e sim seres humanos que merecem ser bem tratados e eu vim aqui para te dar um recadinho.
-Pode falar o seu recadinho Mosheee. Você virou pombo correio agora?
-Não senhor. O recado que eu vim trazer é que chegou a hora de você libertar os escravos.
-O que? E quem mandou este recado imbecil?
-D’us!
-D’us, mas qual deles? Existem muitos deuses. Existe o deus do rio, o deus do céu, o deus da água. Eu mesmo sou um deus, você se esqueceu?
-Faraó, pare de mentir! Você pode enganar a todos, mas a mim você não engana e D’us de verdade só existe um!
-O que?
-Sim senhor e ele mandou eu te avisar que por causa das coisas horrorosas que você tem feito contra os judeus, dez coisas ruins, ou seja, dez pragas vão acontecer contra você e contra os seus soldados e só vai ter um jeito de Ele proteger vocês.
-E qual é o jeito, hã? Fala! Fala!
-Você deixar o povo judeu ir embora para Israel.
-AHAHAHAHAHA ! Nunca! Nunca farei isto e avise para o seu deuzinho que eu não tenho medo dele. Ahahahahaha!
-Que pena Faraó. D’us está te dando uma chance, ele não quer que aconteçam as pragas. Ele quer que você liberte o povo judeu e que fique tudo bem.

O Faraó não deu bola para o que o Moshe falou e com isso vieram as dez pragas e ele e seus soldados ficaram sem nenhuma proteção.
Na primeira praga toda a água que eles usavam virou sangue.
Imgine só o Faraó e os seus soldados malvados ligando o chuveiro ou abrindo a torneira para beber uma água fresquinha:
-Ah... que delicia, uma aguinha geladinha, fresquinha e vermelinha... O que?! Vermelinha? Sangueeeeee! Que noooojo!
Ou então na segunda praga, quando um monte de sapos invadiram o castelo do Faraó e as casas dos soldados malvados:
-Socooorro! Tem sapos por todos os laaaaados!

E era sempre a mesma coisa: Cada vez que acontecia uma praga o Faraó chamava o Moshê e dizia para ele:
-Moshê. Socorro! Tire esta praga horrorosa daqui! Eu prometo que se a praga acabar eu deixo o seu povo ir embora daqui! Vamos, ande logo com isso!
E então, Moshê rezava para D’us, a praga ia embora e o Faraó dizia:
-Soldaaaados! Não deixem os judeus irem embora! Coloquem esses preguiçosos para trabalhar! Trabaaaaalhem!!!

Os judeus já não aguentavam mais tanto vai e vem e os filhos começaram a perguntar para os pais:
-Papai, a gente vai ou não vai ser libertado?
-Vamos sim meu filho. Vamos acreditar em D’us que no fim vai dar tudo certo!
-Eu quero tanto ter uma vida de criança normal... Poder estudar, brincar...

-Depois de quase meio ano de pragas, o Moshê chamou o povo judeu e disse:
-Pessoal, prestem atenção, por favor: Hoje vai ser o nosso último dia aqui no Egito. Cada um vá para sua casa e prepare as suas malas, mas antes não se esqueçam de que a gente tem que fazer um jantar para comemorarmos este acontecimento tão maravilhoso. Para este jantar cada família tem que ter carne assada de cordeiro, que é uma carne bem gostosa. O sangue desta carne vai ter que ser passado no batente das portas de entrada de cada casa.
-Mas para que passar este sangue na porta titio Moshê? Pra ficar vermelha?
-Boa pergunta fofinha! Este sangue vai servir como um sinal para que a última e mais forte praga não entre nas nossas casas.
-Ah... Então tá bom!

Quando chegou a noite, todos começaram a jantar e a imaginar como seria a vida deles como pessoas livres e felizes:
-Mamãe, eu vou poder ter amiguinhos quando a gente parar de ser escravo?
-Claro que vai filinho!
-Papai, os filhos dos outros escravos também vão poder brincar com a gente?
-Mas é claro que sim, meu filho! Quando todos forem livres, vai ter muita brincadeira, estudo e felicidade!
-Que liiindo!!!
-Mas isso vai acontecer de verdade papai?
-Claro que vai e...
-Rápido rápido! Vamos embora! – Gritou o Moshê!
-Mas por que? Por que tanta pressa?
-É por que o filho malvado do Faraó, aquele que já era bem adulto, morreu e ele ficou com raiva da gente e ta mandando a gente embora. Então... Vamos aproveitar!
Enquanto o Moshe apressava o pessoal, uma vovozinhas que estavam querendo fazer pão reclamaram:
-Mas Moshe, nós acabamos de fazer massa de farinha com água para fazermos pão, mas para que a massa fermente e vire pão, a gente tem que deixar ela esperando pelo menos mais dezoito minutos, se não a massa não vai inchar e vai virar...
-Rápido, coloquem a massa no forno agora! Não podemos esperar nem mais um segundo!
As velinhas obedeceram o Moshê e quando elas tiraram a massa não fermentada de dentro forno o que foi que saiu?
Matzá!!!
Depois disso, os judeus pegaram suas malas e foram embora, para nunca mais voltarem:
-Tchau Egito! Tchau Faraó bobão!
-Tchau seus malvados! Tchau soldado cabeça de minhoca frita!
-Agora a gente vai ser livre e vai poder brincar de carrinho!
-E de boneca também!
Depois de meia hora de caminhada, os judeus chegaram na frente do mar e não puderam continuar andando.
-Moshê! E agora? O que a gente vai fazer?
-Como vamos embora, hein? Você contratou alguns navios?
Justamente naquele momento, quando o povo estava confuso sobre como continuar a caminhada eles ouviram um barulho enorme de gritos e de cavalos relinchando e correndo:
-Pocotó pocotó! Eiaaa! Eiaaa!
Eram os soldados egípcios que estavam vindo atrás dos judeus, por que o Faraó tinha mudado de ideia e não queria mais deixar eles irem embora.
-O que vamos fazer agora titio Moshê?
-Vamos... Vamos... Vamos...
De repente uma coisa muuuito legal e diferente aconteceu. Um vento fortíssimo começou a soprar e quando o Moshê levantou o cajado dele em direção ao mar, o mar se abriu no meio, formando um caminho seco para as pessoas passarem andando.
-Mamãe! Papai! O mar se abriu no meio! Vamos embora do Egito!!!
-Viva viva viva!!!!!!!!!
O povo ficou muito emocionado, mas em pouco tempo a emoção deles se transformou em medo, por que na mesma hora que saíram de dentro do mar, eles viram os soldados egípcios, com suas espadas e flechas entrando do outro lado:
-Socooorro! Os soldados entraram no mar! Eles vão vir atrás da gente! Socoooorro!
Vozes, gritos e choros foram ouvidos. Eram os judeus assustados imaginando que logo, logo, eles iriam ser capturados de novo pelos egípcios, mas de repente eles ouviram um barulho gigante: Era o mar se fechando de novo bem em cima dos soldados e do faraó afogando eles para sempre.
-Viva! Viva!
-Agora sim estamos salvos!!!
-Nunca mais vamos ser escravos!!!
-A gente vai poder brincar de bonecaaa!
-E de carrinhooo!
-E a gente não vai mais ficar apanhandooo!!!
-Titio Moshê, pra onde a gente vai agora?
-Ótima pergunta garotinho! Agora a gente está indo para Israel, mas antes a gente vai dar uma passadinha numa montanha muuuito importante, onde eu conversei com D’us pela primeira vez, o Monte Sinai e lá a gente vai receber um presente maravilhoso Dele: a Torah!
-Que legaaaal! Mas Moshê, eu posso te perguntar uma coisinha?
-É claro que pode!
-A gente vai fazer uma festa pra lembrar disso que aconteceu hoje?
-É claro que vamos! A partir de hoje, toda a vez que chegar esta data, a gente vai fazer uma festança, com muita comida, bebida, amigos e parentes. O nome desta festa vai ser Pessach.
-Pessach? Mas por que Pessach?
-Por que Pessach quer dizer saltar por cima e isso foi o que a última praga fez: Ela saltou por cima das nossas casas, atingindo somente os malvados.
-Que legaaal! Agora vamos titio Moshê, por que eu estou com muita,muita, muita pressa! A gente tem que andar mais rápido!
-Mais rápido? Mas rápido por que? Para chegar logo a Israel? Para receber logo a Torah?
-Nããão titio Moshê! Eu quero andar rápido para alcançar logo a minha mamãe, por que ela está com a minha sacolinha de brinquedos e eu quero brincar com a minha boneca.
-E eu, com o meu carrinho!

Pessach Sameach para todos!!!
Vivam as crianças!More Ventura!

QUARTA-FEIRA, 4 DE ABRIL DE 2012

Judeuzinho cara de pau! kkk!

  • Os seguintes comentários foram tecidos por pessoas que assistiram a este vídeo que postei no youtube.
    Para mim o andamento e a conclusão desta discussão é uma aula de atuação baseada no diálogo paciente e na persistência em manter o alto nível.
    Assistam, leiam e comentem.
    E se você é daqueles que pensam que:
    "Quem é contra sempre será contra!"
    Repense!




    Sandro para More Ventura 
    KKK! Judeuzinho cara de pau!

    Paulo em resposta a Sandro
    Caro Sandro. Conheco o professor, que voce se refere como " Judeuzinho cara de pau" a algum tempo, e se tem alguma coisa que ele tem é a cara de pau que voce falou.
    Tem cara de pau de chegar todos os dias e enfrentar um bando de babacas, que FALAM MUITO e nao fazem nada por um mundo melhor. O que voce entende sobre a Africa? o que voce faz pela paz mundial e rompimento de preconceitos ? Aposto que nada.

    More Ventura para Sandro:
    Sr Sandro, Não compreendi o por que de ofender me.
    Em primeiro lugar não me conhece e está sendo preconceituoso. Se tivesse um pouco de valor, que é o que parece questionar em minha pessoa, poderia usá-lo para averiguar minha honestidade. Não sei o que você faz da vida. Eu sou professor e atuo no diálogo inter religioso, cultura de paz e projetos em comunidades carentes, com líderes locais. Sou judeu com muito orgulho e Brasileiro orgulhoso e atuante. E você?
    Posso até compreender o preconceito quando não se tem a oportunidade de conversar ou interagir com as pessoas ou com o grupo o qual se discrimina, porem não é este o caso sr Sandro. Aqui temos a possibilidade de trocar ideias, porem obviamente num nível elevado. Espero que aproveite a oportunidade, eu mesmo rompi muitos dos preconceitos com os quais fui educado.


    Sandro para More Ventura:
    Não vou perder tempo com voce, acho que é demagogo, judeu falando de dinheiro e valores espirituais não combina muito, só isso. boa noite e fica na sua demagogia idiota, quanto a assistencialismo não ajuda o mundo voce sabe disso, precisamos de ter mais investimento na educação desse povo, pede para as corporações de judeus espalhadas pelo mundo para ajudar os africanos por exemplo.

    Caco a Sandro:
    Que comentario infeliz "judeu falando de dinheiro e valores espirituais nao combina", e "demagogia" judeu falar de valores espirituais. Sr Sandro, eh obvio q o sr tem a ideia pre concebida (preconceito) de que os judeus sao malvados que mandam no mundo. Pergunto ao sr. De onde acha que vem os valores espirituais da sociedade ocidental? Aconselho q estude. Estude tb qual o tamanho da filantropia oriunda de judeus e instituicoes judaicas q beneficia tanto judeus como nao judeus pelo mundo



    More Ventura para Sandro:
    Sua afirmação só comprova seu preconceito!
    1-Não sou demagogo, pois vivo estes valores e sou conhecido dentro e fora da comunidade judaica por isso.
    2-Concordo que assistencialismo não ajuda o mundo, por isso não o pratico.
    3-Não falei de assistencialismo, falei do valor desproporcional que se da ao dinheiro nesta sociedade, independente de religião ou classe social. Todos querem marcas e aparelhos de última geração.
    5-Não represento as corporações que você citou, pois nós judeus somos indivíduos e não parte de corporações.
    6-Existem associações de judeus que ajudam através de seus projetos populações africanas. É só pesquisar antes de falar.
    7-Aqui no Brasil também existem muitíssimos projetos de EDUCAÇÃO patrocinado por instituições judaicas para a população em geral. De novo: "É só vc pesquisar".
    8-Você está tomando todos os judeus, por uma pequena parcela q constitui sua elite financeira.

    Julio a More Ventura.
    Então cara, eu acho mancada prejulgar uma pessoa sem conhecer, e vc aparenta ser um cara do bem. Mas acho que as criticas ai embaixo se devem a um JUDEU dizer sobre o valor excessivo dado ao dinheiro rsrs.. chega a ser ironico. Vc pode não representar, mas tambem não pode negar que o mundo é controlado por corporações de judeus, Bancos de judeus , (Rothschild), midia de judeus, etc. Talvez seja a associação Judeu x Exploração . Faça um video sobre isso, que tal?

    Caco a Julio:
    Julio, ha clara incoerencia em suas palavras. Acha errado prejulgar, mas imediatamente, na sequencia, prejulga a todos os judeus dizendo q controlamos o mundo e exploramos as pessoas. Dou a vc o mesmo conselho q dei ao Sandro , q teve a coragem de se desculpar. Estude, estude e vera, p. Ex q os maiores bancos brasileiros nao sao de judeus, q o presidente dos eua tem ascendencia arabe, q a grande maioria das resoluções da onu nao atende aos interesses de um estado judaico, q ha judeus em péssima situação financeira.

    More Ventura a Julio:
    Caro hermano Julio! Em primeiro lugar lhe cumprimento pela disposição em dialogar!
    Em relação aos Rotchild... N sei se andam tão bem das pernas, ouvi dizer q um deles aqui em SP andou leiloando objetos de casa p pagar dívidas. Quanto ao domínio judaico do mundo, confesso lhe que se existe, n faço parte dele, pois to com dividas p caramba... nem fechar o mês to conseguindo! Por outro lado amigo, certamente existem judeus muito ricos, mas tbm tem muitíssimos carentes. Enfim.... + um estereótipo...

    Julio para Caco:
    Não cara, blz. Eu não conheco vcs pessoalmente, não sei como são, e é leviano de minha parte julgar alguem que sequer vi! O que posso ter feito é generalizado uma cultura, um povo, que, sabemos por "estereotipo' ser um povo explorador. Foi nesse sentido minha critica. mas suas colocações vão desfazendo um pré-conceito que temos. Vamos ae! conversando e debatendo para desfazermos mitos

    Julio a More Ventura:
    Explicação plenamente aceita! de fato nos apegamos a estereotipos sim! E acredito no seu relato que vive modestamente. Enfim... procuro não ser preconceituoso. mas as veze somos, mas ainda bem que temos a humildade de rever nossos conceitos. é bom a visão de um judeu como vc, que desfaz nossos prejulgamentos.
    Solicito desculpas a comunidade judaica e ao professor por meus comentários, tem dia que a gente não está num dia bom e acaba exagerando e até ofendendo, mas retirei os comentários e espero que tudo fique resolvido, abraço fraternal a todos.

    Caco a Sandro:
    Sandro, o cumprimento pela capacidade de reflexão e pela humildade em pedir desculpas







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© Copyright 2002 ARTISTS FOR ISRAEL INTERNATIONAL. All rights reserved. abaddon (destruction) abirei lev (stubborn of heart) ach ahuv (a beloved brother [in Moshiach]) ach'av mashtin b'kir (him that urinates against the wall, i.e. all males) Ach'av (Ahab, King Ahab of Israel) ach (brother) achad asar (Eleven, the Eleven) achai (my brethren) acharei (after) acharim (end-times things) acharit hashanim (future years) acharit hayamim (last days, [Messianic] latter days) acharit shanah (end of the year) acharit yam (the extreme end of the sea) acharit (future, end, last, final outcome, latter end, i.e., future destruction) acharon (afterward, in the future, last) acharonim (last ones) achavah (brotherhood) achayot, akhayot (sisters) Achazyahu (Ahaziah of Judah) achdus (union, unity) achdut of yichudim (unity/ harmony of unifications) achdut (unity) achei Yosef asarah (Yosef's ten brothers) achei Yosef(the brothers of Yosef) acheicha (thy brethren) acheinu (our

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PÁGINA PRINCIPAL                         TOC  para trabalhos em Desenvolvimento Hebrew Gematria por Bill Heidrick Copyright © por Bill Heidrick Instruções:  Para ir para entradas em um valor particular, selecione o link sobre esse valor. Blanks onde os números seriam indicam há entradas ainda para esse número. Um fundo escuro indica que as entradas são apenas referals para palavras e frases usando valores finais em letras. Intro 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162

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Muitos Brasileiros são Descendentes de Judeus Você sabia que muitos Brasileiros são Descendentes de Judeus?   Por Marcelo M. Guimarães    Um povo para ser destacado dentre as nações precisa conhecer sua identidade, buscando profundamente suas raízes. Os povos formadores do tronco racial do Brasil são perfeitamente conhecidos, como: o índio, o negro e o branco, destacando o elemento português, nosso colonizador. Mas, quem foram estes brancos portugueses? Pôr que eles vieram colonizar o Brasil ? Viriam eles atraídos só pelas riquezas e Maravilhas da terra Pau-Brasil ? A grande verdade é que muitos historiadores do Brasil colonial ocultaram uma casta étnica que havia em Portugal denominada por cristãos-novos, ou seja, os Judeus ! Pôr que ?   (responder esta pergunta poderia ser objeto de um outro artigo).  Em 1499, já quase não havia mais judeus em Portugal, pois estes agora tinham uma outra denominação: eram os cristãos-novos. Eles eram proibidos de deixar o país, a fim