por Francisco Avraham ben-Avraham Corrêa Neto (Petrópolis-RJ) ©1989 Na Antiguidade os judeus não usavam sobrenomes propriamente ditos. A pessoa era designada como Fulano filho de Beltrano: Itzhak ben-Avraham (Isaque filho de Abraão), Iaacov ben-Itzhak (Jacó filho de Isaque), Iosua ben-Nun*¹ (Josué filho de Nun), Selomó ben- David (Salomão filho de Davi) ... Os 'nomes de famílias' mencionados na Bíblia em Nm 1:20-50, referem-se antes aos nomes dos antepassados comuns a cada grupo genealógico (os descendentes de ...). Seguindo a regra, se necessário um indivíduo seria identificado, além do pai, também pelo nome do avô: Iaacov ben Itzhak ben-Avraham ben-Terah ben-Nahor. Só em casos muito restritos se adicionaria ao nome uma alcunha: Imanuel ben-Iossef ou Iehosua Ha-Nozri (Emanuel filho de José ou Jesus, o Nazareno), ou então o seu clã: Iossef ben-Matatiahu Ha-Cohen (José filho de Matatias o sacerdote - este é o famoso historiador Flávio Josefb). Quando o Aramaico substituiu o Hebraico como língua falada, em vez de ben usou-se bar, cujo significado é o mesmo. E é assim que vamos encontrar grafados muitos nomes judaicos na Idade Média, quer no Oriente Islâmico ou no Ocidente Cristão. Na Península Ibérica os judeus começaram a adotar nome espanhóis a partir do século XIV, aproximadamente. Antes, ainda no período chamado 'Época de Ouro do Judaísmo Espanho' (séc. X a XII) sob o domínio árabe, os judeus ainda não usavam nomes espanhóis, mas o ben, ou nomes árabes como Ibn, Al: Mosé ben-Maimon (o Maimônides), Samuel Ibn-Negrela, Ichudá ben-Xaul, Selomó Ibn-Gabirol, Abraham Ibn-Ezra, Iaacov Alfassi (porque era da cidade marroquina de Fez), Iehufá Ha-Levi, etc. O famoso Benjamim de Tudela foi assim chamado porque era da cidade de Tudela, em Navarra. A expulsão progressiva dos árabes, a pressão do ambiente cristão e os batismos forçados, levaram os judeus ibéricos (sefaraditas), pouco a pouco, a adotar sobrenomes espanhóis ou portugueses tirados do lugar de residência (de León, de Aragón, de Ávila, do Porto*², ...), de alguma profissão (del Médigo, Mercande, del Mercado, ...), por imitação aos costumes locais ou ainda tomados de eventuais padrinhos. Expulsos da Espanha (1492) e de Portugal (1497), os judeus sefaraditas vão levar estes sobrenomes ibéricos para o norte da África, Bordéus, Amsterdã, Londres, Hamburgo, Ferrara, Iugoslávia, Bulgária, Turquia, etc., onde são identificados como 'nomes judaicos' por serem diferentes dos nomes locais, sobrenomes que só os judeus sefaraditas usavam. Ainda hoje, um alemão, austríaco, búlgaro, grego, turco, marroquino, ..., usando um sobrenome português ou espanhol, só pode ser judeu. Na Europa Central e Oriental, os judeus asquenazitas permaneceram com sobrenomes usando o ben ou o bar até bem mais recentemente. Os nomes de residência são ainda esporádicos e só aparecem como alcunhas. No século XVIII, os 'déspotas esclarecidos' da Áustria, Rússia, Prússia e outros estados alemães, cada um por sua vez, impuseram aos judeus o registro de sobrenomes para que fossem identificados para efeito do pagamento de impostos. Só assim os judeus asquenazitas das áreas de língua alemã tomam sobrenomes em alemão, e os das área eslavas adotam sobrenomes em polonês, russo, etc. No século XIX, o nacionalismo húngaro leva muitos judeus dali à adoção de sobrenomes magiares. Que sobrenomes foram adotados? Lugares de origem (Berliner, Wiener, Warshavsky, Polakiewsky, ...), profissões ou atividades (Treiger, Miler, Milmann, Fishmann, Weismann, ...), uma alcunha qualquer imposta pelo registrante anti-semita, que eram normalmente nomes não usados pelas populações cristãs locais, ou nomes ridículos - carimbos. Nomes sonoros ou comuns custavam muito dinheiro. Algumas vezes o Ben-Sicrano era germanizado como o conhecido caso de Moishe ben-Mendel, que na Universidade de Berlim alterou o seu nome para Moses Mendelsohn. Nestes casos é preciso conhecer bem o comum dos nomes alemães, poloneses, russos, por exemplo, para identificar os nomes 'estranhos' ou ridículos que só os judeus usavam. Na Itália, os judeus italquitas em geral adotaram nomes de cidades; na Grécia os judeus helênicos usam nomes gregos; nos países árabes os judeus orientais usam nomes árabes; na Índia, nomes indianos; na China, nomes chineses; e assim por diante, de acordo com a língua e os costumes de cada país. E os judeus portugueses? Quando consultamos as listas de nomes de judeus portugueses nos processos da Inquisição, ou dos judeus portugueses de Bordéus, Amsterdã, Londres, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e alhures*³, notamos que não diferem em nada dos nomes portugueses comuns, mas os nomes de plantas e animais são quase inexistentes. E os nomes 'complicados', nomes 'estrangeiros'? Qualquer descendente de imigrantes de países não-latinos tem sobrenome estranho, complicado para a pronúncia do brasileiro comum. E quanto mais eslavo e mais cheio de consoantes, mais será 'impronunciável', mas isto raramente significa que sejam nomes judaicos. E no caso dos sobrenomes dos judeus ibéricos (sefaraditas), que praticamente se confundem com o nomes ditos brasileiros (Salgado, Rodrigues, Calderón, Pinto, ...), estes não chegam a chamar a atenção. Fica mais fácil distinguir o judeu se ele usar prenomes bíblicos como: Samuel, Salomão, Abraão, David, Jacó, Sara, Ester, Rebeca, ... Os judeus usam nome hebraicos? Houve uma fase na moderna colonização de Israel, em que os judeus que retornavam à terra ancestral, por zelo sionista (nacionalismo), costumavam trocar seus sobrenomes de exílio (nomes 'estrangeiros') por nomes hebraicos. Assim: Grin (verde) virou Gurion (filhote de leão), Meier virou Meir (da luz) e outros foram traduzidos ou simplesmente trocados. Mas isto nunca foi regra, e menos ainda atualmente. É mais fácil encontramos filhos de libaneses, mas que não são judeus, com os sobrenomes Abraão, David, Salomão, ... Também ocorrem casos em que uma coincidência fonética permita tomar por hebraico um nome que não é hebraico. Praticamente só os que usam os sobrenomes: Levi (levita) e Cohen (sacerdote), é que os tem em hebraico. Concluímos que os judeus usam sobrenomes de acordo com a língua do país onde seus antepassados viveram: o século XVIII para os asquenazitas, os séculos XIII a XV para o sefaraditas e a Idade Média para os italquitas, helênicos, orientais e outros. Reconhece-se um 'sobrenome judeu' quando já se conhece a família, ou se sabe que só os judeus usam aquele apelido. Diferenciar os sobrenomes judaicos dos seus semelhantes em alemão, polonês, russo, espanhol, português, árabe, etc., é uma arte, mas muitas vezes é impossível determinar com certeza sem um estudo mais aprofundado. *¹ - S com som de Ch *² - O sobrenome de Porto ou de Oporto, levado para a Europa Oriental, transformou-se em Rapoport. *³ - Veja dois capítulos sobre este assunto no meu livro: 'Os Judeus: Povo ou Religião?', Rio de Janeiro, 1987. Artigo publicado originalmente no nº18 do 'Origens' - Boletim Informativo do INGERS - dezembro de 1989. ............................... Sobrenomes Sefarditas1 – INTRODUÇÃO 2 – CONTEXTO HISTÓRICO Ao longo da História o Judaísmo sofreu inúmeras perseguições por parte de seus opositores, dos tais destacam-se os Romanos, Católicos e Nazistas. Nestas condições, muitos Judeus perderam suas identidades culturais, e assim, várias gerações surgiram sem o contato explicito com as Tradições do Judaísmo, seja ele Ortodoxo ou Messiânico. Perseguidos e desamparados, os Judeus espanhóis tiveram que se refugiar em Portugal. Estando lá, foram feitos escravos, embora conquistassem a liberdade em 1495, beneficiados com a Lei promulgada por D. Manoel ao subir ao trono. Mas em 1496, assinou um acordo que expulsaria todos os Judeus Sefarditas (ou Marranos) que não se sujeitassem ao batismo Católico. Sendo que no ano seguinte, as crianças Judias de até 14 anos foram obrigadas a se batizarem e em seguida adotadas por famílias Católicas. Com a descoberta das terras brasileiras em 1500, pela a esquadra de Cabral, a sorte de muitos Judeus mudaria. Pois em 1503, o Judeu Fernando de Noronha com uma considerável lista de Judeus, apresenta o projeto de Colonização a D. Manoel. Porém, o Povo Judeu ainda passaria por mais um triste episódio, quando em 1506, milhares de Judeus foram mortos e queimados pelo Progon da capital portuguesa. Além de tais Judeus (Cristãos Novos) terem presenciado o contraditório D. Manoel estabelecer a lei que dava os liberdade e os mesmos direitos dos Católicos, em 01 de março de 1507. O mesmo D. Manoel que em 1515 solicita ao papa um sistema de Inquisição semelho semelnatede Inquisiçita ao papaqueimados triste ep por famSefarditas (ou Marranos)ante ao espanhol. E desse modo, a solução para estes Judeus Marranos, foram a de aderirem ao movimento de Colonização do Brasil, quando em 1516, D. Manoel distribui ferramentas gratuitamente a quem quisesse tentar a vida na Colônia. Em 1524, D. João III confirma a Lei de D. Manoel (de 1507), que consolida a lei de direitos iguais aos convertidos à força. No ano de 1531, Martin Afonso de Souza (aluno do Judeu Pedro Nunes), recebe de D. João III a autorização de colonizar o Brasil sistematicamente. Em que 1533, o mesmo funda o primeiro engenho no Brasil. Durante um bom tempo, os Judeus passaram por inúmeras revira-voltas quanto a benefícios, confiscos e até mesmo mortes. Porém, os mesmos gozaram de plena liberdade religiosa durante o domínio holandês de 1637 a 1644 (na gestão de Maurício de Nassau), quando fundaram a primeira sinagoga no Brasil, a Zur Israel. Mas, com a retomada portuguesa em 1654, os Judeus foram de fato expulsos e alguns migraram para outros países. No período de 1770 a 1824, os Judeus passam por mais uma fase de aceitação; sendo que em 25 de maio de 1773, é estabelecida a abolição dos termos Cristãos Novos (Judeus) e Cristãos Velhos (Católicos), passando todos a terem os mesmos benefícios e sem distinções. A partir de 1824, o movimento tais Judeus (Sefarditas ou Marranos), passa por um período de “assimilação profunda”, isto é, inicia-se uma fase de parcial esquecimento de suas Tradições, devido a séculos de repressão e pelo contato direto e extensivo com uma cultura etnocêntrica, que mesmo os aceitando perante as leis, tratavam-os com desprezo e repressão. A solução mesmo, partiu do pressuposto do esquecimento e sectarismo, o que permitiu com que várias gerações crescessem sem ter uma real noção de suas legitimas raízes. Desse modo, estima-se que no Brasil, vivam cerca de um décimo (1/10) ou até mesmo 35 milhões de Judeus Sefarditas, entre eles os Judeus Asquenazitas (provinientes da Europa Central e Oriental). Assim, segue-se abaixo uma lista com os principais sobrenomes Sefarditas habitantes da Peninsula Ibérica, e no decorrer do continente Americano, a exemplo do Brasil: 2.1 – Sobrenomes Judaico-Sefarditas oriundos das regiões portuguesas de Alentejo, Beira-Baixa e Trás-os-Montes: Amorim; Azevedo; Álvares; Avelar; Almeida; Barros; Basto; Belmonte; Bravo; Cáceres; Caetano; Campos; Carneiro; Carvalho; Crespo; Cruz; Dias; Duarte; Elias; Estrela; Ferreira; Franco; Gaiola; Gonçalves; Guerreiro; Henriques; Josué; Leão; Lemos; Lobo; Lombroso; Lopes; Lousada; Macias; Machado; Martins; Mascarenhas; Mattos; Meira; Mello e Canto; Mendes da Costa; Miranda; Montesino; Morão; Moreno; Morões; Mota; Moucada; Negro; Nunes; Oliveira; Ozório; Paiva; Pardo; Pilão; Pina; Pinto; Pessoa; Preto; Pizzarro; Ribeiro; Robles; Rodrigues; Rosa; Salvador; Souza; Torres; Vaz; Viana e Vargas. 2.2 – Sobrenomes de famílias Judaico-Sefarditas na Diáspora para Holanda, Reino Unido e Américas: Abrantes; Aguilar; Andrade; Brandão; Brito; Bueno; Cardoso; Carvalho; Castro; Costa; Coutinho; Dourado; Fonseca; Furtado; Gomes; Gouveia; Granjo; Henriques; Lara; Marques; Melo e Prado; Mesquita; Mendes; Neto; Nunes; Pereira; Pinheiro; Rodrigues; Rosa; Sarmento; Silva; Soares; Teixeira e Teles. 2.3 – Sobrenomes judaico-Sefarditas na América Latina: Almeida; Avelar; Bravo; Carvajal; Crespo; Duarte; Ferreira; Franco; Gato; Gonçalves; Guerreiro; Léon; Leão; Lopes; Leiria; Lobo; Lousada; Machorro; Martins; Montesino; Moreno; Mota; Macias; Miranda; Oliveira; Osório; Pardo; Pina; Pinto; Pimentel; Pizzarro; Querido; Rei; Ribeiro; Robles; Salvador; Solva; Torres e Viana. 2.4 – Principais exemplos de Sobrenomes extraídos do Dicionário Sefarad: A – Abreu; Abrunhosa; Affonseca; Affonso; Aguiar; Ayres; Alam; Alberto; Albuquerque; Alfaro; Almeida; Alonso; Alvade; Alvarado; Alvarenga; Álvares/Alvarez; Alvelos; Alveres; Alves; Alvim; Alvorada; Alvres; Amado; Amaral; Andrada; Andrade; Anta; Antonio; Antunes; Araújo; Arrabaca; Arroyo; Arroja; Aspalhão; Assumção; Athayde; Ávila; Avis; Azeda; Azeitado; Azeredo; Azevedo; B – Bacelar; Balão; Balboa; Balieyro; Baltiero; Bandes; Baptista; Barata; Barbalha; Barboza/Barbosa; Bareda; Barrajas; Barreira; Baretta; Baretto; Barros; Bastos; Bautista; Beirão; Belinque; Belmonte; Bello; Bentes; Bernal; Bernardes; Bezzera; Bicudo; Bispo; Bivar; Boccoro; Boned; Bonsucesso; Borges; Borralho; Botelho; Bragança; Brandão; Bravo; Brites; Brito; Brum; Bueno; Bulhão; C – Cabaço; Cabral; Cabreira; Cáceres; Caetano; Calassa; Caldas; Caldeira; Caldeyrão; Callado; Camacho; Câmara; Camejo; Caminha; Campo; Campos; Candeas; Capote; Cárceres; Cardozo/Cardoso; Carlos; Carneiro; Carranca; Carnide; Carreira; Carrilho; Carrollo; Carvalho; Casado; Casqueiro; Casseres; Castenheda; Castanho; Castelo; Castelo Branco; Castelhano; Castilho; Castro; Cazado; Cazales; Ceya; Céspedes; Chacla; Chacon; Chaves; Chito; Cid; Cobilhos; Coche; Coelho; Collaco; Contreiras; Cordeiro; Corgenaga; Coronel; Correa; Cortez; Corujo; Costa; Coutinho; Couto; Covilha; Crasto; Cruz; Cunha; D – Damas; Daniel; Datto; Delgado; Devet; Diamante; Dias; Diniz; Dionísio; Dique; Doria; Dorta; Dourado; Drago; Duarte; Duraes; E – Eliate; Escobar; Espadilha; Espinhosa; Espinoza; Esteves; Évora; F – Faísca; Falcão; Faria; Farinha; Faro; Farto; Fatexa; Febos; Feijão; Feijó; Fernandes; Ferrão; Ferraz; Ferreira; Ferro; Fialho; Fidalgo; Figueira; Figueiredo; Figueiro; Figueiroa; Flores; Fogaca; Fonseca; Fontes; Forro; Fraga; Fragozo; Franca; Francês; Francisco; Franco; Freire; Freitas; Froes/Frois; Furtado; G – Gabriel; Gago; Galante; Galego; Galeno; Gallo; Galvão; Gama; Gamboa; Gancoso; Ganso; Garcia; Gasto; Gavilao; Gil; Godinho; Godins; Góes; Gomes; Gonçalves; Gouvêa; Gracia; Gradis; Gramacho; Guadalupe; Guedes; Gueybara; Gueiros; Guerra; Guerreiro; Gusmão; Guterres; H – Henriques; Homem; I – Idanha; Iscol; Isidro; J – Jordão; Jorge; Jubim; Julião; L – Lafaia; Lago; Laguna; Lamy; Lara; Lassa; Leal; Leão; Ledesma; Leitão; Leite; Lemos; Lima; Liz; Lobo; Lopes; Loução; Loureiro; Lourenço; Louzada; Lucena; Luiz; Luna; Luzarte; M –Macedo; Machado; Machuca; Madeira; Madureira; Magalhães; Maia; Maioral; Maj; Maldonado; Malheiro; Manem; Manganês; Manhanas; Manoel; Manzona; Marca; Marques; Martins; Mascarenhas; Mattos; Matoso; Medalha; Medeiros; Medina; Melão; Mello; Mendanha; Mendes; Mendonça; Menezes; Mesquita; Mezas; Milão; Miles; Miranda; Moeda; Mogadouro; Mogo; Molina; Monforte; Monguinho; Moniz; Monsanto; Montearroyo; Monteiro; Montes; Montezinhos; Moraes; Morales; Morão; Morato; Moreas; Moreira; Moreno; Motta; Moura; Mouzinho; Munhoz; N – Nabo; Nagera; Navarro; Negrão; Neves; Nicolao; Nobre; Nogueira; Noronha; Novaes; Nunes; O – Oliva; Olivares; Oliveira; Oróbio; P – Pacham/Pachão/Paixão; Pacheco; Paes; Paiva; Palancho; Palhano; Pantoja; Pardo; Paredes; Parra; Páscoa; Passos; Paz; Pedrozo; Pegado; Peinado; Penalvo; Penha; Penso; Penteado; Peralta; Perdigão; Pereira; Peres; Pessoa; Pestana; Picanço; Pilar; Pimentel; Pina; Pineda; Pinhão; Pinheiro; Pinto; Pires; Pisco; Pissarro; Piteyra; Pizarro; Pombeiro; Ponte; Porto; Pouzado; Prado; Preto; Proença; Q – Quadros; Quaresma; Queiroz; Quental; R – Rabelo; Rabocha; Raphael; Ramalho; Ramires; Ramos; Rangel; Raposo; Rasquete; Rebello; Rego; Reis; Rezende; Ribeiro; Rios; Robles; Rocha; Rodriguez; Roldão; Romão; Romeiro; Rosário; Rosa; Rosas; Rozado; Ruivo; Ruiz; S – Sá; Salvador; Samora; Sampaio; Samuda; Sanches; Sandoval; Santarém; Santiago; Santos; Saraiva; Sarilho; Saro; Sarzedas; Seixas; Sena; Semedo; Sequeira; Seralvo; Serpa; Serqueira; Serra; Serrano; Serrão; Serveira; Silva; Silveira; Simão; Simões; Soares; Siqueira; Sodenha; Sodré; Soeyro; Sueyro; Soeiro; Sola; Solis; Sondo; Soutto; Souza; T – Tagarro; Tareu; Tavares; Taveira; Teixeira; Telles; Thomas; Toloza; Torres; Torrones; Tota; Tourinho; Tovar; Trigillos; Trigueiros; Tridade; U – Uchoa; V – Valladolid; Vale; Valle; Valença; Valente; Vareda; Vargas; Vasconcellos; Vasques; Vaz; Veiga; Veyga; Velasco; Vélez; Vellez; Velho; Veloso; Vergueiro; Viana; Vicente; Viegas; Vieyra; Viera; Vigo; Vilhalva; Vilhegas; Vilhena; Villa; Villalao; Villa-Lobos; Villanova; Villar; Villa Real; Villella; Vilela; Vizeu; X – Xavier; Ximinez; Z – Zuriaga. Desse modo, vemos claramente que os Judeus fazem parte de uma enorme frente de formação da Península Ibérica, Norte da África e América. O que nos coloca em contato direto com um contexto cripto-judaico. 2.5 – Como confirmar a descendência judaica? Evidentemente que, nem sempre aqui no Brasil, ter o sobrenome judaico lhe dá a condição de Judeu descendente. Pois, havemos de concordar, que o país passou por inúmeros casos concernentes a erros de sobrenomes, no que diz respeito a grandes falhas nos cartórios responsáveis pelo registro de nomes e sobrenomes. Assim, a melhor opção para quem se identifica com um sobrenome Judeu, é observar os seguintes fatores: • Os casamentos entre familiares (pois era uma forma de manter os bens entre as famílias judias e os pontos de vista em comum); • Tradições de cunho ligado à cultura hebraica em relação ao Cristianismo (considerando que o Cristianismo para esses era seguido por aparências, pois ambos foram convertidos forçadamente à religião Cristã Católica); • E por último, o levantamento histórico-genealógico (para confirmar se houve ou não alterações nos sobrenomes ao longo das gerações). 3 – CONCLUSÃO Portanto, fica evidente a existência de uma grandiosa cripto-Comunidade Judaica na Península Ibérica (Portugal e Espanha), assim como nos países do continente americano (a exemplo do Brasil) e africano. E com isso, percebemos o quanto à segregação e o etnocentrismo promovem a destruição de princípios, gerando um “câncer” na liberdade individual e conjunta, como também, na tradição religiosa. O que aglutina ainda mais a odiosidade entre as Religiões e os Povos, que se distanciam ainda mais de possíveis e saudáveis diálogos baseados no bom senso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DESCENDENTES DE JUDEUS DA INQUISIÇÃO. CRUZ, Carla & RIBEIRO, Uirá. Metodologia cientifica: teoria e prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004. LAMECH144. Judeus Anussins |
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